Entrevista: Hurts fala sobre novo álbum e planos de vir ao Brasil

Hurts


No próximo dia 29, o duo Hurts formado pelo vocalista Theo Hutchcraft e pelo synth player Adam Anderson lançará o seu quarto álbum da carreira intitulado de “Desire”.

O trabalho já conta com dois singles lançados com as canções “Ready To Go” e “Beautiful Ones“, que possui um videoclipe bem forte e que retrata uma situação de violência e preconceito. E já para entrar no clima da novidade que está a caminho, a Nação da Música conversou com Adam Anderson a respeito do disco, turnê, vinda ao Brasil e processo de criação do duo.

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Entrevista feita por Maria Victoria Pera Mazza.

————————————————————————————————————— Leia a íntegra

Hurts está prestes a lançar o quarto álbum da carreira. O que podemos esperar desse trabalho e o que ele tem de diferente dos outros?
Adam: O que tem de diferente é que a gente sempre tenta melhorar cada vez mais. Dessa vez, tentamos escrever várias músicas, buscamos ser mais concisos com a nosso ritmo e escrevemos canções mais curtas. Mas também tem o nosso toque, quem gostou dos nossos primeiros álbuns também vai gostar desse. É familiar e, ao mesmo tempo, diferente.

Como funciona para vocês estarem nesse processo com um novo álbum? Pela discografia da banda, são de dois a três anos entre um trabalho e outro… Como funciona esse tempo?
Adam: Bom, quando nós entramos em turnê e ficamos cansados disso (risos) é quando sabemos que é a hora de fazer um novo álbum. É esse o ciclo da nossa vida, é como a nossa banda funciona. Vem em ciclos mesmo, fazemos turnê, paramos, vamos para o álbum e é assim que tem sido.

E a experiência de fazer parte de um duo? É realmente mais fácil do que trabalhar, não sei, com cinco ou seis pessoas dentro de uma mesma banda?
Adam: Sim, acredito que acaba sendo mais fácil pra nós não ter muita gente para tomar decisões, é sim ou não. Não precisa muito ter uma democracia, nós dois sabemos o que realmente funciona para a banda – e é assim que vamos tomando as decisões. Claro que também somos pessoas diferentes, mas é assim que o grupo consegue existir. A gente discorda de algumas coisas, mas sempre sabemos o que é melhor para o Hurts.

Quando eu assisti o clipe da música “Beautiful Ones” eu fiquei bastante chocada com tudo o que estava sendo retratado, principalmente por ser muito forte e ser a realidade de muitas pessoas. Então, como foi pra você trabalhar diretamente com isso? E como foi a reação dos fãs?
Adam: Foi uma reação incrível, na verdade. Teve muita empatia e apreciação com o videoclipe. Acredito ter sido o momento certo de fazer, afinal, esse preconceito é uma coisa que as pessoas passam todos os dias, são pessoas que estão tentando ser elas mesmas e que são punidas por isso.

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Então você acredita que é importante que pessoas que têm essa voz como bandas, atores e outras figuras públicas toquem nesses assuntos? Porque tem muita gente que finge que casos de preconceito, seja racismo, homofobia, transfobia ou qualquer outro, não acontecem…
Adam: Sim, acredito que é muito importante, sabe? Isso dá força para as pessoas que se sentem fracas por suas escolhas, não temos que esconder isso. E quando mais pessoas públicas falarem sobre isso, menos pessoas se sentirão presas dentro de si e elas poderão ser mais abertas a também falarem sobre isso e viverem da forma que são.

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Agora voltando um pouco para o disco, ele se chamará “Desire”, certo? Então, quais são os seus desejos para os próximos anos com o Hurts?
Adam: Exatamente o que estamos fazendo. Estamos em uma grande turnê, é a maior que já fizemos – são muitas cidades e grandes lugares. Também estaremos em festivais e, a cada álbum que lançarmos, esperamos que o próximo seja ainda maior. E espero que esse seja apenas o começo de muitas coisas boas.

Bom, você falou sobre essa grande turnê. E o Brasil, Hurts possui planos de vir para o nosso país?
Adam: Temos planos sim. Estamos conversando sobre isso porque recebemos muitas, mas muitas mensagens de pessoas do Brasil. Então, sabemos que temos um bom público aí e muitos fãs. Estamos resolvendo sobre como e quando ir e vai ser muito bom ter essa oportunidade.

Poderia deixar um recado para os fãs brasileiros que curtem a Nação da Música?
Adam: Gostaria de dizer que somos muito agradecidos por todo o suporte e estamos determinados para ir até aí no próximo ano com o nosso show. Muito obrigado por tudo!

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Maria Mazza
Maria Mazza
Formada em jornalismo, considera a música uma de suas melhores amigas e poderia facilmente viver em todos os festivais. Bandas preferidas? McFLY e Queens of the Stone Age.