Entrevista Exclusiva: Conheça o som da banda Lydia, que esta em turnê com o PVRIS

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Na última semana, a Nação da Música teve a oportunidade de conversar com Leighton Antelman, vocalista e guitarrista da banda americana Lydia, que acaba de entrar em turnê com PVRIS e Beach Weather seguindo o lançamento de seu quinto álbum, Run Wild, em setembro de 2015.

Antelman sentou com a NM para discutir um pouco sobre a história banda, incluindo as inúmeras mudanças na formação da mesma, seu breve término, a mudança de gravadora para a família 8123 e até mesmo os planos de começar a compor um novo álbum antes do aniversário de um ano de Run Wild.

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Entrevista e tradução por Veronica Stodolnik. Confira:
—————————————————————————————— Leia a íntegra
Em Run Wild, vocês trabalharam com dois produtores diferentes, Colby Wedgeworth e Aaron Mash. Como foi ter duas influências diferentes no álbum? As ideias deles se relacionaram bem?

Leighton Antelman: A resposta mais simples é: não. As ideias e o jeito de produzir que eles tem são muito diferentes, mas foi essa a razão pela qual os escolhemos. Nós queríamos dois pontos de vista completamente diferentes nas músicas que passamos tantos meses escrevendo. Acabou sendo um jeito muito interessante de gravar um CD. Eu gosto muito de experimentar com diferentes coisas na vida.

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Como tem sido a reação dos fãs desde o lançamento de Run Wild e a turnê com The Early November?

Leighton Antelman: Eu sempre me impressiono em como os fãs continuam a comprar as músicas que criamos. Escrever essas músicas em casa, a ideia de poder fazer isso como profissão nunca deixa de ser incrível. Os fãs sempre foram muito legais com a gente, e não foi diferente com esse álbum. Aliás, estamos para entrar em uma nova turnê com uma banda chamada PVRIS!

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Parece que vocês gostam sempre de mudar a direção do som de vocês em todo álbum que lançam. Acho que podemos dizer que se tornou algo até esperado pelos fãs. Isso acontece de propósito ou vocês simplesmente deixam a criatividade de vocês seguir livre para lugares diferentes?

Leighton Antelman: Acho que acredito muito em escrever aquilo que vem de você, sem ter forçar para que soe de certa forma em específico. Acho que muitos artistas começam cometendo esse erro. É extremamente benéfico e normal de se inspirar por alguma coisa, mas não regurgitar uma música que você gosta. Eu acredito que uma boa música pode ser tocada de muitos jeitos e estilos diferentes.

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Como você acha que as diferentes adições e novos membros da banda influenciaram o som de vocês? Você acredita que foi algo que possa ter machucado a banda ou pelo contrário, que a deixou mais forte?

Leighton Antelman: Eu sempre gostei muito de fazer música com muitas pessoas, independente da banda ou grupo que elas viessem. Então, particularmente para mim, eu genuinamente curti o fato de poder ter tocado com tantas pessoas diferentes ao longo dos anos. Pessoas diferentes tem ideias e jeitos diferentes de fazer música. Pra mim, eu não veio Lydia como “membros”, mas mais como um grupo coletivo de amigos que curtem criar música.

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Em 2010 pareceu que o término da banda realmente fosse algo que não fosse ter volta—vocês até mesmo fizeram uma turnê de despedida. O que levou vocês a voltarem?

Leighton Antelman: Isso foi algo que eu realmente nunca pensei que fosse acontecer. Nós tivemos um problema com um dos caras que tinha fundado a banda comigo, e eu simplesmente não conseguia me ver seguindo com aquela formação; algumas semanas depois ele saiu da banda. Depois de mais ou menos um ano eu e o resto do Lydia decidimos que a gente realmente curtia tocar juntos, e voltar com a banda pareceu o certo a ser feito. E sinceramente, nossos fãs foram uma grande razão para a banda ter voltado.

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> Leia também nossas entrevistas com Simple Plan, The Maine e outros, aqui.
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Como que tem sido a jornada desde que vocês voltaram e entraram para a 8123 [gravadora]? O que você acha que tem sido diferente do que era antes?

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Leighton Antelman: Essa é uma boa pergunta. Acho que nós crescemos um pouco, assim como tudo na vida (risos). Acho que fazemos a música que curtimos e nos sentimos empolgados para fazer, e deixamos que o resto aconteça como tenha que ser. Estar na 8123 tem sido ótimo, é um ótimo grupo de bandas e pessoas que genuinamente amam música.

Com todas as mudanças que aconteceram com a banda, tenho certeza que vocês já passaram por muitos altos e baixos. Olhando para trás, tem algo que você gostaria de poder mudar?

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Leighton Antelman: Hmm… Acho que qualquer pessoa que disser que nunca mudaria nada não está sendo 100% honesto. Lógico que eu gostaria de fazer algumas coisas diferentes aqui e ali. Mas, com isso dito, eu também acredito que momentos ruins moldam todos nós a sermos quem somos na vida. Conflitos criaram coisas muito incríveis no mundo, então eu não guardo nenhum rancor, e nem mágoa de nenhuma pessoa ou experiência.

O que podemos esperar para o Lydia depois da turnê com a banda PVRIS?

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Leighton Antelman: Nós estamos muito empolgados com essa turnê! Logo depois vamos entrar em estúdio para gravar o próximo álbum. Nós acabamos de lançar Run Wild esse último setembro, mas quando você tem músicas que te deixam ansioso para grava-las eu tento não lutar contra o jeito natural do processo criativo de escrever e criar; se está acontecendo, temos que cair nessa.

Vocês querem deixar algum recado para os fãs brasileiros?

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Leighton Antelman: Sim, lógico! Vocês tem um país incrivelmente lindo, e não podemos esperar para poder ir até aí tocar nossas músicas e dividir boas experiências com vocês!

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