Em recente entrevista com trechos divulgados nessa sexta-feira (19) pela Billboard, Paul McCartney revelou que não é fácil compor canções para temas como os protestos em Nova York e relata um dos poucos dias que sentiu o poder da música britânica atual.
“Recentemente estive pensando sobre esses protestos em Nova York e pelo país. Achei que seria legal escrever sobre isso, adicionar a minha voz nas mil pessoas andando na rua.”, comenta McCartney. “Eu pensei sobre isso e não veio fácil. Não desistirei, mas não vem fácil, enquanto outras emoções tem o poder de vir facilmente para mim”, completou.
Sobre as melodias, McCartney comentou: “Eu me imagino de volta a uma sala com John Lennon, e eu vou pensar [sobre a letra] ‘Ugh, isso não é bom.’. Eu eu vou imaginar ele dizendo ‘Não, não da pra fazer isso.’. Então eu estou usando ele como um julgamento do que eu estou fazendo”.
Além de falar sobre a composição, o músico também comentou como é sentar e assistir a tributos do Beatles e Queen: “Eu tive meio que uma noite muito emocionante quando sentamos – pode ter sido o álcool. E eu pensando ‘Meu Deus.’. O poder da música britânica finalmente apareceu para mim“, lembra McCartney. “Em todos os cantos do mundo, no Japão, esses caras estavam arrasando com as músicas do Queen e dos Beatles. Eles estavam reproduzindo-as incrivelmente. Eles tinham toda a parte da orquestra em ‘I Am The Walrus’. Eles podem não falar a língua muito bem, mas eles cantam essas musicas lindamente. Eu deveria saber que nós tivemos esse efeito, por que é historicamente verdade. Mas não é sempre que isso aparece para você como apareceu nessa noite”, finaliza.
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