Chitãozinho e Xororó sintetizam essência do Turá com maior show do festival

chitãozinho e xororó
Foto: Juan Alves @juan_alves / Nação da Música

Encerrando o primeiro dia do Turá SP 2024 na noite deste sábado (29), o Parque Ibirapuera foi tomado pela energia contagiante da dupla Chitãozinho e Xororó.

A presença dos irmãos José e Durval no Parque Ibirapuera, marcando mais um dos encontros que marcam os 54 anos de carreira dos maiores nomes da música sertaneja, demandava uma introdução especial. Por isso, antes de subirem ao Palco Hering, foram apresentados por trechos de Pedro Bial narrando a importância dos artistas.

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Após uma versão da música “Saudade da minha terra”, de Belmonte e Amaral, Chitãozinho e Xororó embalaram uma sequência dedicada especialmente para os apaixonados da plateia: “60 dias apaixonado”, “Confidências”, “Página Virada” e “Sinônimos”, lembrada por muitos como música de abertura da novela “Terra e Paixão”.

Trocando o romantismo pela dor de cotovelo, a dupla surpreendeu o público ao convidar em seguida Lucas Silveira, vocalista da Fresno, para cantar a música “Brincar de ser feliz”. Após a seguinte “Nuvem de lágrimas”, Chitãozinho comentou sobre como, ao longo dos anos, ele e Xororó procuraram sempre incorporar outros estilos à sua música: acompanhados de um sanfoneiro, a performance de “Vá pro inferno com seu amor” contou ainda com um convite feito pelos cantores para que todos os presentes replicassem o longo grito de “galopeira”.

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Uma segunda narração de Bial comentando sobre as dificuldades dos irmãos em persistir no estilo após anos sendo menosprezados por fazer “música caipira”, introduziu a apresentação de “Fio de Cabelo” – faixa que foi o ponto de virada na carreira da dupla – e “Alô”, cantada junto das lanternas dos celulares da plateia.

Após a sequência “Se Deus me ouvisse” e “Página de amigos”, Chitãozinho e Xororó mostraram a habilidade de combinar guitarras mais pesadas à música sertaneja com “Vida Marvada”, dedicada para “os manos”, inclusive com a presença do cantor Daniel Quirino. Fortalecendo o sentimento de compadres no palco, os três ainda permaneceram juntos para a performance de “Ela não vai mais chorar”, que contou ainda com versos em inglês.

Próximo do encerramento do que foi o maior show do Turá até então, a dupla transformou os arredores do Parque Ibirapuera numa verdadeira festa de rodeio com a sequência “Sistema Bruto”, “Nascemos pra cantar” e “Bailão de peão”, contando ainda com um túnel formado pelo público. Sem qualquer surpresa, a apresentação dos irmãos José e Durval foi finalizada com o clima emocionante de união que apenas “Evidências” consegue proporcionar no país inteiro, independente da tribo.

Se num primeiro momento a inserção de Chitãozinho e Xororó no line-up do festival, ainda mais como headliners, pôde parecer “estranha” ou “aleatória”, a união de um público tão diverso em cada uma das faixas que, inegavelmente, fazem parte da história da música brasileira, ilustrou o verdadeiro significado da proposta do Turá: “quem é fã, tá tudo misTURÁdo”.

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Natália Barão
Natália Barão
Jornalista, apaixonada por música, escorpiana, meio bossa nova e rock'n'roll com aquele je ne sais quoi