Resenha: “Wonderful Wonderful” – The Killers (2017)

The Killers


Após três anos sem lançar um disco de inéditas, o The Killers liberou na última sexta-feira (22) o sucessor de “Battle Born” (2012), “Wonderful Wonderful”. Em sua versão normal, ele possui 10 faixas e na deluxe, dois remixes de “The Man”, além de “Money On Straight”.

O álbum começa com uma pegada do Joy Division na faixa-título, lembrando o som da banda no início da carreira e a faixa “Somebody Told Me” do “Hot Fuss” (2004). Apesar do som um pouco mais pesado no começo, as próximas músicas – como “Rut” e “Life To Come”, têm melodias calmas e bastante diversificadas. Liricamente o assunto principal deste disco tenha a ver com crescimento pessoal, alguns assuntos políticos, relacionamentos e até mesmo a crença espiritual, como em “The Calling”, que tem muitas referências bíblicas.

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Em seguida, o ritmo muda totalmente com a bastante conhecida “The Man”. Música que, segundo Brandon Flowers, fala sobre o seu início de carreira e o arrependimento que sente pela pessoa pública que foi naquela época.

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O vocalista expressou em entrevista que este é o álbum mais pessoal já feito por ele e podemos perceber isso em cada uma das letras, quando paramos para prestar atenção ao conteúdo. Durante uma entrevista para a NME, o vocalista se abriu e falou sobre a doença e sua esposa, Tana, que sofre de estresse pós-traumático e começou um tratamento, que a ajudou bastante, e o quanto essa fase o influenciou na hora de escrever. “Rut” é um apelo para que um não desista do outro, apesar da rotina na qual estão.  “Life To Come” é outra balada romântica e que expressa o quanto a pessoa está presente independente da situação.

Em seguida, os fãs são levados para um ritmo mais agitado com “Run For Cover”, que ganhou um videoclipe cheio de fugas e segredos, e cita a faixa “Redemption Song” do Bob Marley, quem também foi creditado como co-autor da música.

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“Tyson vs Douglas” é onde o álbum atinge o pico no quesito instrumentos fortes e bem estruturados, tudo flui harmoniosamente fazendo com que esta seja uma excelente aposta para single. “Some Kind Of Love” embala o ouvinte de volta às baladas românticas, seguida por “Out Of My Mind” que tem a cara do álbum solo de Brandon Flowers “The Desired Effect”.

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“Wonderful Wonderful” encerra, em sua versão simples, se questionando se todas as músicas já foram escritas e declaram que só precisam de uma para “te tocar”.

O novo disco realmente leva os fãs de volta ao começo de carreira do The Killers, já que as faixas remetem à trabalhos antigos. Contudo, após todos esses anos eles mostram um amadurecimento musical considerável, ambos lírico e melodicamente falando.

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RESUMO DA RESENHA
Resenha
Jornalista, apaixonada por música, livros e cultura em geral.
resenha-wonderful-wonderful-the-killers-2017 Após três anos sem lançar um disco de inéditas, o The Killers liberou na última sexta-feira (22) o sucessor de “Battle Born” (2012), “Wonderful Wonderful”. Em sua versão normal, ele possui 10 faixas e na deluxe, dois remixes de “The Man”, além de “Money...