Limp Bizkit transforma Allianz Parque em Woodstock 99, mas sem violência e destruição

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Foto: Juan Alves/Nação da Música

Neste sábado (20), São Paulo teve o seu momento Woodstock 99 no quesito diversão e “loucuras”, mas sem a violência e destruição que marcaram a edição do festival norte-americano. Durante o show do Limp Bizkit, no Allianz Parque, se via dezenas de mosh-pits ao mesmo tempo, sinalizadores por todos os lados, fantasias de Papai Noel, Pikachu, Jesus, banana e Homem-Aranha, e até um rojão soltado por uma pessoa no público. Tudo isso junto e misturado, na maior festa e harmonia.

Intitulado Loserville – Gringo Papi Tour 2025, o mini-festival que ocupou o estádio ainda contou com shows de Bullet for My Valentine, 311, Ecca Vandal, Riff Raff e mais. No entanto, foi durante a apresentação de Fred Durst, Wes Borland e cia que “a bomba explodiu” no melhor dos sentidos; as pessoas foram ao êxtase, criando um “caos sonoro e generalizado de puro divertimento”. Algo assim só foi visto no Brasil durante os shows do System of a Down, realizados neste ano.

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Está certo que o forte da música criada pelo Limp Bizkit é o ritmo groovado, feito especialmente para pular. E foi exatamente o que os brasileiros fizeram durante as quase duas horas de show. No setlist, uma pedrada atrás da outra: “Break Stuff”, “My Generation”, “My Way”, “Rollin'”, “Re-Arranged”, “Nookie” e “Take a Look Around”. Inclusive, “Break Stuff”, a mais explosiva, foi tocada duas vezes; no início e encerramento.

Os fãs brasileiros ainda entraram no clima ao irem ao estádio usando bonés vermelhos virados para trás: uma homenagem à vestimenta do vocalista Fred Durst no começo de carreira, e tornando o clima mais festivo ainda. O guitarrista Wes Borland e suas fantasias criativas, como sempre, também foi uma atração à parte. E, claro, houve uma homenagem emocionante ao ex-baixista Sam Rivers, falecido recentemente.

O único ponto negativo ficou por conta da própria banda que, mesmo estando empolgada ao ver a agitação dos fãs, demorava muito para tocar uma música, deixando um “vazio” entre elas, e, que era preenchido por sons vindos do DJ Lethal com trechos de clássicos como “Carelees Whisper”, de George Michael, e “Walk”, do Pantera.

Quem não esteve no Allianz Parque no sábado perdeu um dos melhores e mais divertidos shows do ano. Sabem aquele meme em que diz: “Este vídeo tem muitas camadas”, se referindo a uma cena em que várias coisas bizarras acontecem ao mesmo tempo? O show do Limp Bizkit foi exatamente assim. Apoteótico.

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