Resenha: “Social Cues” – Cage The Elephant (2019)

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Na noite deste domingo (26), rolou a 62ª edição do Grammy. Foram várias as premiações e, dentre elas, “Social Cues”, do Cage The Elephant.

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O álbum foi o vencedor na categoria “Melhor Álbum de Rock”, competindo com Bring Me The Horizon, The Cranberries, I Prevail e Rival Sons.

Ele começa com “Broken Boy”, que já é um faixa para jogar o clima lá para cima, pelo menos no ritmo. Uma canção forte, bateria e guitarra muito presentes, criando um estilo bem punk para o início do disco.

Já a faixa-título, “Social Cues” reduz um pouco o ritmo e apresenta algo mais melódico do que a anterior e com tom mais leve e com mais uso de sintetizadores, o que é um diferencial no disco e no que era feito anteriormente. Pode estranhar no início, mas, dentro deste projeto, encaixou bem.

Na sequência, aparece a “Black Madonna”. Aqui é um exemplo ótimo de como o instrumental com o os toques eletrônicos funcionam muito bem. Além disso, ela puxa para um vocal mais agudo e com um ritmo um pouco mais repetitivo, sem muitas mudanças, se comparada às anteriores.

Apesar de trazer mais destaques à guitarra, “Night Running” destoa negativamente dentro do disco. A parceria com Beck traz uma mistura de pop-rock com tons de reggae, que parece não encaixar. Seu refrão tem uma certa força, ele é cativante, mas não é o bastante para segurar a canção.

Uma das melhores deste disco é “Skin and Bones”. Apresenta um refrão bem interessante e envolvente, com uma bateria acelerada ao fundo e toques providenciais de guitarra. A mudança de ritmo no vocal com certos momentos de pausa ficou muito bem feito, dando outra cara à canção.

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“Ready to Let Go” já tem mais similaridade com o que o Cage The Elephant fazia anteriormente, então pode agradar mais os fãs. É uma excelente faixa, tem muito potencial comercial, não à toa foi escolhida como single. Está muito bem nesse álbum e, sem dúvida, é um dos destaques.

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Para dar continuidade à melhor sequência do disco, vem a “House of Glass”, que tem uma boa mistura de punk e rock com vocais mais graves e um bom destaque para o instrumental ao fundo, principalmente a guitarra.

“Love’s The Only Way” é a maior do álbum com quatro minutos de duração. Como ponto positivo ela tem o bom uso de instrumentos de corda, que são o grande diferencial aqui. É um canção mais parada, mas de muita qualidade.

“The War Is Over” é uma excelente canção. Mais animada que a anterior, ela tem um dos melhores refrãos desse novo álbum. Uma música que apresenta uma boa sonoridade e também é destaque no disco.

“Dance Dance” é uma faixa mais enérgica, com uso elevado de sintetizadores e que quebra um pouco a sequência de baladas que vinha. Ela peca um pouco pelo excesso de “oh-oh-ah-ah” durante seus versos, o que a deixa muito repetitiva.

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Apesar de iniciar com uma potência maior, “What I Am Becoming” diminui um pouco a intensidade e cai mais para o pop. Seus versos variam bem o ritmo e deixam a faixa mais dinâmica. Seus vocais graves também são um ponto de diferença no álbum.

“Tokyo Smoke” levanta a energia do álbum, começando com uma bela guitarra ao fundo e é uma excelente composição. É uma faixa que levanta a qualidade do álbum e é um dos destaques.

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Por fim, aparece “Goodbye”, que tem, em seu início, toques de piano lentos e graves, combinando com os vocais. Bem melódica e, possivelmente, a mais sentimental do álbum, ela foi uma excelente escolha para o encerramento.

Em “Social Cues”, Cage The Elephant apresenta mudanças em sua sonoridade com boa adição de sintetizadores e uma variação grande no ritmo dentro do disco. As letras, por sua vez, são todas mais pesadas, que abordam crise no relacionamento e problemas com a fama. Com isso, conseguem realizar um álbum muito bom, tanto em composição de letra, quanto na parte instrumental.

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Em “Social Cues”, Cage The Elephant apresenta mudanças em sua sonoridade com boa adição de sintetizadores e uma variação grande no ritmo dentro do disco. As letras, por sua vez, são todas mais pesadas, que abordam crise no relacionamento e problemas com a fama. Com isso, conseguem realizar um álbum muito bom, tanto em composição de letra, quanto na parte instrumental.Resenha: “Social Cues” - Cage The Elephant (2019)