Entrevistamos Delacruz sobre “Nonsense Vol. 2” e colaborações musicais

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Foto: Guto Costa

Na última sexta-feira (06), Delacruz liberou nas plataformas digitais o EP “Nonsense Vol. 2”, segunda parte do disco de estreia. O trabalho conta com participações de YOÙN e Kevin O Chris. 

A Nação da Música teve a oportunidade de conversar com o cantor e compositor sobre a criação do álbum, as colaborações musicais, a participação no Rock in Rio e também sobre o que o aguarda em 2020.

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Entrevista por Marina Moia.

——————————————— Leia a íntegra:
Olá, Delacruz! Obrigada por falar com a Nação da Música! Neste dia 06 vai a público o segundo volume do EP “Nonsense”. Como foi o processo criativo e de gravação deste trabalho como um todo? Pra você, há muita diferença entre um volume e outro ou são complementares?
Delacruz:  Acho que não existe uma diferença. Tanto o primeiro volume como o segundo volume foram feitos com a mesma ideologia, podemos classificar desse jeito. Então não existe muita diferença. A única foi o tempo mesmo e a estratégia de fazer dividido.

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E por que a decisão de lançá-lo em duas partes?
Delacruz: Como eu pontuei, foi uma estratégia. Pra se adaptar ao processo da internet, que tem uma quantidade de conteúdos muito grande e tem gente lançando música todos os dias. É preciso entender isso e se adaptar. De certa forma foi uma estratégia que facilita pro público a adaptação, se acostumar, gravar as cinco músicas é bem mais fácil do que gravar dez. Ao mesmo tempo, é funcional pra nós porque a gente mantém uma sequência de lançamentos. E é necessário hoje em dia, principalmente um artista como eu em início de carreira, estar sempre lançando uma coisa ou outra, sempre com a responsabilidade de não deixar a qualidade cair.

Tanto no volume 1 como no 2, temos diversas colaborações musicais. Conta pra gente como foi receber essas pessoas em estúdio e como funcionou a escolha dos nomes para participar deste projeto com você?
Delacruz: Foi muito fácil porque na minha concepção não basta ser bom músico, tem que ser uma boa pessoa também. Eu colaborei com pessoas que eu conhecia e admirava. Não falo só sobre o trabalho, mas são pessoas que eu pergunto “e ai, como você está? Como vai a família?”. Foi muito tranquilo, muito fácil. São todas pessoas simples. Luccas Carlos, Kevin O Chris, Camila, Hariel, os meninos do YOÙN, todo mundo. Todos são pessoas maravilhosas e muito talentosas também. A escolha desses nomes foi a dedo. Eu que escolhi, senti que essas pessoas se encaixaram perfeitamente em cada música respectivamente.

Com quem mais você gostaria de colaborar no futuro?
Delacruz: Poxa, eu tenho muitos ídolos. Eu gostaria de colaborar com muitas pessoas. Mas se fosse pra escolher uma pessoa, eu escolheria o Zeca Pagodinho. 

Ano passado, além do volume 1, teve a participação mais do que especial no Espaço Favela do Rock in Rio! Como foi a experiência?
Delacruz: O Espaço Favela foi incrível. Foi a primeira apresentação com uma banda grande, com backing vocal, com ballet, e foi muito legal. Acho que a gente surpreendeu a galera que estava lá acompanhando. Não esperava isso, não esperava um show tão grande assim. Foi muito bom. Até hoje, com certeza, tenho pra mim como o melhor show que eu já fiz. Poxa, e isso já é autoexplicativo. Eu espero voltar lá mais vezes! Bom demais!

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E o que os fãs podem esperar tanto do show de lançamento de “Nonsense Vol. 2” no Rio de Janeiro como desta próxima turnê nacional? [Obs.: O show no Circo Voador, RJ, foi no dia 07 de março, mas a entrevista foi realizada antes]
Delacruz: A expectativa é grande, muito grande. É um palco histórico. Vamos começar no Circo Voador, um palco que carrega uma energia diferente. Todo mundo que passou por lá, pelo menos os artistas que eu conheço e já tocaram lá, disseram a mesma coisa. A expectativa é muito grande, o nervosismo é grande, mas se der certo lá, acredito que o restante vai ser mais fácil. Eu assisti muita gente que sou fã neste palco e vai ser uma responsabilidade muito grande tocar lá.

Agora que as duas partes do EP foram lançadas, o que mais podemos esperar de Delacruz no ano de 2020?
Delacruz: Bom, agora que as duas partes foram lançadas, o álbum nasceu por completo. Acho que a gente precisa trabalhar o álbum primeiro pra depois trabalhar em novos conteúdos. Tô focado nisso neste ano. Trabalhar o álbum, rodar este show, por enquanto, e quem sabe ainda vem conteúdo. A gente já começa a pensar num novo projeto pra esse ano, mas mais pro final dele, talvez uma coisa que de fato vá acontecer no ano que vem… Por enquanto a gente tem como objetivo trabalhar o “Nonsense”.

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Gostaria de deixar um recado aos leitores da Nação da Música?
Delacruz: Meu recado pros leitores é “Prazer”, para aqueles que não conhecem meu trabalho, e muito obrigado àqueles que já conhecem e acompanham, dão essa força pra gente. A gente espera rodar vários estados e fica o convite pros nossos shows. Assim que tivermos acertado datas, vamos publicar nas redes, então sigam acompanhando por favor! Espero muita música nova pra gente nesse ano de 2020!

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Marina Moia
Marina Moia
Jornalista e apaixonada por música desde que se conhece por gente.