“Eu Sou a Maré Viva”: Em entrevista, Lucas Silveira fala sobre o novo EP da Fresno

Lançando o EP “Eu Sou A Maré Viva” com apenas 5 faixas, a banda Fresno nos concedeu uma entrevista exclusiva pra falar sobre este novo trabalho. Quem conversou com a nossa equipe foi o vocalista Lucas Silveira, que até respondeu uma pergunta enviada por uma fã da banda.

Como o EP foi disponibilizado de forma gratuita no YouTube, você pode ouvi-lo enquanto lê nossa entrevista aqui.

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Entrevista por: Thais Carreiro

Nação da Música: Teve algum motivo especial para “Eu Sou a Maré Viva” ser um EP e não um álbum completo?
Lucas: Não chega a ser um motivo especial, mas daqui há alguns anos vamos conseguir tocar somente 1 música de um disco de 12 faixas. Preferimos fazer um álbum, com músicas que a gente pudesse lá na frente cantar nos shows, ao invés de deixar as outras esquecidas. Tínhamos essas músicas e resolvemos lançar o disco sem enchê-lo de outras faixas só para ter 12 músicas que é o chamado padrão. Não vamos jogar música fora só para ter um numero “X” de faixas.

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NM: Como foi o processo de composição desse álbum? Teve alguma faixa que foi mais fácil ou mais difícil de compor?
Lucas:
Quando eu faço uma música, e quando nós pensamos num álbum, só penso no que meus fãs e meus amigos vão achar e, principalmente, em como nós vamos nos sentir tocando e cantando aquilo. As músicas desse disco refletem minhas preocupações de hoje, tem questões mais amplas…

NM: Alguns reviews apontaram o Muse como uma inspiração para esse trabalho. Eles foram mesmo? Vocês tiveram outras inspirações?
Lucas: Temos muitas referências em comum com a banda. Muse sempre será inspiração para a gente. Eu escuto muita coisa que me inspira, mas nem sempre no estilo de música que nós fazemos.

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NM: Como tem sido a recepção dos fãs para esse som mais “pesado” do EP?
Lucas: Melhor impossível! Só na pré-venda, mais de 2 mil pessoas compraram o EP.

NM: Como foi trabalhar com o Lenine e Emicida? Vocês tem vontade de trabalhar em outras colaborações?
Lucas:
Foi demais. A gente nunca tinha feito participação em nenhum disco e os dois tinham tudo a ver com a música. Com o Emicida, eu já tinha percebido que tínhamos algumas opiniões em comum, por tudo o que leio dele. Quando “Manifesto” ficou pronto, eu sabia que o Emicida ia entender a mensagem da música. Eu podia ter colocado um solo de guitarra, mas coloquei um solo de conteúdo. Eu já vinha pensando em fazer uma parceria com o Lenine várias vezes. Quando mostrei a música para eles, o Guerra, baterista da banda, sugeriu o nome dele.

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NM: Vocês já tem planos para um próximo lançamento?
Lucas: Ainda não. Temos muito o que trabalhar.

NM: Temos uma pergunta de uma fã: Bianca Pasquim quer saber o que vocês acham que muda na banda quando tem alguma mudança na formação? Você acredita que rola um amadurecimento? E ela pediu para dizer que adorou o EP!
Lucas: 
Muda tudo, claro. O Guerra, por exemplo, tem uma pegada mais pesada na bateria e isso ajudou a mudar. Não digo um amadurecimento, porque tudo sempre foi muito conversado, mas muda as perspectivas, mudam as ideias, é uma cabeça nova, de fora, entrando na banda, né!

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NM: Qual foi a sensação de participar de dois grandes eventos da música como o SXSW e o EMA?
Lucas:
Po, demais, né. É ótimo para respirar novos ares, conhecer pessoas, sons, encher a cabeça de ideias e de inspiração. Além disso, sabemos que temos muitos fãs brasileiros que hoje residem nos Estados Unidos e foi bacana tocar prá eles. Ficamos felizes demais com o convite e fizemos o nosso melhor.

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