Resenha: “Brasileiro” – Silva (2018)

Silva

Na última sexta-feira (25), Silva lançou seu quinto álbum de estúdio chamado “Brasileiro”. Nele, o cantor pôde demonstrar bem sua excelente voz numa ótima mistura de ritmos e ainda contou com a participação especial de Anitta.

O disco abre com “Nada Será Como Antes”. A canção começa com um leve instrumental com efeitos e batidas amenas. Ela passa a aumentar o ritmo gradativamente e, mais para o final, ele cai novamente. O mais interessante dela é o coro feito no refrão e o piano que acompanha a melodia durante a ponte.

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A música “A Cor é Rosa”, que já havia sido lançada como single em maio deste ano, já é mais agitada do que a anterior e começa com uma boa batida ao fundo, quase que puxando para o samba com palmas acompanhando. Ela é gostosa de se ouvir, bem tranquila e seu refrão, além de mostrar bem a capacidade do músico, é bem cativante.

“Duas da Tarde” tem seu início com um violão e o artista com a voz um pouco mais grave do que mostrado até então. Apesar de ser calma, quando a letra repete, a faixa ganha um pouco mais de força. É outra que fica muito na cabeça, até pelo vocal de apoio, feito pelo próprio cantor, que faz a melodia.

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Na sequência, vem “Caju”, que já inicia com um piano e o backing vocal fazendo um coro e compondo o ritmo. O vocalista também de maneira mais grave passa a cantar por cima e, no segundo verso, a música ganha mais batida. O refrão é o ponto mais forte, ele usa muito de seu alcance e aí traz mais o agudo. O instrumental dela no final é outro destaque.

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A única parceria presente no álbum é “Fica Tudo Bem” e foi um acerto em cheio. Anitta sai de seu estilo pop e encaixa perfeitamente na melodia de Silva. A faixa é bem leve, apenas com um violão ao fundo. Ambas as vozes são bem suaves e, pelo tom de cada uma, se contrastam bem fazendo um ótimo dueto. Até pelo nome e repercussão que a cantora traz, essa é uma das principais do disco.

“Let Me Say” já começa com uma batida mais rápida do que a anterior e novamente a voz compondo a harmonia, que se repete no decorrer da música. A mistura do inglês com português pode soar estranha quando se ouve pela primeira vez, mas logo o ouvido se acostuma e não chega a ser algo que atrapalhe a faixa.

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Aqui entra a primeira feita apenas no instrumental. “Sapucaia” tem quase dois minutos de duração com um violão tocando, um ritmo com chocalhos e apenas o vocal no “laiá-laiá”. Ela é bem tranquila e funciona como transição.

“Prova dos Nove” é uma das faixas mais lentas, ela sofre pouca alteração no ritmo e o músico opta mais pelo uso do mais grave novamente. O instrumental é bem leve, dando mais destaque à própria voz. A letra é sobre o rompimento de um amor, a dificuldade inicial e como depois de um tempo ele superou o término.

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Novamente, entra um instrumental, agora com “Palmeira”. Ela aproveita a canção anterior mais calma e mantém neste ritmo. O que difere de “Sapucaia” é que ela utiliza o piano e não o violão, não possui participação alguma de voz e é mais curta também, tem apenas um minuto.

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Em “Milhões de Vozes”, há um violão ao fundo e o vocal acompanha a harmonia, que é algo que funciona muito bem. Apesar de o ritmo não sofrer grandes alterações, seu refrão consegue se destacar e é outro bem cativante.

“Ela Voa” é a primeira do disco que inicia de um jeito bem diferente, com utilização de efeitos e uma batida mais forte. Esse recurso cresce progressivamente durante a música. No segundo refrão, há uma quebra no ritmo e muda bem o estilo. Por essa mudança com relação ao restante das canções, ela é um dos bons destaques.

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“Guerra de Amor” é um samba mais leve, novamente com o grande uso do violão ao fundo. No refrão, ele mostra mais seu alcance e usa dos ótimos agudos que possui. A letra fala sobre querer reciprocidade na relação.

E fechando bem o álbum, “Brasil, Brasil” aparece com um astral mais para cima. Ela inicia com palmas ao fundo ditando o ritmo da canção. Apesar de ser curta, é uma boa faixa e sua letra enaltece o país, dizendo que é um bom lugar para se morar.

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O novo trabalho de Silva é bem compacto e como o próprio nome diz mostra muito do perfil de música que há no Brasil. Há uma boa mistura de samba, MPB, faixas mais tranquilas e letras românticas. Algo que poderia ter sido mais explorado é a participação especial de outros artistas. O contraste com a Anitta realmente funcionou muito bem e seria interessante vê-lo utilizar mais disso com outras pessoas.

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Ouça “Brasileiro”, pelo player do Spotify, abaixo:


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RESUMO DA RESENHA
"Brasileiro" - Silva
brasileiro-silvaEm "Brasileiro", Silva consegue mostrar bem sua capacidade vocal, utilizando muito de seus excelentes agudos. O disco é uma ótima mistura de MPB com samba, compondo faixas bem tranquilas para serem ouvidas.