No dia 19 de julho, Di Ferrero liberou seu álbum de estreia solo, chamado “Sinais – Parte 1”, com 06 faixas. Este vem após o cantor assinar um acordo com a Universal Music, conforme você leu aqui no Nação da Música.
Se aventurando pela primeira vez em projeto longe do NX Zero, banda esta que foi vocalista durante anos, o artista buscou influências de diversos estilos musicais, preparando um disco com uma vasta diversidade sonora, atraindo fãs de longa data e, também, mais recentes. É possível identificar elementos do pop, rock, reggaeton, entre outros.
O músico contou, em entrevista exclusiva para o Nação de Música, que cada faixa foi elaborada com um produtor diferente e que se vê atualmente em um momento muito feliz de sua carreira. Além disso, revela que a segunda parte sai ainda em 2019, em mais ou menos três meses depois do lançamento.
O sul-mato-grossense inicia o lançamento com “Viver Bem”, produzida por Hitmaker, cheia de alto astral e autoconhecimento, buscando paz e alegria. Com guitarras distorcidas e bateria marcante, Di mostra seu poderio vocal, alternando tons e executando diversas puxadas no refrão, lembrando ainda de sua época de Nx. Além disso, é possível identificar alguns samples que complementam a sonoridade da canção. Na entrevista mencionada, o dono da faixa conta que ela foi gravada na casa de Elba Ramalho, esta que o influenciou bastante na criação de sua mais recente produção.
Em seguida, o cantor resgata uma parceria de longa data com Gee Rocha, na música “Diamante Raro”, produzida por Go Dassisti. Esta começa com um estilo acústico, contando com violão e batidas leves e espaçadas. A voz do cantor entra de uma forma melódica, contando suas frases amorosas. Com isso, a canção vai aumentando de tom e, no refrão, atinge seu ápice, com uma sonoridade mais alta e junção de instrumentos orgânicos e samples eletrônicos. Após, Gee põe seu vocal para funcionar também, equilibrando um tom grave com a calmaria.
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“Seus Sinais”, com produção de Vinicius Nallon, eleva o romantismo do disco, com violão tomando conta da lovesong, acompanhado de instrumentais calmos e orgânicos. O artista, buscando focar muito na mensagem que quer passar, encaixa-se perfeitamente ao som, levando em tom cadenciado. Em entrevista ao Correio Braziliense, ele contou que o nome foi ideia de Lulu Santos. No mesmo dia do lançamento do álbum, o cantor lançou um videoclipe oficial da faixa.
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Se arriscando no reggaeton, com instrumentais característicos do gênero, Di mostra sua versatilidade, elaborando a dançante “Outra Dose”, com Los Brasileros na produção. Esta é mais animada, chamando o público para dançar no ritmo, com letra alegre e festeira.
Novamente influenciado por este gênero, a balada “Não É Tarde Demais” é um recado de esperança e motivação, com instrumentos leves e destacando-se o vocal forte do cantor, este que se mostra poderoso pelas elevações e diminuições de tom, apresentando seu poder como vocalista. O trio Sergio Santos, Pablo Bispo e Ruxell ficam responsáveis por produzirem a faixa.
O álbum se encerra com “Vou Te Levar”, produzida pela dupla de DJs Tropkillaz, sendo uma love song que apresenta diversas junções de estilos, com pitadas do reggaeton, batidas eletrônicas fortes, evidenciando o pop, instrumentais orgânicos e, também, uma sonoridade de hip hop, com o boom bap, e uma pitada de funk, mostrando que o artista veio para se reinventar. A música tem letra amorosa, porém a cadência com que se segue muda no refrão, que se torna dançante e animado, sem perder a essência da canção.
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“Sinais – Parte 1” é a primeira parte de um Di Ferrero reinventado, absorvendo uma parte da musicalidade presente no NX Zero, mas inovando bastante com a utilização de outros estilos. Tal mudança é acompanhada do vocal inabalável do cantor, que permanece com a mesma essência que já teve em sua carreira. Em suma, o álbum tem potencial para agradar os ouvintes mais recentes e, mesmo que cause uma estranheza no início, os fãs de longa data do artista.
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