Entrevistamos Pocah sobre o EP “A BRABA É ELA”

Pocah
Foto: Ernna Coast

Resgatando raízes e homenageando o funk carioca, a cantora e compositora Pocah lança nessa sexta-feira (15), através das plataformas digitais, o EP que recebeu o título “A BRABA É ELA”.

O projeto, que foi dividido em três partes, será acompanhado de um segundo EP, a ser lançado em outubro, e de um disco, que chega ao público no começo de 2024. Em meio às canções desse material, rolou algumas parcerias, com destaque para a faixa gravada com a boyband latina Piso 21 e que traz uma mistura do funk com o reggaeton.

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Para falar sobre o lançamento, Pocah bateu um papo com a Nação da Música e revelou alguns detalhes do processo de seu novo trabalho.

Entrevista por Katielly Valadão.
——————————— Leia a íntegra:
Olá, Pocah! Como vai? Obrigada por falar com a Nação da Música. Primeiro de tudo, seu novo EP “A BRABA É ELA” tá quase chegando ao mundo! Após tanto tempo de carreira, ainda rola ansiedade pré-lançamento? Como estão as expectativas por aí em relação a receptividade do público?
Pocah: Eu sou ansiosa por natureza, então ainda rola sim. Todo lançamento eu sinto como se fosse o primeiro, principalmente lançamentos grandes como esse. As expectativas estão altas, é um projeto que eu me dediquei bastante e eu sinto que os fãs também estavam cobrando esse tipo de trabalho, algo mais redondo, então estou animada em poder soltar pro mundo “A BRABA É ELA”.

Você já adiantou que esse novo projeto evidencia as raízes do funk e o EP vai ser acompanhado de audiovisuais gravados no Rio de Janeiro, né? Pra você, quão importante é representar de forma orgânica essa matriz e berço da sua carreira e como esse material foi pensado?
Pocah: Tudo foi fluindo de uma maneira muito orgânica e natural. Não foi pensando em “vamos usar apenas cenários do Rio”, a gente só foi indo pois me parecia o mais lógico possível. É um EP de funk carioca, que presta homenagem ao funk carioca, então não teria como eu gravar os vídeos em um lugar que não respirasse funk carioca. A capa do EP por exemplo, não tinha como eu fotografar no Leblon, tinha que ser em uma comunidade. Pra mim foi importante esse representatividade fiel, bem funk raiz.

Vale ressaltar pra galera que esse EP vai ser acompanhado de um segundo EP, que vai ser lançado em outubro, certo? Então conta pra gente, como você pensou no conceito desse projeto?
Pocah: Desde que saí do BBB, eu venho trabalhando no meu primeiro álbum de estúdio. Foram feitas mais de 50 músicas. Obviamente não dá para eu lançar um álbum com esse tanto volume, então decidimos lançar três projetos. Esses dois EPs, que se complementam, e o álbum chega no início do ano que vem.

A faixa “Assanhadinha” revisita aspectos da sua vida de uma forma biográfica, pessoal. Tomando o gancho dela, quanto da Mc Pocahontas/Pocah de 10 anos atrás você ainda reconhece na Pocah de hoje e o que mais te orgulha quando faz essa retrospectiva interna?
Pocah: Eu me orgulho de ainda estar aqui. É muito raro para um artista de funk se manter por mais de 10 anos no mercado, e eu me mantenho firme e forte até hoje. Esse lançamento é a prova disso. As pessoas estão aqui querendo me ouvir. Vocês estão me dando espaço para falar sobre porque eu ainda estou na cena. Então eu me orgulho dessa longevidade. De certa forma, me manter é a minha maior dificuldade, e ao mesmo tempo, é minha maior conquista.

Por falar nas faixas que você está trabalhando nesse material, como foi o processo de escolha das que você queria lançar e o que elas representam pra você nesse momento?
Pocah: Como eu disse, eu tinha mais de 50 faixas para escolher. Então foi um processo complicado nesse sentido. E mesmo já tendo muitas faixas, eu sou muito criativa e tenho facilidade para produzir. Então a cada semana eu vou criando mais músicas. Eu precisei selecionar aqueles músicas que conversam entre si ao mesmo tempo que me representam atualmente e funcionam agora como um EP. Existem outras faixas que só vão funcionar no segundo EP, outra apenas no álbum, outras em nenhum desses projetos e vão ficar guardadas esperando o momento delas. Cada música tem seu timing.

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O EP conta com colaborações e uma boa surpresa que vai ser a faixa com o Piso 21, que são bons representantes da música urbana a nível latino. Você pode contar como nasceu essa parceria e como nasceu essa canção que tem um pé no reggaeton?
Pocah: Os meninos estavam no Brasil, acredito que pelo carnaval, e por coincidência fomos no mesmo estúdio. Na hora já trocamos uma ideia sobre fazer música junto e quando vi já estávamos escrevendo a letra e pensando na melodia. Precisava ter um pouco do meu funk e um pouco do reggaeton deles. Um portunhol que foi o meio caminho que a gente se encontrou. Foi uma experiência bem bacana.

Pocah, pensando além desse lançamento, você pode compartilhar quais são os seus planos num futuro próximo? Já tem shows em mente? Conta tudo.
Pocah: Nesse momento eu estou bastante focada nos lançamentos e em levar essas músicas para os shows também. Performá-las ao vivo. Fora disso não tenho muita coisa que posso falar ainda [risos].

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Para finalizarmos, gostaria de deixar uma mensagem especial para todos os leitores da Nação da Música?
Pocah: Olá, leitores do Nação da Música! Muito obrigada por estarem aqui, me lendo, querendo saber mais um pouquinho sobre esse projeto que eu fiz com muito carinho para vocês. Espero que gostem, postem ouvindo muito “A BRABA É ELA” e me marquem. Taca stream!!!

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Katielly Valadão
Katielly Valadão
Jornalista apaixonada por palavras, cultura e entretenimento.