Nesta semana o frontman do Kiss, Paul Stanley, foi entrevistado pela rádio KNPR e falou o motivo de não ter tocado com Ace Frehley (ex-guitarrista) e Peter Criss (ex-baterista) durante a cerimônia do Rock And Roll Hall of Fame em abril deste ano, que incomodou muito os fãs e gerou intrigas entres os ex-colegas de banda.
“É uma questão complicada de se responder, porque há muitos envolvidos nisso”, o Starchild continua: “Primeiramente, o Hall of Fame não queria realizar nada conosco, nos deixaram entrar a contragosto. E ao meu ver, faríamos uma performance medíocre, visto que além de desejarem uma apresentação com a formação original da banda, queriam que todos os membros utilizassem maquiagem, e sinceramente, penso que teria causado uma falta de lealdade com a formação atual do Kiss. Não tocamos com Ace e Peter há 14 anos e fisicamente, talvez, o aspecto não seria o dos melhores, sem contar que musicalmente, sem dúvidas, soaria um pouco suspeito. Então, para as pessoas assistirem a isso na televisão e apenas identificarem que é o Kiss pelas máscaras, não é bacana, pois não enviaria um ótimo sinal a todos que não seguem a atual permutação do Kiss”.
O Kiss, que é considerado uma das maiores figuras da música estadunidense e da história do rock, foi introduzido somente neste ano, depois de 15 anos sendo elegível (A banda/artista pode ser introduzida no Hall of Fame com pelo menos 25 anos de existência). Em 2009, a banda foi nomeada para ser homenageada no evento, mas acabou não sendo introduzida, o que gerou muita polêmica entre os fãs da banda e Joel Peresman, presidente do Hall of Fame.
“Eu odiaria se nossos fãs ligassem a televisão e nos vissem tocando em um lugar onde não somos bem-vindos e realmente fazendo um desserviço a algo que estive trabalhando por mais de 40 anos. Para alguém que nunca largou a banda, ter que diluir tudo que fez na carreira para alegrar um comitê que sequer estava animado com a nossa primeira colocação, passaria uma mensagem errada e iria pôr em perigo algo que é muito querido para mim”, finalizou o vocalista e guitarrista.
Recentemente, Stanley respondeu a um fã brasileiro que o Kiss voltaria ao Brasil em 2015, e nesta semana o baixista Gene Simmons disse que o quarteto retornaria ao país em abril.
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