#VCnaNM: Vinicius Machado relata como foi o show do Jake Bugg e sua experiência no LollaBR

O estudante de jornalismo Vinicius Machado de 21 anos, saiu de Santo André pra curtir o Lollapalooza Brasil 2014, foi nos dois dias e relatou como foi o show do Jake Bugg pra gente. Da só uma olhada: “Quando o Lolla anunciou seu Line-up, me empolguei com a chance de ver Jake Bugg, uma das esperanças e talvez a maior revelação do rock dos últimos tempos. No entanto, quando a programação saiu veio a incerteza: O show aconteceria no mesmo horário que o Soundgarden, outra banda que queria muito ver. Apesar de ter visto algumas entrevistas monossilábicas e bem arrogantes dele para a imprensa nacional, amadureci a opção de ver o garoto de 20 anos. A expectativa só aumentava.

No dia, dispensei o show do Pixies para usufruir de algumas outras atrações do festival, como a Roda Gigante. Depois, fui direto para o Palco Interlagos, onde era sua apresentação. Ao entrar no palco, Jake Bugg abriu com a animada Kentucky, mas com o decorrer do show foi esfriando com um set list lento (com alguns ápices de animação entre os hits) e uma presença de palco (quase nula) que destoava do que era o festival: Bandas cheias de energia que agitavam o público do começo ao fim. Poderia ter sido um show mais dançante.

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Jake Bugg é um músico extraordinário e o show teve uma qualidade musical excelente, mas o garoto precisa deixar sua antipatia de lado e ter um pouco mais de carisma e energia para mover uma plateia de festival. Talvez esse show se encaixaria mais em um Citibank Hall, não no Lollapalooza. Ah, desculpa, Chris Cornell, eu juro que não sabia que ia ser assim, fica pra próxima.”

Vinicius também comentou sobre sua experiência no festival e fez duras críticas a organização: “Num contexto geral, o festival teve ótimos shows e um line-up bem construído e coerente para todos os público. A área dos palcos eram grandes e mesmo assim, não importava o lugar que você estava, dava pra ver o palco tranquilamente devido aos desníveis e morros, um ponto positivo em relação ao Jockey,que é todo plano.

Porém, muitos problemas de organização prejudicaram o andamento dos shows, pelo menos no primeiro dia. Não tem como não citar o espaço de tempo entre um show e outro e o espaço de locomoção curtos entre os palcos. Sério que a organizadora pensou que 50 mil pessoas (o mínimo que deve ter visto o Imagine Dragons poderiam passar por um espaço de aproximadamente 30 metros em cinco minutos? Sim, por trás da Roda Gigante também dava pra passar, mas quantas pessoas sabiam disso?

Alguns problemas técnicos também me chamaram a atenção, como o telão do Imagine Dragons ter se apagado no meio do show sem explicação e continuar assim até o fim. Fiquei próximo ao palco, mas quem viu lá de longe reclamou bastante. E também no Palco Skol percebi, em algumas músicas do Muse, um atraso no som das caixas de trás em relação às da frente. O problema não foi resolvido no Arcade Fire, foi algo pequeno em relação à qualidade dos shows, é verdade, mas não pode deixar passar.

No segundo dia já foi mais tranquilo, também pela quantidade menor de público, que se tivesse sido a mesma do sábado, talvez não estaríamos reclamando tanto disso hoje.

Aliás, alguém aí conseguiu usar o Wi-Fi tão falado pelo Perry na divulgação do Lolla, em outubro de 2013? E as músicas dentro dos trens?

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Redação
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