SKANK
A banda mineira subiu ao palco pontualmente e manteve o clima animadíssimo, como já era esperado. Velho conhecido do público brasileiro, o Skank apresentou uma setlist digna de um festival onde apenas se viram hits. O público soltou a voz em “Futebol”, e vendo tamanha empolgação ainda no começo do show, Samuel Rosa pediu para que não deixassem a energia cair. “Proibido Fumar”, “Saideira” e “Canção Noturna” vieram seguidas, deixando com “Ainda Gosto Dela” um dos maiores momentos da apresentação, em que a plateia cantou um bis em alto e bom som. Exaltando a conexão com o Rock in Rio, onde a banda toca pela terceira vez, o vocalista disse querer ouvir a plateia cantar mais alto do que na icônica apresentação do Queen, em 1985. Tomando como tema o cenário político atual do Brasil, Samuel disse: “Quero dizer que a gente não se parece com vocês, políticos. Vocês são piores que ladrões. Vocês matam gente!”, quando se iniciou quase que instantaneamente um grito de “Fora, Temer”, vindo da plateia. O show manteve o ritmo acelerado até o fim e Skank encerrou sua participação com o sucesso “Vamos Fugir”.
SHAWN MENDES
Se ainda restavam dúvidas de que esse era o show mais esperado da noite, assim que o cantor entrou no palco tudo se confirmou. Histeria é a palavra que define a primeira vez de Shawn Mendes no Brasil, tocando para o maior público de sua carreira. O canadense de 19 anos iniciou o show com seu mais recente single, “There’s Nothing Holding Me Back”, e o som da plateia estava quase sobrepondo sua voz. Tímido, Shawn não falou muito, mas não precisava: seus sorrisos e o ar de surpresa eram notórios, e no fim de todas as músicas o jovem fazia questão de agradecer. “Stitches”, canção que deu destaque ao cantor, foi entoada pela plateia de maneira admirável. “Bad Reputation”, “Ruin” e um pequeno trecho de “Castle On The Hill”, de Ed Sheeran, seguiram animando a apresentação. Com uma banda completa de apoio, Mendes mostrou a que veio e além da popularidade, impressionou também pelos poderosos vocais e habilidade no violão/guitarra. “Mercy” e “Treat You Better” deram fim à grande performance do cantor.
FERGIE
Nos primeiros segundos do show de Fergie já era notório que se tratava de uma mega produção, sendo exibido um pequeno videoclipe de “Hungry”, single em parceria com Rick Ross presente em seu próximo álbum, “Double Dutchess”. A cantora veio com uma extensa setlist, porém assim como Rihanna havia feito em 2015, cantou apenas trechos das canções. “M.I.L.F.”, “You Already Know” e “Just Like You Move” antecederam a maior surpresa da noite: no fim de “Glamorous”, Pabllo Vittar entrou no palco e dividiu os vocais com a cantora, causando frisson no público. Após agradecer pela oportunidade, Pabllo apresentou “Sua Cara”, animando a todos incluindo Fergie, que dançou ao som do hit. Dada a comoção pelo recente acontecimento, o público entoou um coro de “Fergie, eu te amo”, levando a cantora às lagrimas. Em seguida, foi a vez de Sergio Mendes e Gracinha Leporace se juntarem à ela para apresentar “Mais Que Nada”. Em diversos momentos, Fergie saiu do palco e videoclipes eram exibidos nos telões. Em sua maioria, as músicas presentes eram do Black Eyed Peas, que apareceram em forma de medley. “Big Girls Don’t Cry” foi a penúltima canção, com um tom intimista, a performance emocionou. Uma apresentação animada e bem produzida, mas que quase foi ofuscada por diversos problemas técnicos, deixando Fergie visivelmente insatisfeita, porém agradecida pelo amor recebido do público.
MAROON 5
O grande headliner do dia, que já havia se apresentado na noite anterior por conta do cancelamento de última hora feito por Lady Gaga por motivos de saúde, se deparou com um público mais receptivo e empolgado. A setlist permaneceu quase a mesma, contando apenas com duas alterações: a banda apresentou pela primeira vez ao vivo seu mais recente single “What Lovers Do” e trocou o cover de “The Girl From Ipanema” pela canção “Lost Stars”, apresentada no momento acústico do show, em que apenas James Valentine e Adam Levine permanecem no palco. O saldo foi positivo, mas a banda definitivamente apostou na segurança, o que não parece ter abalado os fãs.
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