Com dois discos lançados, Rubel vem se consolidando cada vez mais na cena brasileira. “Pearl” e “Casas”, divulgados com um período de cinco anos de diferença, carregam semelhanças, diferenças e um notável amadurecimento do cantor.
E saudar tudo isso, a nossa coluna está de volta para discutir o quanto a primeira música de cada um dos discos os representam como um todo.
“Pearl” (2013)
Lançado de forma independente, o álbum “Pearl” não tem exatamente um single só para chamar de seu. É até mesmo por isso que qualquer uma das sete faixas pode ser usada como referência para o que Rubel quis criar com o EP que deu sucesso ao cantor, misturando elementos da MPB e do folk para criar sua própria essência. Dono de uma voz suave e gentil, ele transborda a poesia em suas músicas e podemos até colocar como exemplo “Quando Bate Aquela Saudade” – talvez uma das mais famosas.
Mesmo que o nascimento do projeto tenha sido em outro país, mais precisamente nos Estados Unidos, o artista nos dá com seus versos e melodias uma sensação, principalmente para nós, brasileiros, de estarmos em casa. Isso se deve muito ao fato das escolhas instrumentais e também porque o próprio trabalho foi construído na base da amizade, do amor pela música e pelo companheirismo, tudo isso em apenas quatro dias.
Com uma mistura de esperança, nostalgia e emoção do começo ao fim, “Pearl” junta em pouco mais de 30 minutos o pontapé inicial para o que viria a seguir, anos mais tarde. Podendo até mesmo ser considerado o grande primeiro single do cantor. Por que não?
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“Casas” (2018)
Cinco anos se passaram entre um trabalho e outro ser lançado por completo, mas uma coisa é certa: tudo o que Rubel colocou de si em “Pearl” está amadurecido agora em “Casas“. Com o primeiro single intitulado de “Colégio“, o cantor logo nos transporta para um passado mais pessoal que já foi protagonizado por muitos de seus ouvintes: o do Ensino Médio.
Apesar de a música despertar diversos sentimentos que também surgem pelos mesmos motivos apresentados no trabalho anterior, ela serve bem de transição entre ambos, afinal, Rubel se permite escapar um pouco de sua proposta inicial, brincando com canções que mesclam elementos do samba e do rap, contando até com participações especiais de Rincon Sapiência e Emicida.
Mesmo evoluindo, Rubel mostra que a sua identidade está bem marcada e, mais uma vez, escolheu a maneira certa de dar o pontapé inicial, seja em um primeiro momento na carreira e agora para consolidar de vez o que já se mostrou um sucesso.
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