Especial: Conheça os principais artistas da Nigéria

A Nigéria é considerada o coração da música africana, por causa do seu papel no desenvolvimento na África Ocidental. O elemento essencial da música no país é a poliritmia, em que duas ou mais batidas diferentes são feitas juntas. Além disso, a Nigéria possui uma das mais avançadas tecnologias de gravação da África, podendo proporcionar grandes oportunidades comerciais para os artistas de lá.

Recentemente, uma cantora nigeriana chamou atenção com sua música. A cantora Bukola Elemide, que usa seu nome artístico Asa, pretende alcançar novos horizontes. A artista tem pais nigerianos, nasceu em Paris, mas com dois anos retornou para a Nigéria e lá ficou por um bom tempo. Ela só lançou trabalho quando retornou novamente para Paris, onde lançou alguns trabalhos, sendo o mais recente “Beautiful Imperfection”.

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Eddy Wata se aventura no estilo Dance Music.  Filho de mãe nigeriana, e pai jamaicano, o cantor começou a aprender música muito cedo, e com 18 anos, resolveu morar na Jamaica, onde conheceu artistas, e se apaixonou pelo Reggae. Ao retornar para a Nigéria queria montar um grupo de Reggae, e depois de apresentações conheceu seus atuais produtores, que o levaram para a Itália, onde alterou o seu estilo de produção para o Dance Music.

Outro grande cantor da Nigéria foi King Sunny Adé. Nos anos 70 fez sucesso com sua banda “King Sunny Adé and His African Beats”, tornando-se conhecido internacionalmente.

O jazz fica por conta de Sade Adu, uma nigeriana que foi criada no Reino Unido devido a separação dos seus pais. Cresceu ouvindo soul, mas só depois de trabalhar no mundo da moda, que percebeu que gostaria de trabalhar na música, se tornando vocalista de uma banda de funk chamada Pride, a princípio, e depois sendo o centro de uma nova banda, Sade formada por ela, e Stuart Matthewman, Andrew Hale e Paul Spencer Denman.

Outro caso de artista que nasceram em outro país, mas cresceram na Nigéria, é Femi Kuti, filho de um grande artista do afrobeat, Fela Kuti. O cantor participou da banda de seu pai, nos anos 80 começou a se aventurar sozinho, trabalhando com nomes americanos como Common e Mos Def. O artista inclusive foi indicado para o Grammy na categoria “world music” várias vezes, mas nunca ganhou.

Andressa Oliveira
Andressa Oliveira
Metade campograndense, metade paulistana, jornalista e apaixonada por música. Escreve para o Nação da Música desde 2012, estuda música desde pequena, é obcecada por reality shows musicais, odeia atender telefone, mas não vive sem seu celular. Seriados, livros e comida também não podem faltar em sua vida.