Se o início dos anos 2000 fosse ilustrado em um quadro, com toda certeza a imagem de Beyoncé andando por uma rua vestindo regata branca, shorts jeans e um salto alto vermelho seria pintada em algum lugar. A batida de “Crazy In Love” que ditou o ritmo dos passos da cantora em seu clipe icônico foi também um prenúncio do sucesso de seu disco solo de estreia, “Dangerously In Love”.
Lançado em 23 de junho de 2003, quando a artista tinha apenas 22 anos, o álbum foi criado durante um período de hiatus feito pelo grupo Destiny’s Child para que suas três integrantes da época – a própria Beyoncé, Kelly Rowland e Michelle Williams – produzissem material solo.
O trabalho de Bey foi o último a ser divulgado. Depois do sucesso da parceria entre Kelly e o rapper Nelly na canção “Dilemma”, o disco solo de Rowland teve sua data de estreia antecipada para setembro de 2002 e o de Beyoncé foi adiado para junho do ano seguinte.
Além ser a principal compositora de “Dangerously In Love”, a cantora é creditada como produtora executiva e co-produtora do álbum. Para a sua criação, ela reuniu um time de músicos e produtores escolhidos à mão. Entre as parcerias estão o falecido Luther Vandross (“The Closer I Get To You”), Missy Elliott (“Signs”), Big Boi e Sleepy Brown (“Hip Hop Star”), Sean Paul (“Baby Boy”) e JAY-Z (“That’s How I Like It” e “Crazy In Love”).
Revelada ao mundo em 18 de maio de 2003 como o primeiro single do disco, “Crazy In Love” se tornou a primeira faixa solo número #1 da artista. De acordo com o portal POPline, apesar de estrear na 58ª posição da Billboard Hot 100, a canção subiu para o topo da lista quando o disco foi lançado e lá ficou por oito semanas.
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Além de uma amostra dos ritmos que fariam parte do trabalho, do hip-hop, ao soul, funk e pop, a música serviu também como uma pista do relacionamento entre Beyoncé e JAY-Z. Ela chegou depois da dupla lançar a canção “’03 Bonnie & Clyde”, que despertou os rumores sobre o seu namoro ainda em 2002 (via site The Young Folks).
Durante uma série de shows realizada em 2011, Bey revelou que quando apresentou “Dangerously In Love” para a sua gravadora ouviu que não tinha nenhuma música de trabalho no álbum (via Billboard). Obviamente, os executivos estavam muito enganados: além de “Crazy In Love”, foram também singles do projeto “Baby Boy”, “Me, Myself and I” e “Naughty Girl”. A segunda, uma parceria com o músico Sean Paul, fez um sucesso ainda maior que o primeiro lançamento, permanecendo por nove semanas no 1º lugar da Billboard Hot 100.
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Há 17 anos, em 2003, “Dangerously In Love” estreou em 1º na Billboard 200 com um total de 317 mil cópias vendidas. Já na 46ª edição do Grammy Awards, realizada no ano seguinte, ele foi premiado na categoria “Melhor Álbum Contemporâno de R&B”, apresentada naquela noite pela cantora Gwen Stefani e o diretor de cinema Quentin Tarantino.
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Ainda no Grammy de 2004, a música “Crazy In Love” foi premiada como “Melhor Canção R&B” e “Melhor Colaboração de Rap”, “Dangerously In Love 2” venceu o prêmio de “Melhor Performance Vocal Feminina de R&B” e “The Closer I Get To You” de “Melhor Performance de R&B em Duo ou Grupo”.
O evento marcou o início do sucesso solo de Beyoncé não só por causa dos gramofones dourados ganhados pela artista, mas também por uma apresentação histórica feita pela jovem junto com o cantor Prince.
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