Resenha: Drik Barbosa – Drik Barbosa (2019)

Drik Barbosa

A rapper Drik Barbosa lançou em meados de outubro seu primeiro álbum de estúdio, que recebeu seu próprio nome como título.

Com onze faixas e diversas parcerias, ele tem foco, claro, no rap, mas é também uma boa mistura de gêneros musicais, mostrando bem a leveza com que a artista consegui fluir em diferentes ritmos.

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A primeira faixa, “Herança”, tem a colaboração de Anna Tréa. Ela inicia quase que sem batida, com muita ênfase ao vocal, que é composto de versos rápidos e rimas próximas. Após seu refrão, que tem frases que se repetem, há uma batida um pouco mais forte, mas sem ser muito densa. É uma boa canção para introduzir o disco.

Numa envolvente música, “Liberdade” conta com a parceria de Luedji Luna e R.A.E.. Ela tem uma batida muito boa, com batuques que são mais dançantes. A interação com a rapper inglesa fica ótima e dá outra cara à canção, que fala da força feminina.

Até o Amanhecer” é uma canção que tem um estilo mais romântico, com versos leves e refrão bem cativante, falando sobre uma relação. Após a primeira parte, ela fica um pouco mais intensa com vocal mais forte e veloz do que comparado com o início, mas mantendo a temática. Fica uma combinação boa e é mais uma grande faixa deste trabalho.

Com participação do grupo Àttøøxxá, “Tentação” tem uma boa mistura do rap com uma leve influência de pagode dos anos 90. Com versos também românticos e até mais envolventes, ela é uma música muito boa e que a combinação entre os artistas ficou excelente.

Uma das principais músicas deste novo trabalho e primeiro single a ser lançado, “Quem Tem Joga” tem a colaboração de Gloria Groove e Karol Conká. Ela é muito rápida, extremamente dançante e seu refrão é excelente, fica muito na cabeça e é o grande ápice da canção. Foi uma grande parceria e uma escolha perfeita para ser single.

Rosas” já tem um estilo mais puxado para o trap com versos bem rápidos e uma batida que intercala em sua velocidade. O interessante dela é que o refrão é um pouco mais lento do que o restante, dando uma boa quebrada na canção. Ela ainda termina de uma maneira densa com seu instrumental.

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Mais uma parceria com grandes nomes, “Luz” tem a colaboração de Rael e Emicida. Nela, os dois conseguem exibir bem o estilo que tem, o primeiro com refrão mais melódico e o segundo com versos fortes e cheio de referências atuais. Drik inicia a canção mais perto deste último estilo, com frases rápidas e com rimas feitas em sequência.

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Em “Grave”, a artista consegue demonstrar mais uma vez toda a sua habilidade como rapper, com versos bem intensos. Além disso, ela ainda apresenta referências políticas citando nomes como Malala e Barack Obama e ela mesmo fala de sua qualidade na escrita logo no início da música. Uma excelente faixa e que merece destaque.

Tão Bom” já tem uma mensagem mais positiva e um ritmo mais alegre, com batidas bem leves e tranquilas. Na letra, ela fala de coisas boas como um lugar em que pessoas se amam e corpos que dançam. Ela também conta com um refrão bem envolvente e que se repete bastante, o que ajuda a fixar na cabeça de quem ouve.

Em uma celebração à vida, “Renascer” tem a parceria de Denise de Paula e traz novamente versos bem leves e positivos. Com uma batida muito boa e envolvente ao fundo, ela canta sobre dificuldades que se passa e como isso vem para fortalecer.

Fechando o álbum em altíssimo nível, “Sonhando” tem um tom tranquilo e é uma justa exaltação às mulheres da música, citando pessoas como Dina Di, Gizza, Negra Li e MC Loma. Em seu refrão, canta que com tudo isso parece que está sonhando. Mais uma faixa muito boa e que encerra muito bem esse trabalho.

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No disco autointitulado, Drik Barbosa apresenta canções muito boas, de diferentes ritmos e fluindo bem em todos eles, mostrando toda sua versatilidade. As parecerias foram muito bem escolhidas e funcionam muito bem, cada uma trazendo uma nova cara para o disco e isso envolve ainda mais quem está ouvindo.

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No disco autointitulado, Drik Barbosa apresenta canções muito boas, de diferentes ritmos e fluindo bem em todos eles, mostrando toda sua versatilidade. As parecerias foram muito bem escolhidas e funcionam muito bem, cada uma trazendo uma nova cara para o disco e isso envolve ainda mais quem está ouvindo.Resenha: Drik Barbosa – Drik Barbosa (2019)