Entrevistamos Lou Garcia sobre o lançamento do álbum “KARUMA”

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Divulgação

Após o sucesso ainda recorrente do hit “Não Fosse Tão Tarde”, Lou Garcia lançou na última sexta-feira (07) seu primeiro álbum de estúdio, “KARUMA”. Além das já conhecidas “incendiou” e “ainda te busco”, a íntegra do disco foi acompanhada ainda do clipe inédito e conceitual de “te querer tanto”.

A Nação da Música conversou com Lou Garcia sobre a história por trás do álbum “KARUMA”, que deu continuidade aos lançamentos em datas iguais, a estética do clipe de “te querer tanto” e as expectativas para seu primeiro show oficial da nova era.

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Entrevista por Natália Barão
————————————– Leia a entrevista na íntegra:
Oi Lou, tudo bem? Prazer.
Lou Garcia: Oi, tudo bem, e você? Nossa, eu amei seu cabelo!

Ai, obrigada! Eu amei o seu também, é muito Roberta do Rebelde!
Lou Garcia: Não, e dá muita vontade de pintar assim. Só que eu não posso não, senão o meu cabelo cai.

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Não vamos entrar nesse assunto (risos). Mas bem, você lançou hoje o seu novo álbum “KARUMA”, que é o seu primeiro. Antes de tudo, como você está se sentindo com esse lançamento?
Lou Garcia: Nossa, eu estou muito, muito feliz. Foi um trabalho de meses que a gente teve, de muita dedicação, muitos dias que a gente ficou das 22h até às 01h no estúdio e foi um trabalho incrível. Foi um trabalho que realmente é a minha alma e a alma do time na música e estou muito feliz, muito realizada também que tá todo mundo escutando e que tá todo mundo gostando.

Eu vi que ele foi lançado hoje, dia 7/7, teve já todo o histórico das datas iguais, e o disco chega exatamente um ano depois de “Não Fosse Tão Tarde”, que foi o hit que fez você bombar. Que diferenças você vê da Lou de “Não Fosse Tão Tarde” pra Lou de agora da era “KARUMA”?
Lou Garcia: Então, essa é uma Lou muito mais madura, tanto musicalmente quanto como pessoa. Acredito que desde aquela época sim, eu venho me esforçando muito em relação a tudo, ao que eu quero em relação à música, ao que eu quero mostrar pras pessoas e o que eu quero que elas recebam de mim, do meu máximo. E está sendo muito incrível. Eu tenho certeza que aquela menina de “Não Fosse Tão Tarde” ainda está aqui, mas é uma menina muito mais madura.

O título do álbum faz referência ao termo karma em japonês, certo? Pensando nisso e também em todo esse negócio das datas iguais, qual é a sua relação pessoal com o karma?
Lou Garcia: Então, quando eu sugeri o nome do álbum, alguém meu empresário aqui (risos) falou que não era para ser “KARUMA”, mas ela veio de desde “Quem Me Dera”. Quando a gente estava decidindo o nome, basicamente a KARUMA surgiu meio que por causa de um amuleto que eu tinha, que era uma presilha de coelhinho com vários strass, e que eu acabei dando para uma pessoa porque esse amuleto sempre voltava pra mim. Acabava que sei lá, eu saía, perdia essa presilha, mas ela voltava de algum jeito, e eu encontrava ela de novo no mesmo lugar que estava. Sempre tinha essa coisa de eu perder e ela sempre voltar pra mim, e foi por isso que eu dei pra essa pessoa; só que ela foi muito “ruim” comigo, e eu meio que ressignifiquei e personifiquei a KARUMA, que era o coelhinho, cheio de strassinhos, inspirado em Donnie Darko e tals, pra virar um coelho gigante. Eu peguei essa coisa que eu tinha falado pra ele que era do amuleto que sempre voltava, e transformei no karma, que também sempre volta pra gente; por isso que o álbum se chama “KARUMA”.

Acho que se chamasse “Karma” não ficaria tão legal quanto KARUMA, que é um personagem ainda e que também vem muito da estética do japonês. E qual a minha relação com o karma? Na música, em específico no álbum, eu falo muito sobre ser enganada e sobre enganar; sobre você dar aquilo que você recebe, sabe? Às vezes a gente se sente naquilo de gostar de alguém sabendo que a pessoa não está de fato recebendo, e às vezes alguém gosta de você e você não consegue retribuir; é basicamente isso em relação às músicas, agora em relação ao karma na minha vida, às vezes eu quero alguém e a pessoa não me quer e às vezes alguém me quer e eu não quero a pessoa, sempre assim.

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Acontece, né? (risos). E você comentou sobre o coelho, eu já entendi que veio daí esse personagem que já apareceu em alguns dos seus clipes. Esse coelho mascarado tem relação com essa história ou de repente já é uma persona sua também?
Lou Garcia: Tem a ver com essa história sim, é como se a KARUMA fosse realmente a personificação desse coelho que sempre volta. Nos meus clipes, a história dela é que ela está sempre ali comigo, mas ainda é meio que uma versão minha, basicamente, que sempre passou tudo, inclusive eu vi uma coisa no Twitter muito legal hoje, que foi um fãzinho falando sobre as mortes da KARUMA em cada música. Aí, por exemplo, em “ainda te busco” a morte da KARUMA, que é esse personagem mais frio em relação ao amor foi porque buscava alguém que não queria; em “te amar vai me matar lento” ela morreu de tanto querer alguém que não era recíproco. Eu achei que foi a relação perfeita pra tudo da KARUMA, porque é basicamente isso, realmente ela é um personagem que está ali sempre com o pé atrás.

A maioria das suas músicas fala dos sentimentos mais profundos, alguns um pouco mais tristes, mas ainda assim com melodias mais dançantes, mais animadas e agitadas. Eu queria saber como que você pensou nessa junção. Inclusive eu estava vendo os seus clipes, não lembro qual foi agora, acho que “incendiou”, que eu vi alguém comentando “olha lá a nossa Billie Eilish brasileira!” (risos).
Lou Garcia: Porque a música é triste e eu tô dançando super sexy! (risos). Nossa, sim, foi algo muito engraçado, porque quando a gente escreveu essa música eu sabia que ela era tipo assim, “triste”, mas também dava aquela vontade de dançar. E quando a gente gravou o clipe eu realmente senti que essa era uma música que dava a sensação de empoderamento, tipo, “você não me engana”. Eu escrevo coisas que eu sinto que são reais pra mim, não consigo escrever coisas que eu não sinto, e o Sheema que me ajuda muito com isso, a gente sempre fala que a gente faz essa coisa triste, mas dançável. A gente sabe que tem que fazer uma música que dá pra chorar balançando a bunda praticamente (risos) e a gente faz! Então quem sabe não vem aí a era Britney Spears ou Madonna, que está aqui nos acompanhando hoje (risos).

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O clipe de “Te querer tanto” que vai saiu nessa sexta, o que você pode me contar sobre a história dele? A KARUMA vai aparecer de novo?
Lou Garcia: Não, a KARUMA não aparece nesse. Mas esse clipe é basicamente a representação do karma, onde tem eu, uma corrente que eu tô segurando e que está presa a um anjo, e acaba que quando esse anjo cai depois que eu o puxo, ele vira um demônio. É meio que essa relação de que às vezes você vangloria muito uma pessoa que quando cai pra realidade não é aquilo que você espera. E enfim, o clipe tá muito legal. Acha que você vai ver agora, né?

Sim, lógico. Eu vim pra ficar!
Lou Garcia: Tá bem assim, estético, sabe? Tem bastante essa relação que eu falei do karma e tals, acho que quando você assistir você vai entender melhor.

Pra terminar, Lou, agora “KARUMA” tá 100% aí com o álbum na íntegra, clipe novo, e esse final de semana vai rolar ainda o seu primeiro show. O que a gente pode esperar da era KARUMA e da Lou em 2023? Quais são as suas expectativas pro show?
Lou Garcia: Estou muito ansiosa para os meus fãzinhos verem o show! Como eu falei, eu sou uma artista que veio do online, e agora ter essa recepção, ver as pessoas cantando a minha música, acho que é a coisa mais gratificante que tem quando você compõe uma música que é real pra você. Então eu estou muito feliz e muito feliz de saber que também as pessoas que estão indo pro show são pessoas que se identificam comigo e com o meu trabalho. Estou muito feliz, só consigo falar isso! Eu tô feliz, ansiosa, tô me tremendo toda, Só não vou vou roer a unha porque olha o tamanho (risos).

Eu consigo imaginar! (risos). Muito obrigada pela nossa conversa, Lou! E muito sucesso agora com “KARUMA”!
Lou Garcia: Imagina, eu que te agradeço!

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Natália Barão
Natália Barão
Jornalista, apaixonada por música, escorpiana, meio bossa nova e rock'n'roll com aquele je ne sais quoi