Entrevista: Lítio fala sobre o EP “Zero” e as influências do duo carioca

Fonte: Divulgação / Pedro Arantes

O duo carioca Lítio lançou em outubro de 2016 o primeiro EP de sua carreira; produzido por Alan Lopes, “Zero” traz quatro músicas inéditas.

Formada por Ugo Valle na voz/guitarra e Daniel Stob no pad eletrônico, a dupla surgiu em 2014 fazendo rock, e aos poucos foram se modificando e migrando para o indie eletrônico onde surgiu o novo trabalho, que teve quase um ano de produção e algumas dificuldades pelo caminho, o que acabou inspirando o nome do projeto.

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A Nação da Música conversou com o Ugo para falar um pouco sobre o novo EP, as influências do duo e os planos para o decorrer do ano.

A entrevista foi feita por Juliana Izaias

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————————————————————————————————————— Leia a íntegra

– Vocês ficaram aproximadamente um ano produzindo o EP “Zero”, de que forma esse tempo foi importante pra que o projeto saísse?

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Não tivemos pressa pra definir o EP. Todo processo fluiu naturalmente no tempo certo. Até mesmo porque no início da pré-produção eu passava por uma fase bem difícil na minha vida pessoal e o Daniel estava no Europa por um período de três meses. E de certa forma essas experiências foram inspirações para as composições. Fizemos 16 músicas, selecionamos quatro, ficamos um tempo definindo as melodias e os timbres, e assim fomos para o processo de gravação.

– A escolha do nome do EP e da arte da capa, de alguma forma, tinha a intenção de se comunicar com o público e apresentar a ideologia e história da banda?

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Sim, “Zero” é um nome que simboliza o “marco-zero” na banda, assim como as músicas refletem momentos que levam o ser humano a repensar seus valores e recomeçar tudo. O EP possui diversos significados. A ideia principal é mostrar um indivíduo no topo de uma montanha, simbolizando um olhar externo sobre o mundo, como se representasse uma nova perspectiva.

Porém a capa simboliza o conceito de imensidão e isolamento, ao mesmo tempo que o círculo que envolve o grafismo comunica a sensação claustrofóbica de estarmos em uma espécie de domo ou cúpula, com uma liberdade controlada. Por mais imenso que o mundo seja, vivemos presos no nosso mundo particular distante das outras pessoas, distante de nós mesmos.

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– Quais foram as maiores influências pra vocês durante o processo criativo do EP?

Acho que as bandas do sub gêneros do indie eletrônico, principalmente chill wave e new retro wave. As bandas principais são Com Truise, Neon Indian, Miami Horror, Tycho, Daft Punk, Glass Animals, Foster The People, Mutemath, The Chain Gang of 1974, Nine Inch Nails.

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– O que vocês vêem de diferentes nas músicas do EP em comparação ao que vocês produziram antes, como “Capital”?

As principais diferenças foram o amadurecimento e liberdade para transitar em um novo gênero de música eletrônica que antes não tínhamos recursos e conhecimento técnico pra fazer com que essa mudança fluísse de maneira natural. Quando gravamos “Capital”, nós já tínhamos como objetivo mudar a concepção artística da banda, mas estávamos cientes que ainda não era o momento de mudar por completo. Sabíamos a necessidade de estudar mais os elementos de música eletrônica, adquirir instrumentos como Drum Beats e sintetizadores, além de encontrar um produtor que entendesse esse novo caminho da banda. Ainda não tínhamos conhecido o trabalho do Alan como produtor.

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– Quais são os planos para 2017? Turnê, mais lançamentos?

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Trabalhar os clipes, sessões ao vivo, shows em outros Estados e novos lançamentos no segundo semestre do ano.

– Gostaria de deixar um recado pros seus fãs e pros leitores da Nação da Música?

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Gostaríamos de agradecer todo apoio que tivemos nesse período que o Daniel ficou internado no hospital e debilitado por conta de uma super-bactéria, tivemos que cancelar diversos shows e adiar alguns lançamentos para focar na recuperação dele. Esse ano iremos recompensá-los com diversas novidades, materiais, lançamentos e datas de show.

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Prefere ser chamada de Ju. Jornalista, apaixonada por música, festivais, seriados, gatos e Arctic Monkeys.