Envydust – 2008

Banda muito conhecida na cena independente responde nossas perguntas sobre diversos assuntos, confira agora mesmo tudo que rolou com essa super banda em 2008…

NM: Quando e onde surgiu a banda?
Shelka: A banda surgiu pois tocávamos juntos em 2 bandas, em linhas gerais. Eram bandas com muita influência de punk rock e hardcore melódico. Daí um dia a gente resolveu fundir as duas bandas e fazer um trampo diferente e deu no que deu! Hehehehe. Começamos no inverno de 2003.

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NM: Então, em 2005 vocês lançaram o cd “Quando estar vivo não basta. Como foi a reação de todos que ouviam? Era um novo estilo, causou muito impacto?
Shelka: A reação do público foi muito boa! Até porque, como você disse, era um novo estilo, mas na gringa já estavam surgindo bandas assim. Gosto de pensar que a gente foi o precursor dessa pegada aqui no Brasil, pois até então não tinha bandas assim na cena. Então o impacto foi muito positivo, era um espaço a ser preenchido no underground daqui e sem querer acabamos começando a preencher!

NM: Quem compõe as letras da banda?
Shelka: As letras em si é o Max. O que rolou de diferente no UM foi que o Daniel desenvolveu grande parte das histórias e conteúdos, trabalhando junto com o Max. Mas de forma geral, o Max que escreve as letras.

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NM: Ainda em 2005, lançaram o single “O leilão do lote 77”. Mostrando uma grande evolução musical. Alguns dizem que essa música é um conflito: céu vs inferno, bem vs mal… Como você a definiria?
Shelka: Esta música com certeza foi um ponto marcante para o que viria a seguir nas nossas composições. Ela saiu meio que sem querer, a gente foi fazendo ela sem ter muita noção do que estávamos fazendo, mas gostamos demais do resultado. Mas em relação à temática da letra, prefiro não comentar nada! Se não a galera pára de refletir sobre a letra e acha que tem uma verdade única por trás dela, quando na verdade há infinitas interpretações, e isso que é o legal de arte!

NM: A banda foi a primeira a lançar o estilo ‘screamo’ aqui. Músicas mais pesadas são difíceis de ir à rádio, por isso muitas bandas acabam mudando seu estilo para atender à mídia. O que você acha disso?

Shelka: Essa é umas das questões mais antigas do mundo da música! É complicado, pois dá pra entender os dois lados. Tanto o do artista, que precisa comer, quanto o do fã, que de repente não curte o som novo da banda e se sente traído. Acho que num país como o nosso, que a arte não é levada nem um pouco a sério, os fãs devem ser o mais compreensíveis possível, porque ao entrar nas grandes mídias é que as bandas tem chance de dedicar sua vida e seu tempo inteiramente pra isso. E assim, ganhar algum dinheiro, pois não tem nada de bonito em morar com os pais até os 35 anos de idade. Hahahaha. E tem outra coisa também. Nenhuma banda vai fazer o mesmo som o resto da vida. Ninguém agüenta tocar o mesmo som por 30 anos, A única banda que pode fazer isso é o NOFX! Hahaha. Mas é só ver bandas como Deftones, Radiohead, Los Hermanos. Se você comparar os primeiros trabalhos dessas bandas com os mais atuais, vai ver uma diferença tremenda, uma grande evolução, crescimento. E é muito legal quando os fãs amadurecem junto com a banda, pois aí você tem um fã pra vida toda. Ao mesmo tempo que a banda pode ir pra uma linha de trabalho que não agrade o fã, daí há uma divergência, mas que também é completamente normal. Eu não gosto de nada do Funeral For A Friend lançou desde 2002, mas gosto cada vez mais de Deftones, a cada trabalho novo.Tá, falei demais. Hahahaha.

NM: “Hora de partir” é uma prévia do novo disco disponibilizada final do ano passado, como foi a produção dessa música? Como estão os planos da banda para 2008?

Shelka: A produção dessa música, assim como a do UM todo, ficou a cargo do Lineu Andrade e do Pedro Antunes. Foi um pacote completo! Participaram de ensaios, arranjos, gravaram, fizeram mix, master, etc. Nossos planos pra 2008 é já trabalhar num CD novo. Até porque, tem músicas no UM, além de “Leilão do Lote 77”, que já tem 2 anos e meio de vida. Então tem muito material ali que já tá velho pra gente. E pra que isso não aconteça pro terceiro CD, vamos tentar gravar as músicas com o menor tempo possível entre concepção e gravação. Mas claro que sem atropelar o processo de pré-produção e amadurecimento das músicas. Isso é bacana de sentir também. A gente já toca junto há 8 anos. Já temos um puta entrosamento e agora conseguimos direcionar a música praquilo que a gente quer dela, e não que elas simplesmente aconteçam ou que seja sem querer, como foi com muitas músicas da nossa carreira. E além de trampar em material novo, é sempre objetivo nosso tocar onde não tocamos, voltar a lugares que tocamos poucos, aparecer em programas de rádio, tv, internet, enfim, divulgar nosso material novo no máximo de lugares possíveis!

S.U: No começo da entrevista você falou que bandas gringas tocam músicas do mesmo estilo que vocês, quais seriam essas bandas?Quais delas são influências da ENVYDUST?

Shelka: Acho que dá pra dividir essa resposta entre as bandas que influenciaram a gente quando começamos a banda e as que influenciam atualmente! Na época que começamos a banda, a gente tava ouvindo muito From Autumn to Ashes, Funeral For a Friend, Alexisonfire, The Used. Dessas, acho que a que ainda pode constar na lista de influências atuais, é Alexisonfire. Cada um da banda ouve uma coisa, mas acho que entre o que temos em comum e que nos inspiram, dá pra citar Deftones, Explosions in the Sky, Radiohead, Dear Hunter, Massive Attack, etc.

S.U: O que os fãs podem esperar para 2008?
Shelka: Muitas novidades! Ainda esse ano lançaremos material novo, portanto, fiquem ligados!!!

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NM: A banda é independente ou conta com o apoio de alguma produtora?
Shelka: A banda conta com o apoio de uma produção independente no que diz respeito à agenda de shows! Mas estamos buscando novos meios de fazer nosso trabalho atingir novas mídias.

NM: Agora o espaço é seu, pode deixar um recado pra galera!
Shelka: Pessoal, apoiem sua cena musical, é a melhor forma de incentivar qualquer crescimento da cena musical no nosso país! Valeu nossos apoios e patrocinadores! E valeu também ao SU e ao Nação da Música, o trabalho de vocês e muito legal e a entrevista foi muito boa, pena que acabou! Hahaha. Nos chamem mais vezes!
Acompanhem o nosso trabalho em: www.fotolog.com/envydust e em breve www.envydust.com Valeeeeu!!!!

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Entrevista feita por:
Rafael

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A redação é comandada por Rafael Strabelli, Editor Chefe e Fundador da Nação da Música, que existe desde 2006. O site possuí mais de 20mil publicações entre notícias, shows, entrevistas, coberturas, resenhas, videoclipes e muito conteúdo exclusivo.