Atração do Lollapalooza Brasil, Jake Bugg fala da expectativa para a estreia no Brasil

Jake Bugg completará 20 anos no próximo dia 28 de fevereiro, mas já tem uma carreira e realizações que impõem respeito. Lançou dois discos (“Jake Bugg” de 2012 e “Shangri La” de 2013), foi comparado a nomes como Bob Dylan e apresentado como salvador do folk, concorreu a diversos prêmios incluindo o Brit Awards e trabalhou com o renomado produtor Rick Rubin.

Agora, Jake se prepara para fazer suas primeiras apresentações na América do Sul no México, Chile, Argentina e Brasil, durante o Lollapalooza 2014 no dia 6 de Abril. Mas antes disso, o músico conseguiu um espaço na agenda para falar com o Nação da Música sobre suas expectativas para o show e sobre o que tem vivido no mundo da música. Confira:

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Entrevista por: Thais Carreiro / Gabriel Simas

Nação da Música: Nós checamos suas datas de shows e, você sabe, terá um semestre bastante ocupado com shows no Brasil, Argentina, México e outros países. Você tem tido tempo de compor para o próximo álbum? Se sim, como está sendo?

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Jake Bugg: Escrevo musicas em quartos de hotel, no backstage dos shows, no ônibus entre uma cidade e outra da turnê. Estou sempre escrevendo. Quem diz que não tem tempo para escrever músicas novas pois tem muitos shows marcados é um mentiroso.

Nação da Música: Com apenas 19 anos, você conquistou boa parte do mundo. Um ótimo disco de estreia, músicas nas novelas brasileiras, “Lightning Bolt” tocando durante uma das finais nas Olimpíadas de Londres. Além disso, você é respeitado por grandes artistas como Ian Brown e Noel Gallagher. Como você se sente sobre pressão, frequentemente por conta dessas situações? Como você lida com isso?

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Jake Bugg: Não tenho mais nada alem dessa vida, pra mim é normal. Eu sou novo e já cresci assim. Não sei como é ser diferente disso.

Nação da Música: O que você acha das comparações entre você e Bob Dylan? 

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Jake Bugg: Acho que isso é coisa dos americanos. Eu não me acho parecido e ele não é uma influencia pra mim.

Nação da Música: Em Abril será o seu primeiro show no Brasil. Quais as suas expectativas para a apresentação no Lollapalooza? Você tem contato com fãs brasileiros? 

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Jake Bugg: Os fãs brasileiros amam o twitter, e eles gostam de mostrar seu amor por lá. Eles são muito legais. E eu realmente estou muito animado para tocar para eles.

Nação da Música: O que os fãs podem esperar de sua apresentação? Alguma novidade preparada para o festival? 

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Jake Bugg: Eu vejo como vai ser no dia, vejo a atmosfera, o clima da galera, o que o dia está pedindo e monto o show na hora. Podem esperar surpresas, ou um show comum. A gente decide aí.

Nação da Música: Em Fevereiro, você irá promover alguns workshops para estudantes no Royal Albert Hall. Você disse que isso é importante para a inspiração de novos talentos. O que ou quem inspirou você a começar cedo na música?

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Jake Bugg: Ninguém, realmente. Musicalmente eu sempre gostei muito de Rolling Stones, Oasis, Beatles… Mas quem me inspirou realmente a entrar no mundo da música foi minha vontade própria, foi pegar no violão e querer fazer algo a partir dali.

Nação da Música: No álbum “Shangri La”, você expande seus horizontes. Se no seu primeiro disco, a sonoridade foi meio folk, esse novo disco traz um novo Jake influenciado por baladas (“A Song About Love), música country (“Storm Passes Away”) e até punk (“What Does Not Kill You “). Como surgiram esses novos gêneros na sua música?

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Jake Bugg: Não foi algo pensado, como “agora vou fazer uma balada”. Simplesmente aconteceu. Eu escrevo, fico feliz com a música e ela toma vida. As vezes acontece. É um processo de composição normal, as vezes acaba em algo diferente. E isso é bom.

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Avatar de Nelson Laboissiere
Carioca, turismólogo, louco por música, tecnologia, viagens e metido a jornalista aqui na Nação da Música. Também um tanto maníaco por shows e festivais.