Pra quem não sabe, o Black Sabbath está no Brasil. Os shows que começaram na quarta-feira (09) da semana passada em Porto Alegre, passaram por São Paulo dia 11, Rio de Janeiro dia 13 e se encerra em Belo Horizonte no dia 15.
Pensando nisso, convidamos duas pessoas que foram no show da banda em São Paulo, para comentar um pouco sobre a experiência de ver o Black Sabbath no palco, ao vivo. Começando pelo Vinicius Machado, estudante de 21 anos: “Na sexta-feira, tive o privilégio de presenciar um dos maiores shows da minha vida. Posso dizer que nesse dia das crianças eu realizei um sonho que tinha dos meus 13 anos.
E, exatamente às 21h04, com o palco coberto por um pano, uma voz ecoa aos fundos um canto parecido com “Olê, olê olê olê” e alguns “cucos”. O Principe das Trevas anunciava a banda em meio a sirenes e show de luzes. “Generals gathered in their masses, just like witches at black masses”. Eu parecia uma criança, e assim foi por duas horas.
A banda optou por mesclar os clássicos com as obras do novo álbum, 13. E foi justamente nelas que eu percebi uma certa esfriada do público. “God is Dead?” Talvez nem tanto. Mas, na minho opinião, o melhor ponto do show foi a passagem pelo primeiro álbum. “Black Sabbath” foi hipnótico, fúnebre e “Behind the Wall of Sleep” serviu de entrada para o ápice. Sim, eu presenciei o maior solo de baixo da história do rock, feito por Geezer Butler. “N.I.B.” encanta.
O show foi fantástico em todo o momento, não há palavras para descrever. E quando foi por volta das 22h50, Ozzy anuncia a volta para o bis, e Tony Iommi iniciava o riff de introdução de “Sabbath Bloody Sabbath”. Será? Estariam eles fazendo uma exceção para São Paulo (Ou Rio de Janeiro, como pensava o Madman, rs)? Não. Mas “Paranoid” fechou o show com chave de ouro. Se alguem me perguntar, assim foi o meu dia das crianças. Obrigado pelo presente, Ozzy, Tony e Geezer.”
Fernando Machado de 40 anos, também esteve presente no show da banda em São Paulo e relatou a sensação: “Foi um dos melhores shows da minha vida, (e olha que eu já vi muito show). A química entre Geezer Butler, Tony Iommi e Ozzy Osbourne é única. O baterista também foi muito bem escolhido, Tommy Clufetos tocou com raça e e energia. O repertório foi perfeito, 3 músicas do melhor disco do ano e uma seleção de grandes clássicos da carreira do Sabbath com o Ozzy. Muito bom que escolheram músicas não tão óbvias como Dirty Women e Under the Sun e não deixaram de tocar as clássicas Children of the Grave e Iron Man. Os momentos mais emocionantes foram Black Sabbath, Children of the Grave, War Pigs e Iron Man. Muito legal ver que eles estavam se divertindo no palco, Tony Iommi é o maior “riffeiro” de todos os tempos e o Geezer Butler o maior baixista do Metal, impressionante como, mesmo com um guitarrista, o som do Sabbath fica cheio e perfeito. Espero poder vê-los um dia de novo!”
E você? Foi em algum show do Black Sabbath no Brasil? Conta pra gente nos comentários sua experiência!
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