Disco Do Dia #62: Imagine Dragons – “Night Visions”

Bom, hoje estou encerrando minha colaboração na coluna Disco Do Dia, e também me preparando para dar um novo passo em minha vida. Realizações pessoais a parte, estamos a menos de uma semana do lançamento de “Smoke + Mirrors”, novo trabalho de Imagine Dragons, então, enquanto a ansiedade está alta, que tal ouvirmos o álbum de estréia da banda?

Antes de assinarem o contrato com a Interscope Records (com mais membros, inclusive uma mulher) os americanos lançaram três EPs, enquanto rodavam Las Vegas se apresentando em bares e eventos. Em 2013, viram o single “Radioactive” estourar nas rádios e vender milhares de copias (9x certificado de platina em sua terra natal), e desde então, a lista de conquistas só vem aumentando. “Night Visions” originalmente chegou ás lojas em setembro de 2012 – com diversos relançamentos em 2013 – contendo além de faixas inéditas, novas versões de músicas retiradas dos EPs. O álbum foi um sucesso tremendo, estreando na segunda posição na Billboard 200, com composições ótimas e mistura de estilos musicais com um toque pessoal.

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Todo esse sucesso é merecido, Dan Reynolds e banda têm trabalhado muito para chegar na posição que estão hoje, e conquistam admiradores em cada lugar que passam. Quem não se lembra daquele show emocionante e contagiante apresentado no Lollapalooza de 2014? Possuem uma energia incontestável.

Melhor Música: Difícil de pegar uma só. O disco possui um estilo muito variado. Talvez “Amsterdan” mereça mais destaque no álbum, considerada uma das mais obscuras (depois de “Demons” claro), com letra e instrumental envolvente. “Radioactive”, “Tiptoe” e “Nothing Left To Say” são as mais fortes, e as animadas “On Top of the World”, “Underdog”, “Working Man” e “Fallen” possuem forte influência do folk. “Cha-Ching (Till We Grow Older)”, uma de minhas favoritas, é totalmente fascinante, e “Round and Round”, “The River” e “America” são apaixonantes. “Hear Me” e “Bleeding Out” têm destaque pelo instrumental. É, falei de mais de 50% do disco.

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Ponto Forte: Mesmo sendo classificado como Indie Rock, “Night Visions” pega influência de diversos estilos musicais, com um toque de hip-hop, folk e pop, e juntando esses elementos, é criado um som novo e original. Os membros realmente mandar ver em instrumentos reais, como guitarra e principalmente bateria e tambores, que marcam presença em grande parte do álbum – tomando proporção maior ao vivo. As letras vão de obscuras a otimistas, sempre passando com perfeição o sentimento por trás. Dan merece o crédito pela seu maior instrumento: sua voz. Ele consegue se relacionar com quem ouve e transmitir diferentes emoções de faixa em faixa.

Ponto Fraco: Pra quem já acompanhava o trabalho da banda, vai se deparar com muitas músicas conhecidas – talvez a maior parte delas, por terem sido readaptadas dos EPs – então, sem muitas surpresas. A música eletrônica também vêm sendo (mesmo que timidamente) incorporada ao rock tradicional usado antes. Em todo o álbum, a banda não segue um estilo único, mas sim bem diversificado. A cada canção, algo diferente nos é apresentado, passando de músicas mais fortes, a um folk mais animado. Isso já faz parte da identidade da banda – apresentam em cada faixa uma ‘faceta’ diferente.

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