Bandas de A-Z: Especial Fresno (Segunda Parte – Discografia)

Chegamos na segunda parte do nosso especial com a Fresno, e nesta publicação iremos conhecer um pouco mais da discografia do grupo. Em 15 anos de carreira, a banda já possui 6 álbuns lançados, além de 3 EPs, dois DVDs de um disco ao vivo. Toda essa história de sucesso começou em 2001, com o EP “O Acaso do Erro” e ganhou ainda mais notoriedade com “Quarto dos Livros”, primeiro CD dos porto-alegrenses.

O disco, produzido de forma totalmente independente e lançado em 2003, apresentou a Fresno ao underground brasileiro como uma agradável novidade. O grupo, que na época era composto por Lucas nos vocais, Vavo na guitarra, Lezo no baixo e Cuper na bateria, trazia para o meio as influências de diversas bandas de rock alternativo internacional, mas sem abandonar o lirismo e as composições em português. Com músicas lembradas pelos fãs até hoje, como “Teu Semblante” e “Stonehenge”, o registro foi responsável por lançar o nome do grupo, e impulsionar as canções principalmente com a ajuda da internet.

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Neste embalo, a Fresno não demorou muito para voltar com músicas inéditas. Em 2004 chegava às lojas, também de forma independente, o álbum “O Rio, A Cidade, A Árvore”. Este que talvez seja o registro que fez a Fresno tornar-se um dos nomes mais importantes do underground brasileiro, em uma fase em que começava-se a dar muita atenção ao que estava acontecendo na música nacional além das ondas do rádio e das emissoras de TV. O único single do lançamento foi “Onde Está”. O trabalho contou com a participação de Rodrigo Tavares, que viria a se tornar baixista da banda no futuro, na produção.

Quando a Fresno já parecia estar grande demais para o underground, os gaúchos surpreendem novamente e lançam o que é considerado por muitos a sua obra prima. Em 2006 a banda lançava “Ciano”, seu terceiro disco e um registro que demonstrava todas as evoluções pelas quais eles passaram nos últimos anos da carreira. Foi o trabalho responsável por levar a Fresno ao mainstream, sem nem precisar de uma grande gravadora por trás. Músicas como “Quebre As Correntes” e “Alguém Que Te Faz Sorrir” aumentaram a popularidade e aproximaram o grupo do mainstream. Também foi durante o processo de divulgação do registro que Lezo, antigo baixista, deixou a formação e foi substituído por Rodrigo Tavares.

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Com toda a repercussão de “Ciano”, era esperado que a Fresno chamasse atenção dos poderosos da música. O reflexo disso veio em 2008, com o grupo assinando contrato com a Universal Music. O primeiro trabalho a ser lançado por uma grande gravadora foi “Redenção”, disco que leva o nome do importante parque da cidade de Porto Alegre e traz uma Fresno flertando muito mais com o pop e novas sonoridades. Apesar das experimentações não terem agradado alguns fãs, o disco é o único da carreira do grupo a atingir a marca de Disco de Ouro, vendendo mais de 50 mil cópias. O CD também conta com algumas das músicas mais lembradas da carreira da Fresno, como “Redenção”, “Desde Quando Você se Foi” e “Milonga”.

Ainda por uma grande gravadora, a Fresno voltou com novos lançamentos em 2010, quando colocou nas lojas “Revanche”. O título é uma espécia de prelúdio do que o ouvinte estará presentes a encontrar quando soltar o play nesse trabalho. A banda segue explorando elementos diferentes, assim como fez em “Redenção”, mas dessa vez o que chama atenção são as guitarras pesadas e os riffs muito trabalhados, como “Revanche” e “Die Lüge”. Mesmo assim, também é possível encontrar na lista de músicas baladas que remetem muito bem ao começo da carreira da Fresno, como “Eu Sei” e “Porto Alegre”.

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Após um desgaste com a gravadora, a Fresno resolveu voltar ao independente e apostou em novos rumos para sua carreira. O primeiro sinal do que estava por acontecer veio em “Cemitério das Boas Intenções”, EP lançado no final de 2011. Em 2012 a banda apostou em seu mais audacioso projeto, o álbum “Infinito”, lançado de forma independente e que teve uma grande recepção do público. Mostrando os novos rumos que a banda adotaria, o disco conta com a participação de Lucas Lima, da Família Lima, e foi produzido por Marco Lafico.

Em 2014 a banda divulgou o EP “Eu Sou a Maré Viva”, apostando novamente num rock grandioso e audacioso. Seguindo esta linha, em 2015 o grupo lançou um CD e DVD ao vivo, gravado em São Paulo, como forma de comemorar os seus 15 anos de carreira. O registro, que conta com um disco duplo em sua versão de luxo, é uma viagem através de todos os discos da carreira da Fresno e conta com uma faixa inédita, “Acordar”.

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Vicente Pardo: Editor do Nação da Música desde 2012, formou-se em Jornalismo pela Universidade Federal de Pelotas em 2014. A música sempre foi sua paixão e não consegue viver sem ela. É viciado em procurar artistas novos e não consegue se manter ouvindo a mesma coisa por muito tempo. Também é um apaixonado por séries de TV e cultura pop.