Disco do Dia #56: The 1975 – “The 1975”

Durante essa semana, eu, Felipe Santana, estarei dividindo com vocês um pouquinho do que costumo ouvir, recomendando a cada dia um álbum que nunca falta na minha playlist. Sem muita conversa, quero começar com um grupo novo no mundo da música, sem muito reconhecimento, mas que sou totalmente apaixonado.

Depois de 4 EPs lançados, no final de 2013 finalmente chega ao mundo o álbum auto-intitulado da banda de Indie Rock britânica, The 1975. Entre as 16 faixas presentes, algumas já eram conhecidas pelos fãs, como “The City”, “Sex” e “Chocolate”, pois antes mesmo de decidirem o nome definitivo da banda (foram conhecidos por Drive Like I Do, Talkhouse, The Slowdown e Bigsleep), já circulavam algumas demos pelo youtube (se tiverem oportunidade, procure, não vai se arrepender).

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Desde sua formação o grupo vem procurando uma identidade sonora, e com esse álbum, parece que finalmente descobriram e criaram um estilo unicamente seu. The 1975 é essa mistura de indie rock com muita influência do pop soul e new wave dos anos 70/80. O disco é melódico e cativante, embalado pela voz calma e baixa de Matt Healy e seu sotaque forte.

Melhor Música: Entre as interludes “An Encounter” e “12”, começa o segundo set do disco. As músicas “Heart Out”, “Settle Down” e “Robbers” se encaixam perfeitamente, finalizando com a animada “Girls”. Mas é “Robbers” que recebe todo o destaque, sendo um dos melhores momentos do álbum. A balada é mais obscura, e trata sobre o amor entre dois criminoso: intenso, violento e ao mesmo tempo sem esperança, rodeado de tensão e percas. Segundo o próprio Healy,  a música foi inspirado pelo sentimento que o filme “True Romance” trazia a ele.

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Ponto Forte: Trazer de volta um estilo musical abandonado por muitos à décadas e torna-lo atemporal é o que faz de The 1975 uma grande novidade. A forma de expressar os sentimentos comunica diretamente com aqueles que ouvem, e Matt recebe o mérito por conseguir transmitir as emoções de toda uma geração através de sua voz. A obscuridade e dor presentes em algumas canções se conectam com o puro e simples pop característico, formando algo que você nunca ouviu antes

Ponto Fraco: O inicio do álbum é extremamente excitante e forte, com as já conhecidas e adoradas “The City” e “Sex” traz um sentimento e emoção diferente em cada faixa; porém depois de um certo ponto, não há mais surpresas, as músicas seguem o mesmo estilo e melodia, o que é compreensível, afinal, é o primeiro trabalho do grupo. Acredito que pro próximo disco, poderiam ousar um pouco mais, trazer essa mistura de sons e elementos das ‘personificações’ antigas da banda. Resta apenas esperar que surpresas o futuro nos reserva.

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