Em setembro de 2016, estreou na televisão norte-americana a série “This Is Us”, com a proposta de mostrar a relação da família Pearson e todas as conexões geradas a partir desse contato. O drama é estrelado por Milo Ventimiglia (“Gilmore Girls”), Mandy Moore (“Um Amor Para Recordar”), Justin Hartley (“Smallville”), Chrissy Metz (“Superação: O Milagre da Fé”) e Sterling K. Brown (“Pantera Negra”).
A produção foi criada pelo roteirista Dan Fogelman, que também trabalhou no filme “Amor a Toda Prova”. Os episódios da primeira à quarta temporada estão disponíveis no Amazon Prime Video, enquanto os capítulos da quinta temporada estão sendo exibidos atualmente pelo Fox Premium que, em breve, mudará de nome para Star Premium.
Siddhartha Khosla (“Runaways”), que também é vocalista da banda Goldspot, é o responsável pela trilha original da produção. Como se trata de uma narrativa que passeia por diversas décadas, ouvimos composições antigas de artistas como Joni Mitchell, Carole King, Dire Straits, e outros mais recentes como Novo Amor, The White Buffalo e Father John Misty. Admito que, como fã da história, foi difícil escolher apenas algumas obras sobre as quais falar.
Vale mencionar que nem todas as versões que tocam na série estão disponíveis no Spotify então, tomei a liberdade de colocar as releituras mais populares, como são os casos de “You Are My Sunshine”, do Johnny Cash e “Nothing Compares 2 U” na voz de Sinéad O’Connor. Como habitual, depois do rodapé você confere tanto o trailer quanto a playlist completa que montamos para você!
Vou me limitar a dizer que “Moonshadow” é a faixa mais importante dessa narrativa, na minha opinião e sem dar spoilers. Ela foi divulgada em 1971 pelo músico britânico Cat Stevens, atualmente conhecido como Yusuf Islam. Durante uma participação no talk-show “The Chris Isaak Hour” em 2009, Stevens revelou que a inspiração para a composição aconteceu durante as férias que passou na Espanha, onde viu sua sombra refletida pela lua pela primeira vez em um local completamente aberto e sem interferência de milhares de luzes da rua. O cover da atriz Mandy Moore também aparece na narrativa e foi gravado originalmente em 2003, no álbum “Coverage”.
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“Romeo and Juliet” integra o disco “Making Movies”, do Dire Straits, tendo sido escrita pelo guitarrista e vocalista da banda, Mark Knofler. Embora carregue todo o drama e tragédia da história da qual extraiu o nome, a composição dá um senso de esperança ao ouvinte no final. The Killers, Indigo Girls e Widowspeak são alguns dos artistas que já fizeram suas próprias releituras dessa história de amor.
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Assim como no mundo fonográfico real, no fictício Joni Mitchell também é uma artista marcante aqui. A faixa “California”, tocada durante “Lights And Shadowns”, décimo episódio da quarta temporada, faz parte de “Blue” (1971). Este disco é um dos mais premiados da artista, tendo entrado para a lista dos “200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame”. A canção “Both Sides, Now”, presente em “Clouds” (1969) também aparece nessa mesma temporada, no capítulo homônimo ao compilado previamente citado.
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“So Long, Marianne” é uma das minhas faixas favoritas do Leonard Cohen, ela aparece no mesmo capítulo ao qual dá nome, o nono da (também) quarta parte dessa história. Cohen compôs a música após o término do relacionamento com uma das suas musas, Marianne Ihlen. De acordo com o Genius, ele sempre fazia uma introdução nas apresentações ao vivo e em uma ocasião em 1974, ele declarou que essa é uma composição “sobre perdão”.
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“If You Need To, Keep Time On Me” é a sexta música do terceiro álbum de estúdio da banda Fleet Foxes, intitulado “Crack-Up” (2017). Nela, letra e melodia se confundem no sentido de reflexão e introspecção, abordando um relacionamento no qual apesar do fim, o narrador mantém consigo o senso de companheirismo e declara que vai estar presente caso o outro precise de ajuda.
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A sensível “To Build a Home”, do grupo The Cinematic Orchestra, abre o disco “Ma Fleur” (2007). Os significados mais comuns para “construção de um lar” são no sentido físico e material, a partir da edificação de uma casa, mas também pode representar o laço criado por duas pessoas num relacionamento… O peso de “To Build” se dá com a evidência de que nem sempre as coisas dão certo, às vezes elas simplesmente “viram poeira”.
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