Entrevista: Bruno Martini fala sobre nova faixa, parceria com Alok e mais

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Bruno Martini começou a viver no mundo da música muito pequeno. Desde sempre esteve no estúdio do seu pai – que é produtor – e com 8 anos já tocava guitarra. Depois de ter assinado com a Disney, o jovem agora está seguindo na carreira de DJ com hits de sucesso como “Hear me Now”, sua parceria com Alok e Zeeba.

Nação da Música conversou com o DJ que falou sobre sua carreira, sua parceria com Alok e sua próxima faixa a ser lançada.

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Entrevista por Andressa Oliveira.

————————————————————————————————————— Leia a íntegra

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Como foi essa transição de tocar em uma banda e agora ser um DJ? 

Bruno: Bom, eu nasci dentro do estúdio. Meu pai trabalha com música há muito tempo, ele tem um estúdio em São Paulo. Então eu acompanhei muitos artistas – ele é produtor musical – acompanhei muitas gravações, ele também toca, então eu fui em vários shows dele – ele é guitarrista. Aí com 8 anos comecei a tocar guitarra, tinha uma banda de rock com 11/12 anos. Mas meu pai sempre trabalhou mais voltado com música eletrônica e eu sempre fui um grande fã de música eletrônica e eu sempre toquei como DJ também. Aprendi muito cedo a discotecar, eu tinha 14/15 anos. Enfim, com uns 15/16 anos eu assinei um contrato com a Disney, passei 5 anos trabalhando com eles, foi uma experiência incrível na minha vida e meu foco é a música. Eu sempre fui produtor, eu toco muitos instrumentos, então eu gosto de criar sons diferentes e como DJ a experiência é incrível porque você consegue levar toda a sua criação, música e passar uma mensagem para as pessoas que estão ali te assistindo. Pra mim não existiu uma grande transição, porque sempre trabalhei com isso. E como tive banda, sei como é muito bem os dois lados e é muito legal trazer os instrumentos orgânicos para a música eletrônica. 

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E como você se sente de ser uma das atrações, não só do Rock in Rio esse ano, mas também do Tomorrowland na Bélgica? 

Bruno: Me sinto muito honrado e privilegiado de poder ter essas oportunidades na minha vida. Com certeza é fruto de um trabalho meu de tantos anos de estúdio, músicas que não deram certo, trabalhos que não deram certo e trabalhos que deram certo, então é fruto de tudo que absorvi na minha carreira e tento passar isso com a minha música. Toda música que eu faço eu tento passar uma mensagem, algo forte através da música. A música tem um poder muito forte e independente de sucesso, fama ou dinheiro, a coisa que eu mais acredito na minha vida é a música. Eu acho que esse é um fundamento básico para qualquer artista. Para mim a música vem em primeiro lugar e depois todo o resto. 

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Como foi o processo de composição do seu novo single “Sun Goes Down”? 

Bruno: “Sun Goes Down” foi uma música que eu tive oportunidade de fazer ela junto com um amigo meu que se chama Zeeba – inclusive ele que cantou “Hear me Now” e “Never Let Me Go”. Eu fiquei muito feliz com o resultado dessa música. Eu conheci uma cantora que se chama Isadora, ela é uma super cantora, ela colocou a cereja que faltava no bolo quando cantou e passou todo o coração para a música. Então eu estou muito animado com essa música e acho que ela tem tudo para agradar muitas pessoas. To muito feliz com a música e espero que vocês gostem.

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Existe algum artista nacional ou até internacional que você gostaria muito de fazer uma colaboração ou até convidar para cantar uma de suas faixas? 

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Bruno: Claro. Eu sou um cara muito eclético então para mim é muito difícil nomear uma pessoa só. Eu não me fecho em um estilo só. Então eu escuto de Deep Purple à Jay-Z, Daft Punk, etc. Eu escuto de tudo, sou um cara com uma mente muito aberta e acho que quando você trabalha com música, é preciso ser assim. Não consigo entender pessoas que escutam só um gênero ou um estilo de música. Eu sou como uma esponja, eu absorvo tudo o que posso, de todos os lados, e acho que todos os estilos musicais sempre têm uma verdade por trás e isso é a coisa que eu mais valorizo. As pessoas têm que ser verdadeiras. E dentro da minha música é o que eu tento fazer. Eu tento ser eu e não sigo nenhuma regra. Eu chego no meu estúdio e faço o que vem na minha cabeça e quero me divertir. Sou uma pessoa que acha que tem que se divertir quando se faz música e música é uma arte, então é preciso ter muito coração. Então tudo o que eu faço eu sou eu de verdade e coloco muito coração naquilo.

Você imaginava que a faixa “Hear me Now” seria esse grande sucesso? Ela já passou de 200 milhões de streamings no spotify. 

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Bruno: Eu acho que desde o começo eu sempre soube que a “Hear me Now” tinha algo de diferente nela, mas por mais que você acredite, quando acontece mesmo é muito legal. Você não está esperando aquilo de verdade, então não tinha noção do tamanho que isso poderia ter. Eu tenho certeza que a gente fez história na música brasileira e é muito legal ver isso acontecendo aqui no Brasil. Mas é como falei, achei que isso é fruto de um trabalho, de uma química legal entre nós três no estúdio. É fruto de várias coisas e fico muito grato com tudo o que aconteceu com ela.

Você disse em uma entrevista que você adora música brasileira e acha que são muito ricas em qualidade. No futuro você acha que vai lançar algo em português ou com influências do cenário musical brasileiro? 

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Bruno: Sim, eu sempre penso em fazer música com parceria com alguém no Brasil. A música brasileira em si é uma música muito rica. Então tenho muita vontade de fazer. Inclusive eu tenho algumas coisas que fiz em português e já lançaram aí, mas eu tenho vontade de fazer uma música e assinar como Bruno Martini e fazer algo bem brazuca mesmo. 

Como é trabalhar com Alok e Zeeba? Você já fez colaborações com eles algumas vezes, não é? 

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Bruno: Foi uma experiência muito legal. Na verdade, eu conheci o Zeeba primeiro, ele veio no meu estúdio primeiro e eu comecei a produzir as músicas dele e compor músicas com ele. Conheci o Alok depois e apresentei os dois. Enfim, começamos a trabalhar juntos e sou muito grato a eles e tenho certeza que também é recíproco. O que a gente fez junto foi muito bom, principalmente para música eletrônica no Brasil. Enfim, é muito legal poder trabalhar com pessoas que você gosta. 

O que você acha do cenário eletrônico brasileiro? 

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Bruno: Eu acho que a música eletrônica no Brasil é uma vertente que está em alta. Fico muito feliz de ver muitos DJs novos, muita música nova vindo e muita gente fazendo música.

Você gostaria de deixar algum recado para os leitores da Nação da Música? 

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Bruno: Queria agradecer vocês da Nação da Música pela oportunidade dessa entrevista. Vocês podem contar comigo para o que for! Obrigada pelo suporte que vocês estão me dando nas minhas músicas com “Hear me Now”, “Never Let me Go” “Living on the Outside” e tamo junto!

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Metade campograndense, metade paulistana, jornalista e apaixonada por música. Escreve para o Nação da Música desde 2012, estuda música desde pequena, é obcecada por reality shows musicais, odeia atender telefone, mas não vive sem seu celular. Seriados, livros e comida também não podem faltar em sua vida.