Alice Cooper e Deep Purple levam clássicos ao Best of Blues and Rock e enaltecem música brasileira

Deep Purple
Foto: Jim Rakete/ Divulgação

O último final de semana da edição 2025 do Best of Blues and Rock foi de guitarras pesadas, maquiagens e muitas roupas pretas. Realizado nos dias 14 e 15 de junho, o esverdeado Parque do Ibirapuera, em São Paulo, serviu de palco para shows memoráveis de Alice Cooper, Deep Purple, Black Pantera, Hurricanes, Judith Hill e Larissa Liveir, além de Marcão Britto e Thiago Castanho tocando Charlie Brown Jr.

No sábado (14), o headliner levou teatralidade, terror e muito rock and roll para o festival. Alice Cooper, aos 77 anos, apresentou um concerto impecável, despejando uma enxurrada de hits nos fãs que enfrentavam o frio da capital paulista. No setlist não faltaram “I’m Eighteen”, “No More Mr. Nice Guy”, “Under My Wheels”, “Billion Dollar Babies”, “Poison” e muitas outras. O final, como não poderia ser diferente, foi de festa com “School’s Out” e “Feed My Frankstein”.

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Outro atrativo aos olhos – e ouvidos – dos marmanjos que estavam assistindo ao concerto da “tia Alice”, foi a performance avassaladora da guitarrista Nita Strauss, integrante da banda do cantor há quase uma década e, que, esteve no Brasil acompanhando a cantora pop Demi Lovato, em 2023.

Já no domingo (15), os também veteranos do Deep Purple despejaram o bom e velho rock and roll nos tímpanos presentes. O vocalista Ian Gillan e sua turma repetiram o mesmo repertório apresentado no Brasil em 2024, quando se apresentaram no Rock in Rio, no Rio de Janeiro, e no Espaço Unimed, em São Paulo. O grupo não apostou 100% nos clássicos e tocou músicas de trabalhos mais recentes. No entanto, hits absolutos como “Highway Star”, “Lazy”, “When a Blind Man Cries”, “Anya” e “Space Truckin” não ficaram de fora.

Para o encerramento em grande estilo – do show e também do festival -, “Smoke on The Water”, “Hush” e “Black Night” fizeram todos cantarem seus respectivos refrões aos plenos pulmões, espantando a “friaca” da noite.

Antes do grupo, mais para o R&B e soul music do que para o rock, Judith Hill encantou quem foi para vê-la e conquistou quem ainda não a conhecia. Com passagens por bandas de Michael Jackson e Prince, a cantora norte-americana se destacou como a grande surpresa dessa edição.

Música Brasileira

Antes de subir aos palcos, os headliners concederam coletivas de imprensa no saguão do Auditório do Ibirapuera e, entre papos sobre influências, longevidade e outros temas mais, a música brasileira foi pauta para ambos os artistas, que não pouparam elogios à nossa criação.

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“A música latina é única. É rítmica, envolvente e sexy”, afirmou Ian Paice, baterista do Deep Purple. Já o tecladista Don Airey, fã de Tom Jobim, relembrou quando veio ao Rio de Janeiro pela primeira vez com o Purple e se emocionou ao entrar em um café em Copacabana, pois dentro do local havia uma placa na parede dizendo que ali foi escrita a música “Garota de Ipanema”.

Alice Cooper também tem a música brasileira guardada em um lugar especial de suas lembranças. O astro, que esteve em nosso país pela primeira vez em 1974, revelou que o disco Wave (1967), de Jobim, foi trilha sonora da lua de mel de seu casamento com a dançarina Sheryl Cooper, em 1976. “Estamos casados há quase cinquenta anos e sempre que ouço esse álbum a minha mente viaja até a nossa lua de mel”, concluiu o mestre do horror-show.

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