Rock Fest: Scorpions e Whitesnake mostram que bons refrões e riffs de guitarras ainda importam

whitesnake
Foto: Divulgação.

Se o ditado popular diz que panela velha é que faz comida boa, podemos afirmar que no rock n’ roll são os artistas clássicos que produzem os hits mais saborosos. Prova disso foram os shows que Scorpions, Whitesnake, Helloween e Europe apresentaram no Rock Fest que rolou neste sábado (21) no Allianz Parque, em São Paulo. Todos com músicas grudentas e cantaroláveis.

Headliner da noite, o Scorpions mostrou para o estádio quase lotado (apenas a arquibancada superior não estava aberta) que bons refrões cantados pelo vocalista Klaus Meine e riffs de guitarras destilados por Rudolf Schenker e Mathias Jabs continuam sendo os ingredientes necessários para uma boa canção. Ainda mais em uma geração que a música pop, o rap, funk e a eletrônica dominam as paradas mundiais.

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No cardápio musical apresentado pelos alemães que fez o público degustar em coro, constava grandes hits de rádios rock como “Still Loving You”, “Send Me An Angel” (tocada em versão acústica), “Wind of Change” (a do assovio) e “Rock You LIke a Hurricane”, que fechou o setlist.

Além da empolgação visível dos integrantes, o destaque, que deu um tempero especial ao show foi a performance precisa do baterista Mikkey Dee, ex-Motörhead que excursiona com o Scorpions desde 2016.

O Whitesnake foi outra atração que engrossou o caldo de hits do festival. O talentoso e carismático vocalista David Coverdale mostrou aos seus 68 anos de idade que ainda possui uma potente voz (porém, não mais igual a antes) e fez celulares acenderem e casais se abraçarem durante o show. Músicas como “Is This Love”, “Give Me All Your Love”, “Still of the Night” e “Love Ain’t No Stranger” foram responsáveis por tais momentos.

Mas, como nem tudo é feito de baladas no mundo do hard rock, para fechar o set Coverdale & Cia executaram uma versão pesadíssima de “Burn”, clássico do Deep Purple, outra banda histórica em que o vocalista fez parte durante a década de setenta.

Antes deles, os suecos do Europe também mostraram a força de um bom hit com “The Final Coutdown”, “Rock The Night” e “Carrie”. Já o Helloween, que veio ao Brasil de última hora para substituir o Megadeth – devido ao câncer na garganta de Dave Mustaine – trouxe o mesmo show da Pumpkins United World Tour, que conta com dois vocalistas (Andi Deris e Michael Kiske) e três guitarristas, somando ao todo sete integrantes no palco.

É curioso ver como a sintonia de Deris e Kiske funciona muito bem ao vivo, sempre se alternando entre as músicas e muitas vezes cantando juntos na mesma. Também podemos dizer que não há banda que se diverte mais do que o Helloween ao vivo. Durante as dez canções do show, que tiveram “Power” e “I Want Out”, os integrantes eram só sorrisos entre eles.

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O Rock Fest também teve apresentação da brasileira Armored Dawn, que abriu a noite.

Scorpions, Whitesnake e Helloween ainda tocam no Rock in Rio, que acontece de 27 de setembro a 6 de outubro na Cidade do Rock, no Rio de Janeiro.

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Resenha por: Itaici Bruneti.

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Redação
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