Far From Alaska: o primeiro single de cada álbum da banda

Far From Alaska


Senta que lá vem pedrada! Afinal, é esse o sentimento após entrar em contato com a banda de rock nacional Far From Alaska. Formada por Emmily Barreto, Cris Botarelli, Rafael Brasil, Edu Filgueira e Lauro Kirsch, eles lançaram neste ano o segundo álbum da carreira e mostraram toda a potência do grupo que vem percorrendo essa estrada desde 2012.

Mesmo que um pouco diferentes, “modeHuman” e “Unlikely” – os discos de estúdio gravados em inglês – só reforçam todo o talento do grupo natural do Rio Grande do Norte. E é por isso que a coluna de hoje analisará o primeiro single de cada álbum do FFA e tentará descobrir se eles também são tão completos e dignos do trabalho como um todo.

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“modeHuman” (2014)


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O disco de estreia do Far From Alaska intitulado de “modeHuman” já vem com uma história em suas entrelinhas e tudo começa com “Dino vs. Dino”. O rock pesado e com várias nuances que estaria presente em todo o trabalho é bem característico nesse primeiro single, que dá início a jornada de uma robô que vem à Terra para aprender a viver como os humanos e o substituírem.

Todo o conceito desse álbum é caracterizado pela forte presença das guitarras, sintetizadores, uma bateria pesada e teclado – tudo acompanhado pelas vozes femininas marcantes. Esse som agressivo se mostra persistente desde o início e chegou a ser bem recebido pela crítica e “modeHuman” foi considerado o nono melhor disco nacional em seu ano de lançamento pela Rolling Stone Brasil.

Cheio de identidade e originalidade, o Far From Alaska vem desde “Dino vs. Dino” com um som bem coeso, um rock preciso com bastante influência de bandas renomadas e que se espalha por todas as quinze músicas dando à banda uma começo que já deixou sua marca dentro da cena – que vai além da brasileira.

“Unlikely” (2017)


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Finalmente neste ano o Far From Alaska lançou o seu segundo disco da carreira, o “Unlikely“. Com doze música no total, é “Cobra” que inicia a jornada não só do álbum, mas também do primeiro contato do público com o trabalho. Desde então, a maturidade desenvolvida nesses três anos é evidente.

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A vibe pesada já característica da banda continua com tudo, mas dessa vez com um toque um pouco mais frenético presente desde a primeira canção. Naturalmente, a presença das guitarras ainda é forte e marcante com vocais gritados e batidas eletrônicas que dão continuidade ao grande trabalho que o FFA vem fazendo até aqui.

O mais interessante é que mesmo que cada música tenha uma influência diferente, seja do rock, a vibe oitentista com sintetizadores, do pop, do blues e também de um som mais melódico, a banda conseguiu mais uma vez criar um trabalho de peso, uniforme, que prende o ouvinte do começo ao fim e mostra que é possível manter um grande nível musical mesmo com um debute tão consagrado, como foi o caso de Far From Alaska.

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Maria Mazza
Maria Mazza
Formada em jornalismo, considera a música uma de suas melhores amigas e poderia facilmente viver em todos os festivais. Bandas preferidas? McFLY e Queens of the Stone Age.