Resenha: “NINE” – Blink-182 (2019)

blink-182

Na última sexta-feira (20), o Blink-182 divulgou seu novo álbum de estúdio intitulado “NINE” nas plataformas de streaming.

Com 15 faixas, ele conseguiu mostrar bem uma nova era do grupo, trazendo ainda uma certa nostalgia em determinadas canções lembrando bem o estilo inicial da década de 90.

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Ele inicia com “The Fisrt Time”, que já vem com uma bela bateria e guitarra bem no começo. Na sequência, versos rápidos característicos do grupo aparecem. Apesar de seu refrão ser bom, a parte que vem logo antes dele, quase sem batida atrás, parece um pouco deslocada na música. Mas nada que interfira muito, é uma boa faixa e bela escolha para abrir o álbum.

Depois surge “Happy Days”, que já havia sido apresentada para o público. Não à toa ela foi escolhida para single, seu refrão é fortíssimo, repetindo bastante o título da música, e ela inteira tem um ritmo ótimo.

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Já “Heaven” inicia de maneira mais lenta, com uma boa linha de baixo, e vocal mais devagar. Ao chegar no refrão, a bateria e a guitarra aparecem com mais força, potencializando a canção neste momento.

Outra que havia sido liberada anteriormente é “Darkisde”. Essa já tem um jeito um pouco diferente do que as anteriores. Aqui, principalmente no refrão, a voz é mais potente, meio gritada, mudando ligeiramente o estilo conhecido do trio.

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Blame It On My Youth” também já tinha sido divulgada pelos californianos no primeiro semestre deste ano. No início, quando ela saiu, acredito que causou um certo estranhamento para quem acompanha a banda há anos,  por puxar mais do que gostaríamos para um tom pop, mas passando um tempo dá para se acostumar. O refrão não é um dos melhores, mas seu ritmo é bom, bem trabalhado e ela encaixa no disco.

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Generation Divide” é uma faixa bem curtinha, com menos de um minuto. Ela traz um som intenso, com guitarra e bateria bem presentes.  Até pela falta de tempo, a letra não é muito elaborada.

Outra música que traz uma sonoridade nova ao grupo é “Run Away”. Ela conta com alguns efeitos sonoros ao fundo, que não costumavam fazer parte da história do trio, além de uma leve modificação no vocal. Seu refrão é bem cativante e forte, o que é extremamente positivo.

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Black Rain” inicia praticamente sem batida e com uma voz bem aguda e melódica, algo também inovador para a banda. No refrão, ela fica mais intensa, mas num nível abaixo de outras apresentadas até então. Ela não é ruim, mas é um pouco diferente em questão de estilo, então dá para entender um certo estranhamento com esta também.

I Really Wish I Hated You” surpreende dentro deste disco. Apesar de ela ser mais lenta, cumpre bem a função de música romântica dentro do álbum, como já tivemos em vários outros trabalhos do Blink-182. Um ponto interessante é como a voz flutua bem para o grave no refrão. Assim como outras músicas desse perfil, ela pode cair no gosto dos fãs e funciona bem para mudar um pouco a energia.

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Voltando com bateria e guitarra mais forte, aparece a “Pin The Grenade”. Ela é muito boa e tem grande chance de ser um dos destaques deste disco. Seu refrão é o momento em que o ritmo fica mais acelerado e ele é bem viciante. Além disso, a linha de baixo é bem marcante.

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No Heart To Speak Of” foge bem do estilo marcado pela banda e apresenta vocais bem gritados, apelando muito para o emocional, o que não é ruim, apenas diferente. Mas, nesta produção, é a que pode causar maior dificuldade de atração pelos fãs do Blink-182.

Outra música curta é “Ransom”, que conta com um pouco mais de um minuto. Mas, diferentemente de “Generation Divide”, ela é lenta, com batidas bem tranquilas e leves até metade da sua duração. Então, os instrumentos se potencializam e dão mais força para a faixa. Ela tem um bom ritmo, mas pelo seu tempo também não acrescenta muito no álbum.

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Já “On Some Emo Shit” tem uma letra mais triste, meio saudosista, falando da última vez que ele viu uma pessoa, relembrando momentos e detalhes dos dois. A parte instrumental combina bem com a mensagem que ela quer passar, sendo bem lenta e menos explosiva.

Hungover You” também inicia de maneira mais lenta e seu refrão vem com toda a força tanto na parte instrumental quanto no vocal. Seus versos são bem viciantes, principalmente os que antecedem o refrão, repetindo palavras, o que faz ficar ainda mais na cabeça.

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Terminando o “NINE”, aparece “Remember to Forget Me”, que foi uma ótima escolha para o encerramento. Ela tem uma pegada mais pop, mas consegue trazer numa música só vários estilos presentes neste trabalho.

O “NINE” é um álbum que promete discussões entre fãs, com certeza não será uma unanimidade. Porém, musicalmente, ele é um bom disco, não fazendo comparação com outros momentos, ele é uma ótima produção, com diversas faixas boas com potencial de virarem single. É verdade que há momentos que algumas lembram outras bandas, mas é mais uma mudança que quem escuta Blink-182 precisa se acostumar.

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O pop-punk que levou o trio californiano ao sucesso ainda tem alguma influência, mas há de aceitar que não é mais esse tipo de som que o grupo faz. Com isso em mente, eles conseguiram fazer um belo álbum.

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RESUMO DA RESENHA
"NINE" - Blink-182
resenha-nine-blink-182-2019Com um pouco de sua essência original, Blink-182 consegue fazer um bom trabalho em "NINE" mostrando que se adapta bem aos novos tempos. O pop punk que o consagrou fica para trás, mas abre espaço para uma nova sonoridade, que possui muita qualidade. Em um longo álbum, várias músicas possuem potencial para virar single.