Resenha: “Push Pull” – Hoobastank (2018)

Hoobastank

No final de maio, o grupo americano Hoobastank divulgou, depois de seis anos, um novo disco. E o “Push Pull” vai surpreender os ouvintes mais antigos da banda por uma mudança grande de estilo e uma aproximação com o pop.

A primeira faixa, “Don’t Look Away”, começa com uma batida forte e recheada de efeitos. O ritmo é muito estável, o refrão não varia muito com relação aos versos, o que deixa a música pouco atraente.

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Em “Push Pull”, os versos já são mais corridos, o refrão é cantado de maneira mais aguda e possui um destaque maior, além de ter uma melodia mais cativante.

Na sequência, aparece “More Beautiful”, uma faixa bem mais agitada, com um estilo dançante puxado para o pop. Seu refrão é extremamente atrativo e o interessante é o falsete usado pelo vocalista que se destaca.

Num cover de Tears for Fears, em “Head Over Heels” o estilo já muda um pouco do que foi apresentado até então, os vocais ficam um pouco mais grave. Mesmo sendo a regravação de outra banda, ela conseguiu se encaixar bem no disco.

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“True Believer”  já é uma canção mais potente, voltada para o rock, com uma utilização maior das guitarras e bateria, ainda que com o uso de sintetizadores. O vocal é um pouco mais gritado do que no restante. É uma boa faixa e se diferencia do restante.

Em Just Let Go (Who Cares If We Fall) logo nos primeiros acordes já é possível perceber a mudança de estilo, o instrumental forte e bateria saem e abrem espaço para um violão, apresentando uma música bem mais leve e calma.

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Apesar de seu início mais agitado, “Better Left Unsaid” tem uma quebra que fica basicamente com a bateria ao fundo e o vocal para acelerar novamente no refrão, que é outro que fica muito na cabeça. A faixa também é puxada para o pop, mas com um uso maior de guitarras do que “More Beautiful”.

Aqui entra uma canção que destoa de todo o álbum e até por isso tem tudo para ser single. “We Don’t Need The Wolrd” é bem romântica e com ritmo mais leve, com uma batida bem tranquila. Na ponte, o vocal ganha mais destaque com a diminuição do instrumental. A parte de melodia é uma das melhores deste novo trabalho.

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“Buzzkill (Before You Say Goodbye)” volta com a bateria forte e riffs marcantes de guitarra, o vocal inicia quase que como um sussurro e conforme o refrão vai se aproximando ele passa para o agudo e mais gritado. Ela é um pouco repetitiva, mas nada que chegue a incomodar.

Outra faixa em que os efeitos voltam a aparecer de maneira mais frequente é “Fallen Star”. O interessante desta é a melodia do vocal no mesmo ritmo do instrumental, o que a torna mais ritmada.

Finalizando o disco e continuando no mesmo estilo, com a presença forte da bateria, aparece “There Will Never Be Another One”. E foi uma boa escolha para última música, ela inicia mais lenta, acelera e diminui o ritmo novamente, finalizando num fade out.

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“Push Pull” é um disco bom, bem compacto e atende bem à proposta de misturar rock, grunge com leves toques de eletrônico. Para quem aguardou seis anos por um novo álbum pode estranhar a mudança brusca com relação ao “Fight or Flight”, por isso é uma necessidade ouvi-lo de cabeça mais aberta.

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Os fãs antigos do grupo e que estavam na expectativa deste lançamento há seis anos, podem estranhar a mudança. Mesmo com uma nova cara, numa mistura de grunge e rock, Hoobastank apresentou boas faixas em "Push Pull".Resenha: "Push Pull" - Hoobastank (2018)