Disco do Dia #14: Alt-J – “An Awesome Wave”

Outra semana, outra colaboradora falando sobre sua vida seus álbuns preferidos no “Disco do Dia”, coluna diária da Nação da Música. Durante os próximos sete dias eu, Lígia Berto, falarei sobre  – alguns – discos que mais ouço. E para abrir a semana, começo com o álbum de estreia da banda britânica Alt-J, o “An Awesome Wave”, lançado em 2012.

Existem álbuns que ouvimos vez ou outra e existem aqueles que ouvimos sempre (pelo menos por um bom tempo) o que, basicamente, foi o que aconteceu com esse disco. Ele tem uma mistura tão grande de elementos variados, que fica difícil classificá-lo. Ouvi a banda pela primeira vez em uma playlist do Spotify que a caracterizava como indie-pop, porém  o álbum tem tantos elementos que é difícil saber. Tem indie, tem pop, rock e tri-hop. Tem eletrônica também. É tanta coisa junta que poderia resultar no que classificamos de poluição sonora (como acontece com bandas iniciantes), mas o Alt-J conseguiu dar um rumo criativo e original, tornando difícil ouvir apenas uma música do disco (e difícil evitar o “repeat”, depois de ouvir o álbum inteiro).

- ANUNCIE AQUI -

São 14 faixas com letras e melodias fortes que – para mim – criam sensações que beiram a euforia. Ao ouvir pela primeira vez, é difícil saber como cada faixa termina, já que cada música começa de uma forma e muitas vezes termina com um ritmo totalmente inusitado. São sensações diferentes a cada nova trilha.

O sucesso do álbum é inegável. Vendeu mais de um milhão de cópias pelo mundo e no ano de lançamento faturou o Mercury Prize, que caracteriza os melhores músicos do Reino Unido. Nada mal para um álbum de estreia, né? No Brasil, o número de fãs deve aumentar depois da apresentação da banda na próxima edição do Lollapalooza, que acontece nos dias 28 e 29 de março de 2015.

- ANUNCIE AQUI -

Melhor música: Horrível ter que escolher apenas uma, mas “Taro” é o exemplo perfeito da mistura de elementos de que o álbum é feito. Se pudesse escolher outra, ia com “Breezeblocks”, que tem uma das melhores letras do álbum. E se pudesse escolher ainda mais uma, iria com “Tessellate”. Na verdade, acho que vocês deveriam ouvir o disco inteiro. Sério.

Ponto Forte: Sem dúvida os ritmos e as letras fortes, caracterizados por diferentes instrumentos musicais. Sem contar a construção do álbum em si, que foi concebido de forma gradativa, com um começo leve que se intensifica com o passar das faixas.  Cada música é uma experiência. O vocal de Joe Newman também é um ponto a ser pesado.

- ANUNCIE AQUI -

Ponto Fraco: A diferença gritante dos ritmos de uma música para outra talvez desagrade alguns ouvidos.

Não deixe de curtir a nossa página no Facebook, e acompanhar as novidades da Nação da Música. Aproveite para ouvir “An Awesome Wave”.

- PUBLICIDADE -
Avatar de Lígia Berto
Lígia Berto: Aspirante a jornalista que dormiu demais e perdeu a hora para nascer durante a Geração Beat. Desde que entrou na faculdade, não sabe para qual lado atira: literatura, política ou cultura. São 19 anos de indecisão. Para tentar descobrir, escreve sobre os três assuntos em diferentes veículos, entre eles o Nação da Música. Irritantemente obsessiva por sagas literárias e constantemente envolvida por alguma banda britânica.