Resenha: “Pentatonix” (2015) – Pentatonix

pentatonix album

Em 2015, o grupo Pentatonix roubou todos os holofotes e desbancou Demi Lovato em outubro quando seu mais novo álbum estreou em 1º. lugar na Billboard. Mas o que faz deles tão especiais? Formado pelos vocalistas Scott, Mitch, Kevin (K.O.), Avi e a doce Kirstin, o grupo a capella leva a definição bem a sério e criam melodias incríveis apenas com suas cinco vozes. De volta a 2011, o Pentanonix levou a melhor no programa “Sing-Off”, um reality musical que procura novos talentos a capella. Desde então, o YouTube tem sido uma ferramente e tanto para divulgar seus covers e atingir cada vez mais espaço no mundo da música.

Com novas versões de diferentes sucessos, os vocalistas decidiram arriscar algo novo e incomum para bandas do gênero: um álbum composto quase que totalmente por canções originais (com alguns covers na edição deluxe para não perder o costume). A maior parte da gravação foi feita em um estúdio dentro do ônibus da banda durante a “On My Way Home Tour”, surpreendendo o mundo com a qualidades das músicas originais – e que venha mais álbuns assim, por favor. O Pentatonix trouxe algo diferente a já saturada industria da música, trocando os conhecidos sintetizadores e batidas eletrônicas por sons inteiramente orgânicos, através de truques com a voz e o corpo.

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A abertura do álbum, “Na Na Na” é a melhor forma de começar essa grande experiência, trabalhando com a voz de Mitch em uma canção que sintetiza todo o espirito do grupo – divertida e cheia de vida. Logo em seguida, “Can’t Sleep Love”, primeiro single divulgado, traz uma melodia mais intima com uma dualidade entre ser ou não romântico de forma bastante envolvente e guiada por Scott.

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“Sing” é um dos pontos altos do álbum, em uma união perfeita das individualidades de todos os vocalistas – rolando até um flerte com o hip-hop feito por Kevin – com um resultado surpreendente e impossível de ouvir uma só vez. A apaixonante “Misbehaving'” tem um toque de suavidade graças a feminina voz de Kirstin que acompanha toda a doce melodia. “Ref” segue um estilo contrário e cria uma dançante canção digna de famosos DJs, de uma forma bastante Pentatonix – e acredite, sem qualquer elemento eletrônico.

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O beat box acompanha “First Thing First” em um ritmo bastante despojado e próximo ao R&B, criando um contraste entre a sensação da música e sua letra, que lembra as pessoas sobre o que realmente importa na vida. “Rose Gold” é mais melancólica e trabalha com a mesma base de fundo em quase toda a faixa, que vai crescendo com o acréscimo de outros sons. Jason Derulo dá seu toque pessoal no único cover até o momento. “If I Ever Fall In Love” foi lançado originalmente em 1992 pelo quarteto Shai. A nova versão faz jus ao original e impressiona pelos agudos.

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“Cracked” é mais um destaque de “Pentatonix” (e grita para ser single). Assim como a maior parte do álbum, a música é guiada pelo vocal de Scott, que impressiona com as notas altas. Mais uma vez, todos os membros juntos criam uma harmonia incomparável e contagiante. Kristin assume o controle e tem o vocal principal de “Water”, uma poderosa e triste balada que implora pelo amor de uma única pessoa. “Take Me Home” mantém o romantismo em uma perfeita canção a capella, bastante simples comparada as outras, porém muito profunda.

Já no fim do álbum (infelizmente), “New Year’s Day” captura a magia das festas de fim de ano de forma poderosa, com todas as esperanças e expectativas que acompanha as mudanças, deixando o passado para trás e recebendo o recém chegado ano de braços abertos – perfeita para começar 2016. Avi tem a honra de fechar o disco com a misteriosa “Light in the Hallway”, uma serena canção de ninar que traz consigo uma forte paz e tranquilidade. Para quem sentiu falta dos covers, a versão deluxe traz novas versões dos sucessos “Where Are Ü Now” (Justin Bieber), Cheerleader (OMI) e “Lean On” (Major Lazer), mas acredito que o Pentatonix se saia ainda melhor em canções originais, surpreendendo de forma muito positiva e agradando em cheio os fãs. Os números não mentem.
Agradecimento especial ao Alef Garcez por contribuir na resenha.

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Tracklist:

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01. Na Na Na
02. Can’t Sleep Love
03. Sing
04. Misbehavin’
05. Ref
06. First Things First
07. Rose Gold
08. If I Ever Fall In Love feat. Jason Derulo
09. Cracked
10. Water
11. Take Me Home
12. New Year’s Day
13. Light In The Hallway

Nota: 9

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