Editorial: o bem sucedido encontro de estilos do Circuito Banco do Brasil em Brasília

No último final de semana, Belo Horizonte (18) e Brasília (19) receberam os primeiros shows da edição de 2014 do Circuito Banco do Brasil. Nos primeiros shows do festival, Panic! At The Disco e Linkin Park foram as principais atrações do evento. Em novembro, nos dias 1º e 8, São Paulo e Rio de Janeiro, respectivamente, receberão shows de Paramore e Kings Of Leon.

A equipe do Nação da Música esteve em Brasília no último domingo, para acompanhar o dia de atrações no estacionamento do Estádio Nacional Mané Garrincha. Apesar do forte calor que derretia a capital Federal, os fãs não desanimaram e logo após a abertura dos portões o local já recebia bom público. A tarde de apresentações começou com show da banda Hover, do Rio de Janeiro, que mostrou bastante versatilidade e presença de palco, mesclando em sua sonoridade elementos do rock alternativo e pop punk.

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Além de capital nacional, Brasília é o berço do rock nacional. Toda essa história não poderia passar longe de um dia de celebração da boa música. A Plebe Rude subiu ao palco logo na sequência, trazendo como convidados Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá. Relembrando hits da carreira, o momento foi marcante, mostrando toda a essência do verdadeiro rock brasileiro.

Na sequência foi a vez de outro grande nome da música brasileira marcar presença, o Skank. E mais do que um show, Samuel Rosa e companhia deram um aula no palco de Brasília. A apresentação foi marcada por todos os grandes hits da carreira dos mineiros, o que obviamente levantou o público. As baladas casaram-se perfeitamente com o fim de tarde de Brasília, a virtuosidade das guitarras combinaram-se perfeitamente com a energia do público e o ska clássico do Skank fez com que todos ali fossem transportados pra beira da praia. Show memorável para mostrar que a música brasileira está muito bem servida.

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Mantendo a pontualidade do evento, às 20h20 foi a vez do Panic! At The Disco subir ao palco. Brendon Urie é uma definição perfeita da palavra showman. O líder da banda de Las Vegas, além de apresentar um controle vocal surreal, tem uma presença de palco marcante, capaz de levantar até aqueles que não conhecem muito o seu trabalho. Com um setlist que combinou canções atuais, como “Girls/Girls/Boys”, com clássicas, como “Lying Is The Most Fun A Girl Can Have Without Taking Her Clothes Off”, o Panic encaminhou muito bem o público para o momento de catarse da noite.

Não existem mais palavras pra elogiar um show do Linkin Park. A cada turnê, a cada disco lançado, a banda vai se aperfeiçoando cada vez mais em tornar seus shows uma experiência única para os presentes. Mesmo com a ausência do guitarrista Brad Delson, que doente não viajou para o Brasil e foi substituído no palco pelo técnico Benjamin Chandler, o grupo encerrou a noite de forma épica.

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O setlist do Linkin Park é envolvente. Os hits da carreira, combinados com músicas novas e muito efeito visual pra complementar a performance. Além disso, diversos interlúdios instrumentais colaboraram ainda mais pra manter o alto nível da apresentação. Com tantos atributos, era óbvia a resposta dos fãs brasilienses que não deixaram de cantar nunca. Em certos momentos, a poderosa voz de Chester Bennington era abafada pela animação do público. Com uma troca perfeita entre artista e plateia, o Linkin Park encerrou um incrível dia no Circuito Banco do Brasil.

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Vicente Pardo: Editor do Nação da Música desde 2012, formou-se em Jornalismo pela Universidade Federal de Pelotas em 2014. A música sempre foi sua paixão e não consegue viver sem ela. É viciado em procurar artistas novos e não consegue se manter ouvindo a mesma coisa por muito tempo. Também é um apaixonado por séries de TV e cultura pop.