Após vistoria e correção de irregularidades, próximos quatro dias de Rock in Rio irão acontecer

Márcia Cunha de Araújo Carvalho, juíza da 2ª Vara Empresarial da Comarca do Janeiro, havia estipulado nessa quarta-feira (18) que a organização do Rock in Rio teria que comprovar que foram corrigidas as irregularidades do atendimento médico do festival, apontadas em vistorias dos bombeiros e do Ministério Público, para que a segunda semana do evento pudesse acontecer entre quinta (19) e domingo (22). Se os problemas não fossem sanados, o Rock in Rio teria que pagar uma multa diária de 10 milhões de reais.

A organização do festival trabalhou para se adequar às exigências feitas pelos órgãos públicos depois das vistorias feitas no primeiro fim de semana, que constataram que havia menos leitos, médicos e ambulâncias do que o previsto. Outra vistoria ocorreu no final da tarde dessa quarta-feira e constatou que os problemas foram corrigidos, fazendo com que o Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) liberasse a realização dos próximos dias do festival.

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A “disponibilização de recursos mínimos exigidos para emergências, especialmente as referentes aos postos médicos e ambulâncias”; “autorização do livre acesso dos peritos do Grupo de Apoio Técnico (Gate) do MP à Cidade do Rock”, além da “apresentação do contrato dos profissionais de saúde, com o número e o cargo de cada um” foram as providências tomadas pela organização do Rock in Rio para que a Justiça autorizasse a continuação do evento.

O comunicado emitido pela assessoria de imprensa do festival declara que “A organização do Rock in Rio e as empresas contratadas para prestação de serviços internos atenderam a todas as solicitações das diversas entidades públicas que estão acompanhando o evento. Durante os três primeiros dias de festival nenhuma pessoa ficou sem assistência. Mais de 2 mil pessoas foram atendidas, sendo 12 remoções, e nenhum caso grave registrado.”

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Somente no primeiro dia de Rock in Rio, mais de 300 pessoas foram atendidas nos postos médicos da Cidade do Rock, a maioria por causa de desidratação ou queda de pressão. Os sete postos espalhados pelo local enfrentaram falta de água potável para dar aos pacientes.

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