Entrevista: Set It Off fala sobre processo de criação do novo álbum

set.it.off

Uma das atrações do palco principal da Warped Tour 2016, a banda americana Set It Off lançará novo álbum no dia 07 de outubro. “Upside Down” será o terceiro trabalho em estúdio do grupo, que lançou seu último disco, “Duality”, em 2014.

- ANUNCIE AQUI -

Nação da Música conversou com os caras da Set It Off sobre os shows da Warped, as diferenças que eles vão trazer com “Upside Down” e também sobre a definição do estilo da banda.

Traduzida por Karen Davidson e feita por Veronica Stodolnik.

—————————————————————————————— Leia a íntegra
O que estão achando da Warped Tour até agora?
Zach: Tem sido ótima. Viemos no ano passado, então já sabemos o que esperar. Esse ano está sendo a mesma coisa, mas bem mais fácil. E estamos terminando já, então estamos nos divertindo.

Vocês conseguiram ver muitos shows?
Maxx: Claro. Vimos várias bandas.
Zach: Sum 41 e New Found Glory.
Maxx: É, tem sido ótimo. E também vimos vários shows do State Champs.

Vocês já vieram pra Warped Tour no ano passado, qual é a sua parte favorita da turnê?
Zach: Acho que a experiência de conhecer os fãs e ter a oportunidade de se conectar com eles, tirar fotos. É uma experiência diferente e é uma maneira muito legal de conhecer os fãs. Além de andar por aí e ver as bandas tocando.
Maxx: Conhecer gente nova e bandas novas, fazer novos amigos, é como ir pra um acampamento de férias. A amizade e a música compensam todo esse calor.

Vocês têm alguma história engraçada da turnê?
Zach: Tem uma gangue de scooters na Warped. Cada um dos membros tem uma lambreta e eles andam por aí e te chamam pra fazer parte do grupo.

- PUBLICIDADE -

Vocês estão lançando um álbum novo, “Upside Down”, em outubro, como foi o processo de criação dele?
Maxx: Foi bem diferente do nosso jeito de trabalhar no passado. Normalmente, a gente escreve todas as músicas, vai pro estúdio, grava a bateria pro CD todo, grava o baixo pro CD todo, grava a guitarra pro CD todo. Mas dessa vez foi um pouco diferente, a gente escreveu e gravou ao mesmo tempo. Então estávamos gravando os vocais enquanto escrevíamos as músicas. Então, ao invés de ter essa “pirâmide”, foi uma bagunça, meio caótico. Mas no fim, acho que é o nosso álbum mais forte, então valeu a pena.

Vocês não se definem em nenhum gênero musical… Vocês acham isso uma coisa importante como artistas?
Maxx: A gente tentou se encaixar em um molde por muito tempo, quando “Cinematics” saiu – ainda temos muito orgulho desse ábum, mas o My Chemical Romance tinha acabado de se separar, e a gente estava tentando preencher esse espaço, tentando ser essa banda. E a gente se divertiu, foi demais, mas não era a gente. Já em “Duality” e “Upside Down” a gente parou de tentar se encaixar pra tentar fazer o tipo de música que a gente curte e que faz sentido pra gente, e acho que valeu muito a pena. Fomos de um extremo para o outro, na minha opinião.

- ANUNCIE AQUI -

E vão ter outros estilos no álbum novo?
Zach: Sim! Tem Rap, R&B, algumas influências dos anos 90. A gente nunca quer que o nosso CD tenha a mesma música 13 vezes, cada música tem que ser diferente. Estamos animados, assumimos alguns riscos com o Rap, mas vamos ver. Estamos animados.

“Duality” fez muito sucesso com os fãs, o que vocês esperam do “Upside Down”? Já estão tocando alguma música no show?
Maxx: Estamos tocando três músicas novas – colocamos uma nova hoje. Os fãs parecem estar adorando. A gente estava com medo na transição de “Cinematics” pra “Duality” porque foi uma mudança grande, mas dessa vez achamos que estamos chegando mais perto de melhorar o som que começamos com “Duality”. Então acho que se os fãs gostam de “Duality”, eles vão amar “Upside Down”. Vai ser um álbum divertido.

Vocês têm uma música chamada “Why Worry” no “Duality”, que fala sobre o que a nossa sociedade está passando agora. Como vocês decidem falar sobre essas questões?
Maxx: É difícil de engolir, tem muita coisa acontecendo de uma só vez, e sinto que as pessoas esquecem. Todos nós somos humanos e todos nós temos que ser tratados igualmente e com respeito. E acho que muita gente não pensa assim. E é uma pena, porque o amor é bem mais forte que o ódio, e outra coisa importante é que graças às tragédias, ficamos mais fortes. Eu moro em Orlando, e quando o atentado aconteceu, tinha o objetivo de assustar a população, mas acabou unindo mais ainda a comunidade, o que é muito inspirador, e incrível.

Além do álbum novo, o que o Set It Off vai fazer depois da Warped Tour?
Maxx: Turnês.
Zach: Muitas turnês. Vamos tentar viajar o máximo que pudermos, pra conhecer os fãs e tocar. Algumas coisas vão acontecer próximas ao fim do ano.

- ANUNCIE AQUI -

E têm planos de visitar o Brasil?
Maxx: Nós queremos! Estamos tentando…
Zach: Você já ouviu falar dessa brincadeira que várias bandas têm fãs pedindo pra elas irem pro Brasil?

Sim, é que os fãs brasileiros são bem intensos e todo mundo fica falando “please, come to Brazil” nas redes sociais.
Maxx: A gente está tentando, queremos ir pra esses lados no ano que vem. Não temos planos concretos ainda, mas seria incrível conhecer todos os fãs brasileiros.

- ANUNCIE AQUI -

Não deixe de curtir nossa página no Facebook, e acompanhar as novidades do Set It Off e da Nação da Música.

Inscreva-se no canal da Nação da Música no YouTube, e siga no Instagram e Twitter.

- ANUNCIE AQUI -
Veronica Stodolnik
Veronica Stodolnik
Veronica Stodolnik: Paulista que mora nos Estados Unidos desde 2011, e colabora no Nação da Música com entrevistas e cobertura de eventos internacionais. Amante de música e literatura, atualmente cursa um mestrado de comunicações, não vive sem seu PS4 e assiste muitas séries de TV nas horas vagas.