Entrevista: Royal Blood revela amor pelo Brasil e fala sobre novo álbum

Royal Blood


O duo britânico Royal Blood está prestes a colocar no mundo o segundo álbum da carreira, intitulado de “How Did We Get So Dark?”. O disco tem lançamento marcado para o dia 16 de junho e algumas de suas músicas já podem ser ouvidas como “Lights Out“, “Where Are You Know?” e “Hook, Line & Sinker“.

A Nação da Música conversou exclusivamente com Ben Thatcher, que falou um pouco sobre o que os fãs podem esperar do lançamento e declarou todo o seu amor pelo Brasil.

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Entrevista feita por Maria Victoria Pera Mazza e perguntas feitas por Veronica Stodolnik

————————————————————————————————————— Leia a íntegra

Royal Blood é uma banda recente e tem uma ótima jornada até aqui – são apenas três anos desde o lançamento do seu primeiro álbum, mas já viajaram pelo mundo, participaram de grandes festivais, ganharam prêmios… Como foi tudo isso? Já deu tempo de processar?
Ben Thatcher: Esses têm sido três anos muito loucos… Muita turnê ao redor do mundo e foi divertido pra gente tocar em vários lugares, performar e tocar para os nossos fãs. E depois disso tudo, tivemos um ano para escrever e produzir o novo álbum e estamos animados de tocar as novas músicas e também as antigas para todo mundo.

Eu tenho uma pergunta curiosa – como é ser uma banda com dois integrantes? O sucesso de vocês prova que, obviamente, não tem nada faltando artisticamente, mas você sente isso também?
Ben: Sim! É divertido sermos apenas em dois porque só temos uma pessoa ali para trabalhar junto e é uma grande parceria.

Não é toda banda que pode dizer que Jimmy Page, Dave Grohl e Lars Ulrich são fãs do seu som. Como é saber que esses grandes artistas gostam da sua música?
Ben: Acho que a gente curte muito de tocar e de performar, então, se alguém gosta disso é ótimo, sendo famoso ou não.

Eu estava ouvindo o “How Did We Get So Dark?” essa manhã e eu gostei muito da vibe do álbum. Até as letras mais “tristes” são ótimas; é um disco que poderia ser tocado em uma festa e todo mundo dançaria e se divertiria. Quais foram as inspirações para ele?
Ben: Nós quisemos fazer músicas que não fugissem tanto do que o Royal Blood pareceu ser no primeiro álbum, mas nós queríamos progredir um pouco para que as pessoas não ouvissem o mesmo trabalho duas vezes. Então, algumas músicas refletem coisas pessoais que vivemos para que fizéssemos algo um pouco mais interessante.

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E em relação às letras, o que os inspiraram? Algumas músicas parecem um pouco melancólicas, um pouco tristes.
Ben: Acredito que as músicas se referem a experiências vividas com alguns pontos de vista diferentes. Com três anos de estrada, você já tem muita coisa acontecendo, muitas mudanças e é tudo sobre o que vivemos e também nossas relações.

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Você está animado para o novo lançamento? Se sentem, de alguma forma, pressionados a divulgar algo incrível para ser o sucessor de “Royal Blood” ou estavam prontos para seguir em frente e criar novas músicas?
Ben: Definitivamente estávamos prontos para seguir em frente e criar novas músicas. Nós estamos tocando as mesmas dez canções já faz algum tempo, então é bom poder surgir com algo novo e mostrar este trabalho para os fãs.

Royal Blood tocou no Rock in Rio em 2015, como foi essa experiência brasileira?
Ben: Eu amei tudo! Eu amo o Brasil, eu amo as mulheres, eu amo a praia, eu amo as músicas, a atmosfera, amei andar por aí e conhecer lugares, amei a comida. Eu queria poder voltar para o Brasil agora mesmo. Estou com um pouco de inveja de você!

E vocês têm planos de voltar em breve?
Ben: Claro! E acho que iremos, mas não tenho certeza quando. Só sei que quero muito estar com vocês.

Como é para a banda tocar em festivais e em seus próprios shows? Vocês já participaram de muitas festivais como Coachella, Rock in Rio, Lollapalooza, Glastonbury… Como é a experiência? E qual preferem?
Ben: São coisas bem diferentes pra gente. Eu amo tocar em nossos próprios shows porque estamos tocando para o nosso público, para aquelas pessoas que foram ali para nos ver. Mas também amamos tocar em festivais, mostrar nossa música para pessoas novas ou que só estão ali curtindo.

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Você poderia deixar uma mensagem para os fãs brasileiros?
Ben: Brasil, nós amamos muito vocês! Mal posso esperar para voltar. Nós esperamos que vocês curtam o novo álbum, “How Did We Get So Dark?”, e estamos ansiosos para encontrá-los em um show muito em breve.

Agora eu tenho uma última pergunta: como você ficou tão sombrio?
Ben: A partir das coisas que tenho vivido. Quando tudo começa a acontecer, você tem que pensar sobre a sua vida, você tem que pensar você, em como reagirá com isso, tem que ter a mente aberta… Mas é diferente para cada pessoa.

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Maria Mazza
Maria Mazza
Formada em jornalismo, considera a música uma de suas melhores amigas e poderia facilmente viver em todos os festivais. Bandas preferidas? McFLY e Queens of the Stone Age.