Entrevistamos Carol Biazin sobre Lollapalooza Brasil e novo single

carol biazin
Foto: Acid

No sábado (25), Carol Biazin fez sua estreia no Lollapalooza Brasil ao trazer para o Palco Adidas o show de seu novo álbum “REVERSA”, além de relembrar singles marcantes das outras fases de sua carreira, como “Tentação”, parceria com Luísa Sonza, e “Rolê”, com Gloria Groove.

A Nação da Música conversou com a cantora sobre a sensação de ter se apresentado no festival e sobre o que podemos esperar de “MENTA COM CHÁ”, novo single que será lançado nesta quinta-feira (30) e que foi adiantado durante seu show no Lolla.

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Entrevista por Natália Barão
———————————– Leia a entrevista na íntegra:

Bom, então Carol, você acabou de se apresentar pela primeira vez no Lollapalooza. O que você está sentindo agora que acabou de acabar o show?
Carol Biazin: Eu tô ainda com aqueles espasmos no corpo, ainda não entendi muito bem! Eu acho que, primeiro de tudo, gratidão de ter conseguido fazer esse show. A gente que tá no dia a dia sabe o quanto é difícil levar uma estrutura assim ainda mais pra um festival, então a gente conseguiu realizar um sonho mesmo de equipe, a gente deu tudo, todo mundo que pensou no projeto. Então acho que eu tô com orgulho não só de mim, mas de toda a equipe que corre comigo. Acho que essa é a minha palavra de hoje. Minha família veio de longe pra ver o show, vários amigos aí, tem amigo até de LA (Los Angeles) que veio só pra ver o show. E eu falei “caramba, vocês gostam de mim mesmo!”. E fora os fãs né, que colaram, eu fiquei com medo de “será que eles não vão estar lá? Mas tudo bem também, porque a gente vai fazer igual a gente ensaiou, lindo e vai estar tudo perfeito”.

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Quando eu saí do palco meu coração tava pela boca, eu tava sei lá, sem palavras, real. Eu tava sem entender antes de tocar e agora tá pior ainda (risos). Ainda não entendi, mas quando eu ver os vídeos eu vou entender um pouco melhor!

O show contou com uma super estrutura, bem espetáculo com os jatos de fumaça, o fogo ali que faz parte muito do conceito do seu novo álbum, né?
Carol Biazin: Exatamente, a gente quis trazer isso porque esse álbum é dividido em três partes, e a gente queria trazer isso pro palco, a gente queria que as pessoas vissem isso pessoalmente não só nas nossas roupas, que a gente veio das cores dos atos, mas também ali na performance, nos telões, nos visuais – inclusive quem fez, te amo Gabi, Bernardo, todo mundo que participou disso deram o nome. Porque quando eu pensei no show, eu sabia que não ia conseguir levar algo pra ficar pendurada; vamos pensar em algo que eu consiga executar junto com a Dri, que é a diretora de stage do palco, e ela falou “isso aqui vai ser gigantesco e você não precisa de mais nada”. Aí eu confiei nela, ela em mim, a gente se deu a mão e ela botou aquela caixa de LED em cima do palco, que somava com os visuais, e no final das contas pra mim foi um show de dia que acabou brilhando ainda. Por mais que o Sol tivesse rachando, a galera conseguiu ver as luzes e tava tudo lindo.

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Sim, com certeza! E eu fiquei muito surpresa que no show você fez um cover de “Malandragem”, da Cássia Eller. Por que você trouxe isso? (Apesar de Cássia Eller ser Cássia Eller).
Carol Biazin: Sim, exato, tem essa justificativa também. Mas eu sou uma pessoa que tem muito esse poder feminino no palco, você pode ver que a minha banda é quase 100% de mulheres, com exceção de um, e eu sempre quis trazer essa força de alguma forma. E quando eu pensei num cover, eu não conseguia pensar em outra pessoa a não ser ela, porque acho que tem também essa coisa da liberdade. A Cássia acho que nunca foi essa pessoa de levantar a bandeira e ficar falando muito sobre a vida pessoal dela, mas ela só existia assim: ela aparecia de um jeito, depois de outro jeito, e não dava satisfação do jeito que ela tava se vestindo, do jeito que ela tava aparecendo e tal, e ela era aquilo, aquela potência. Então pra mim a Cássia é isso, ela representa potência, acho que por isso que eu quis trazer isso pro palco, essa sensação de liberdade também; eu sou uma mulher lésbica, então também me traz muita coisa. Pra eu estar aqui hoje, a Cássia teve que existir, e várias outras que vieram também. Então é isso. Eu não gosto de chamar de homenagem porque eu acho muito forte, mas dediquei muito pra isso e espero que a galera tenha curtido essa nossa versão de “Malandragem”.

Não, acho que todo mundo curtiu sim!
Carol Biazin: Vai saber, né (risos).

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A Cássia tem um estilo mais pro rock, enquanto o seu é mais pro pop, R&B. Você considera em algum momento experimentar o estilo do rock nas suas músicas?
Carol Biazin: Olha, o nosso show eu já acho bastante pesado em questão de instrumental. A gente já flerta muito com guitarras com drive, a bateria com muito prato, o baixo groovado que já vem mais pro R&B, então a gente mistura muita coisa. Eu sou uma artista que gosta de experimentar, então eu não diria que eu nunca faria nada, porque eu acho que eu posso fazer de tudo ainda nessa vida, mas eu acho que no show a gente já traz esse poder, esse peso que tem o rock, esse show que é pra cima e bem eletrizante. Eu sempre gostei de fazer assim, pra mim quanto mais barulheira e mais quebração tiver, melhor. A gente colocou trompete e trombone pra somar ainda com isso, mais os backings que vieram nesse show novo, e tudo acabou ficando maior.

Você cantou um single novo, aparentemente, que vai ser lançado dia 30 agora! O que você pode adiantar dessa música?
Carol Biazin: “MENTA COM CHÁ”, eu dei um baita spoiler ali no show! É uma música que faz parte do Ato I do álbum, a gente deixou ela reservadinha pra selecionar mais um single, a gente tem esse interesse de impulsionar mais o álbum também muito por isso. O clipe visual tá tipo assim, vocês não tão prontos não (risos), mas tá bem babado esse visual! Vocês vão gostar, eu sei que os fãs vão pirar, fazer vários cortes no Twitter (risos). E enfim, ela é uma música super popzinha chiclete, acho que traz outra atmosfera pro álbum também, é outra dinâmica e acho que traz mais riqueza no final das contas pro repertório, e eu amo essa música, é uma das minhas favoritas do álbum.

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Bom, muito obrigada pelo nosso papo, Carol!
Carol Biazin: Ah, obrigada, obrigada você!

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Jornalista, apaixonada por música, escorpiana, meio bossa nova e rock'n'roll com aquele je ne sais quoi