Rota da Seda traz poesia consciente e sensibilidade em novo EP

rota da seda
Foto: Brunno Pacini Ferreira

Com exclusividade para a Nação da Música, nesta sexta-feira (19), a banda Rota de Seda divulgou o novo EP “Bichos da Seda, Vol. 1” nas plataformas digitais.

O trabalho conta com quatro faixas repletas de referências que vão do reggae ao rock, formando um arranjo poderoso acompanhada de letras filosóficas e harmonias cativantes. O lançamento sai pela Gava Music, selo parceiro da Warner Chappell.

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O trio é formado por Guglê (Gustavo Luppe) na guitarra, Luiz Gustavo Moniz no baixo e Gian De Luca, também na guitarra e vocais, escolheu como carro-chefe do EP a faixa “Família”, uma narrativa emocional sobre a importância de ter uma rede de apoio familiar. “Podemos seguir um caminho sem medo de sentir”, grita visceral o vocal do single.

As canções de “Bichos da Seda, Vol 1” ganharam formato final na saída da fase aguda da pandemia, sendo um reflexo da criatividade nascida durante um período de isolamento e angústia. “Em 2022, fizemos a pré-produção e começamos a gravar. Nesse meio tempo, fizemos troca de membros e produtor. Pegamos o trabalho para produzir nós mesmos, gravamos sopro, metais, e deu tudo certo. O resultado está muito bom”, conta Luiz.

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No reggae “Despache”, a banda invoca o ouvinte para abraçar o bem e a positividade das pessoas que gostam da gente. A composição foi a primeira canção autoral do trio, composta por João Candau, antigo integrante do grupo. “Para essa gravação nós chamamos o Deko, artista e também compositor do Maneva, e foi incrível. A voz dele somou muito para o resultado final”, explica Gian.

“A gente decidiu as músicas que iam entrar no EP entre outras dez. A ‘Despache’, a gente já sabia que queria no disco porque foi a primeira que a gente compôs, assim como ‘Tempos de Paz, Tempos de Guerra’, que é uma letra mais política e conversava com a época de eleição, mas acho que ainda faz muito sentido. Compus essa faixa quando Trump foi eleito em 2017, já observando essa guinada reacionária”, conta Guglê.

Outra inspiração da pandemia veio via Gian De Luca na canção “Vida Discreta”, onde o vocalista precisou buscar formas de se autoconhecer e ficar bem consigo mesmo naquele momento de crise mundial de saúde. “Eu estava num processo muito doido, aí soltei um improviso em cima de um beat feito pelo João Candau e até soltei um ‘por mais que dizam’, que o pessoal zuou, mas eu mantive na letra por traduzir esse momento de desnorteamento. Aí ela ganhou vocais de apoio de uma cantora nova e muito talentosa chamada Stellaria”, explica.

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Marina Moia
Marina Moia
Jornalista e apaixonada por música desde que se conhece por gente.