Entrevistamos Monema sobre “Olhando pra lua” e álbum de estreia

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Se tem uma coisa que gostamos aqui na Nação da Música é de conhecer música nova e, principalmente, novos artistas brasileiros. É o caso da Monema, banda natural de Porto Alegre acaba de lançar o segundo single da carreira, “Olhando pra Lua”, e se prepara para divulgar o álbum de estreia.

Com Danúbio na voz e no violão, Brayan na guitarra, André Medeiros no baixo e Milhoranza na bateria, Monema tem influências do rock dos anos 80 e 90, assim como da MPB. Eles são aposta do produtor Marcelo Fruet, responsável pela alavancagem estética de grupos como Apanhador Só e Chimarruts.

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A Nação da Música conversou com o vocalista Danúbio sobre o que esperar do álbum de estreia da Monema, as gravações do clipe de “Olhando pra Lua” e também a colaboração com Fruet.

Entrevista por Marina Moia

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——————————————————– Leia a íntegra:
Pra quem ainda não conhece a Monema, como vocês descreveriam o som da banda? Quais as maiores influências?
Danúbio:
 Bom, talvez seja importante dizer que, quando começamos a gravar nosso álbum, não tínhamos muita ideia de onde queríamos chegar. Durante o processo, cada um de nós foi trazendo as mais variadas referências, e fomos experimentando muita coisa até chegarmos a um resultado satisfatório. Digo, não gravamos pensando em soar parecido com isso ou com aquilo, sabe. Ouvindo agora, parece que prevaleceu a influência do pop rock nacional dos 80 e 90, da MPB dos anos 70 e 80 e dos Beatles, especialmente McCartney e Harrison. E acho que é inegável a influência de Lulu Santos, Herbert Vianna e Cazuza em muitas das minhas composições.

Vocês trabalharam com o produtor Marcelo Fruet. Como surgiu essa relação, parceria, entre vocês? E como foi trabalhar com ele na produção das músicas
Danúbio:
 Nós já admirávamos o trabalho dele há muito tempo. A primeira vez que eu ouvi falar do Fruet foi em meados dos anos 2000, porque ele tinha produzido o disco da banda Pública. Alguns anos depois, fiquei sabendo que ele iria produzir o primeiro disco da banda Apanhador Só, que eu também já acompanhava. E na época em que decidimos gravar nosso disco, a Dingo Bells tinha acabado de lançar o “Maravilhas da Vida Moderna”, que estávamos curtindo muito e que também tinha o Fruet como produtor. Então, por conta do trabalho dele com essas três bandas, ele acabou sendo nossa primeira opção como produtor.

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A gente gravou uma demo caseira com algumas músicas minhas e fomos ao estúdio mostrar pra ele – um pouco tensos, naturalmente. Ele ouviu na nossa frente e adorou, na hora. Curiosamente, das cinco músicas que levamos naquela primeira demo, acho que só duas vão acabar ficando no álbum. Durante o processo de pré-produção, foram surgindo novas composições, e eu também tirei da gaveta algumas outras.

Foi ótimo trabalhar com o Fruet! Ele nos ensinou muita coisa e demonstrou muito entusiasmo pelo trabalho. Estava sempre propondo novos caminhos, novas ideias, mas sem querer ser impositivo, sem tolher a nossa liberdade criativa. Foi excelente.

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O clipe de “Olhando pra lua” ficou muito bonito, bem descontraído e combinando com a vibe da música. Como foram as gravações?
Danúbio:
 Foi muito divertido. Passamos o dia naquela casa linda na beira do lago Guaíba, recebendo os amigos e filmando o clipe. O pessoal estava bem animado. Começaram a fazer churrasco desde cedo, levaram cerveja. Quem tinha cachorro, aproveitou pra levar também. Então, tinha uma cachorrada brincando pra lá e pra cá. Um clima super gostoso.

O álbum de estreia da Monema está sendo preparado, certo? O que podemos esperar desse trabalho?
Danúbio:
O álbum está praticamente pronto, na verdade. Lançamos um primeiro single, “Cético”, em junho, e o segundo, “Olhando pra lua”, no início de dezembro. Assim, as pessoas já vão conhecendo um pouco do nosso trabalho, vão se familiarizando com o nome da banda, e, eventualmente, vão criando interesse em conhecer nossas outras músicas.

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A gente está adorando o resultado do álbum, e esperamos que as pessoas gostem também. Tem elementos de folk, de rock, de baião, de jazz, de reggae, de pop… Enfim, cada faixa é uma surpresa. Acho que é uma coleção de ótimas canções. Eu gosto! [risos]

Tem alguma previsão de lançamento?
Danúbio:
 Provavelmente, entre abril e maio de 2019. Acho que ainda vamos lançar uma terceira “música de trabalho”, fazer mais um clipe ou lyric vídeo, o que deve ajudar a impulsionar o lançamento do álbum, e em seguida liberamos o conteúdo completo.

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Quais são os planos da banda para 2019?
Danúbio:
 Lançar o álbum, tentar fazer com que nossas músicas cheguem ao maior número de pessoas, e que elas sintam a alegria que a gente sentiu ao gravar e que a gente sente ao apresentar essas canções.

Gostariam de mandar um recado aos leitores da Nação da Música?
Danúbio:
 Sugiro que nunca deixem de procurar novidades, mas que também não esqueçam de vasculhar os clássicos. Existe muita música boa por aí. Aproveitem! Ah, e reservem um espacinho pra Monema nas suas playlists [risos].

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Jornalista e apaixonada por música desde que se conhece por gente.