Bandas de A-Z: Especial Fresno (Primeira Parte – História)

Maio chegou e com ele uma nova banda de destaque aqui na Nação da Música. Desta vez, você caminhará conosco através de alguns capítulos que ajudam a contar a história da banda Fresno. Um dos nomes mais populares do rock nacional na atualidade, após algumas mudanças de formação o grupo é constituído pelo vocalista e guitarrista Lucas Silveira, o guitarrista Gustavo “Vavo” Mantovani, o baterista Thiago Guerra e o tecladista Mário Camelo.

A Fresno surgiu em 1999, na cidade de Porto Alegre, quando Lucas, Vavo, Pedro Cupertino (primeiro baterista) e Leandro (primeiro vocalista), amigos de colégio, decidiram formar uma banda durante uma reunião do Grêmio Estudantil da escola. Após alguns ensaios no final daquele ano, o embrião da Fresno estava se formando, transformando a proposta de somente tocar covers em algo mais audacioso.

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Nos meses seguintes os garotos, que ainda atendiam pela alcunha de Democratas, convidaram Bruno “Lezo” para tocar baixo nos ensaios, visando a participação do conjunto em um festival de bandas na escola. Depois do show em 2000, Lezo não abandonou a banda e tornou-se o primeiro baixista oficial da Fresno. A partir desse show, o grupo começou a ganhar popularidade, tendo como principal arma a internet.

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Em 2001, após saber da existência de outra banda Democratas, os garotos viram-se obrigados a trocar o nome de seu projeto. Foi então que Lucas sugeriu Fresno, nome de uma cidade norte-americana que havia chamado atenção pela sonoridade, enquanto o vocalista assistia a ESPN. Neste mesmo ano o grupo gravou o seu primeiro EP, “O Acaso do Erro”, divulgado pela internet. Foi durante a gravação do registro que Leandro deixou os vocais, abrindo espaço para Lucas.

Em 2003, após construir uma excelente base de fãs com a ajuda da internet, a Fresno retornava aos estúdios. Desta vez para trabalhar em seu primeiro álbum, “Quarto dos Livros”. O disco independente apresenta a essência da proposta do grupo na época, com muitas influencias de bandas como The Ataris e Dashboard Confessional. O disco foi responsável por colocar os porto-alegrenses, e seu rock and roll emotivo, em posição de destaque no cenário underground brasileiro. Cenário este que nem imaginava estar prestes a explodir.

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Já em 2004 a Fresno trazia mais uma obra de arte do underground nacional, o seu segundo álbum, “O Rio, A Cidade, A Árvore”, título que remete a três coisas que também levam a mesma nomenclatura da banda. O álbum, também gravado de forma independente, marca a transição do grupo entre o underground e o mainstream nacional. Transição esta impulsionada pela popularidade, muitas vezes encarada de forma pejorativa, do “emo”.

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Sem se prender a estilos e preocupações externas, a Fresno seguia construindo o seu nome na cena musical brasileira, principalmente com a ajuda da música “Onde Está”. O single teve grande reprodução radiofônica, além de ganhar um videoclipe executado nos principais canais musicais do país.

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Já basicamente com o underground nacional em erupção, a Fresno lança em 2006 “Ciano”, também de forma independente. O terceiro disco do grupo é considerado, por muitos fãs, o melhor e mais importante da carreira da banda. Com singles carregados de toda identidade da Fresno, como “Quebre as Correntes” e “Alguém Que Te Faz Sorrir”, o grupo alcançou popularidade muito além de seu nicho musical.

Durante o processo de divulgação de “Ciano”, o baixista Lezo deixou a banda por conta de razões pessoais. Para seu lugar, os integrantes convidaram Rodrigo Tavares, amigo do grupo e que já havia participado da produção dos álbuns anteriores. Tavares também era figura conhecida da cena, sendo vocalista e guitarrista da banda gaúcha Abril.

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Neste contexto o futuro da Fresno era óbvio. A banda já havia crescido demais para o underground, para o independente. Era hora de experimentar um pouco do ar em algum lugar mais alto. Assinando contrato com a Arsenal, o grupo lançava em 2008 “Redenção”, disco que faz uma ode à Porto Alegre logo no seu título. O registro traz o grupo bem mais voltado para o pop, mas sem abandonar suas composições clássicas.

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O disco também foi responsável por levar a Fresno a lugares novos, como apresentações em programas de televisão em grandes redes, além da conquista de prêmios importantes como VMB e Prêmio Multishow de Música Brasileira.

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Apesar de todo o reconhecimento, algo ainda faltava em “Redenção”. Em 2010, a banda aproveita essa essência, e o fato da popularidade não ser mais novidade, e lança “Revanche”, um disco totalmente oposto e, ao mesmo tempo, parecido ao seu antecessor. Trazendo muito mais peso nas guitarras e composições muito evoluídas, o registro marcou diversos momentos na carreira da Fresno.

Com singles marcantes, como “Eu sei” e “Porto Alegre”, o registro repetiu o sucesso de “Redenção”, além de ganhar uma maior apreciação dos fãs. “Revanche” também foi o último disco lançado pela banda junto com selo Arsenal, da Universal. A Fresno, então, voltava para o independente.

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Em novembro de 2011 a Fresno anunciava sua saída da gravadora e, juntamente com o comunicado, trazia a notícia do lançamento de um EP para o mês seguinte. “Cemitério das Boas Intenções” marca um novo caminho na carreira da banda, que percebeu que o ar daquele lugar mais alto não era suficiente, era hora de ganhar o infinito. Poucos meses depois, Rodrigo Tavares anunciou sua saída do grupo, para buscar novos projetos musicais.

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Em 2012 chegava às lojas o projeto mais audacioso da Fresno, o disco “Infinito”. Lançado novamente de forma independente, o álbum traz uma banda muito mais confiante. O registro também contou com clipes bem trabalhados, como o que dá nome ao álbum.

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“Infinito” levou a Fresno ainda mais longe do que o esperado. Em 2013 a banda foi indicada ao European Music Awards (EMA), em uma categoria global, representando a América Latina. Em 2014 o grupo lançou o também poderoso EP “Eu Sou a Maré Viva”, com convidados especiais como Lenine e Emicida.

Ainda em 2014, o grupo gravou em São Paulo seu DVD Ao Vivo, que foi lançado em abril de 2015. O registro traz uma passagem da banda por todos os diversos momentos de sua carreira. O trailer pode ser assistido aqui.

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Avatar de Vicente Pardo
Vicente Pardo: Editor do Nação da Música desde 2012, formou-se em Jornalismo pela Universidade Federal de Pelotas em 2014. A música sempre foi sua paixão e não consegue viver sem ela. É viciado em procurar artistas novos e não consegue se manter ouvindo a mesma coisa por muito tempo. Também é um apaixonado por séries de TV e cultura pop.