Entrevistamos Zimbra sobre “Verniz” e show no Auditório Ibirapuera

ZIMBRA por Fabrizio Toniolo
Foto: Fabrizio Toniolo

Na próxima sexta-feira (23), a banda Zimbra fará show de apresentação do disco “Verniz” no Auditório Ibirapuera em São Paulo. 

O terceiro trabalho de estúdio dos rapazes chegou às plataformas digitais em abril deste ano e conta com a produção de Esteban Tavares. Além dele, o cantor Dinho Ouro Preto, do Capital Inicial, também participa do disco na faixa “Quem Diria”.

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A Nação da Música conversou com a banda sobre a produção do álbum, o show em São Paulo e também sobre as parcerias com Esteban e Dinho.

Entrevista por Marina Moia.

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————————————– Leia a íntegra:
Oi, tudo bem? Obrigada por falar com a Nação da Música! Quero começar falando sobre “Verniz”, que vocês lançaram em abril. Como foi o processo criativo desse disco e como foi trabalhar com o Esteban Tavares na produção?
Rafael: A gente passou um ano e meio em estúdio gravando ele e depois que a gente selecionou o repertório. Ficamos esse um ano e meio no processo de gravação, mixagem e masterização até o disco ficar pronto e sair na internet, nas plataformas de streaming. Foi um processo que durou bastante tempo até porque ao longo desse caminho a gente foi dando uma lapidada, buscando um pouco da identidade que a gente já sabia o que queríamos, mas fomos descobrindo outras coisas nesse processo. O que foi bem legal porque como a gente teve uma experiência bem enriquecedora com o Esteban Tavares, que é o produtor do disco, a gente acabou tendo que atrasar um pouco esse lance do lançamento e descobrimos algumas coisas novas nesse meio de caminho. Então foi bem legal. Um processo que, apesar dele ter durado um pouco mais do que a gente planejava, ele foi bem proveitoso pra gente e ficamos bem felizes com o resultado. 

O ‘fazer’ desse disco foi muito diferente dos anteriores? Como?
Guilherme: Foi diferente porque o produtor com quem a gente trabalhou, o Esteban, é multi-instrumentista e acabou agregando muito nessa parte da produção musical em si. A gente acabou se cobrando muito, cada instrumento, e também teve o amadurecimento de todos os trabalhos que a gente já fez. Assimilamos muito todos os trabalhos e nesse do “Verniz” a gente meio que lapidou tudo e também já com tinha mais experiência. Acredito que essa experiência contou muito no processo porque foi o terceiro disco que a gente fez e os primeiros foram mais por impulso, enquanto esse foi mais trabalhado e mais pensado e complexo.

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Além do Esteban, vocês tiveram a participação especial do Dinho Ouro Preto também. Como surgiu essa parceria e como foram os momentos em estúdio?
Vitor: Foi bem legal e o Dinho já conhecia as músicas. Através de amigos em comum a gente acabou chegando nele e fez o convite. Ele aceitou numa boa, a gente até ficou bem feliz porque não esperávamos que fosse aceitar de primeira. Foi muito legal mesmo. Ele veio ao estúdio, gostou da música, cantou de primeira. Foi bem receptivo e trocamos uma ideia muito legal. É um cara que a gente vai levar pro resto da vida, uma baita experiência, e acho que fizemos um grande amigo.

Com quem mais vocês gostariam de fazer uma parceria no futuro?
Pedro: Existem vários nomes que vem à mente. Muitos artistas brasileiros, é claro. A gente é muito fã do Emicida, da Pitty, e artistas da nossa geração, como a Lagum, que a gente gosta pra caramba. Tem a Anavitória também. E os clássicos, que todo mundo sonha em conhecer e quiçá gravar alguma coisa, como o Caetano Veloso, Gilberto Gil, a Maria Bethânia… Ah, seria muito louco fazer algo com a Marisa Monte! Nando Reis também. São só alguns dos artistas que a gente admira e adoraria trabalhar junto.

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O show no Auditório Ibirapuera já é nesta sexta-feira! Como estão as expectativas para essa apresentação? O que os fãs podem esperar?
Rafael: As expectativas são as melhores possíveis logicamente. A gente tá muito animado. Primeira vez que a gente vai tocar no Auditório Ibirapuera, uma casa que tem um nome gigantesco, dispensa qualquer tipo de apresentação, e conta com todo tipo de artista da música brasileira que é referência pra gente e que já pisou lá também. Pra gente é o maior prazer estar participando desse momento da casa e colocar o nosso nome lá também. A gente está muito feliz com o convite do pessoal do Auditório e poder fazer parte disso.

Os fãs podem esperar da gente um show memorável. Os ingressos, se não esgotaram, devem esgotar entre segunda e terça-feira. Se eu não me engano, as vendas começaram na sexta-feira e voaram. A gente ficou impressionado com o tempo que eles levaram pra se esgotarem. É a primeira vez que a gente esgota uma quantidade absurda dessas de ingresso em tão pouco tempo, em menos de uma semana. Ficamos bem impressionados com a venda então vamos preparar um show muito diferente do que a gente fez até hoje em São Paulo. 

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A gente está no meio de uma turnê, que é a Tour Verniz, do nosso novo disco, mas vamos colocar músicas de todos os nossos trabalhos desde o começo da carreira. Vai ter música pra todos os gostos, pra quem gosta de todas as fases da banda. Se alguém tiver a oportunidade de assistir ao show, que não tenha visto ainda ou que tá esperando ouvir uma música que não ouve faz tempo, talvez seja a hora de comparecer num show. Fica a dica! Se não, não adianta chorar depois! To avisando aí em primeira mão pro Nação da Música que se perder, tá perdido!

Como o Rafael disse, os ingressos para este show estão quase esgotando. Como é o sentimento quando ficaram sabendo disso?
Guilherme: A sensação é maravilhosa! São Paulo virou a nossa casa, na verdade. A gente mora em Santos, mas toda vez que a gente vem pra cá, pra São Paulo, cada vez mais o público enche as casas. Ainda mais no Auditório, que tem um capacidade grande. Como o Rafael falou na outra resposta, esgotar os ingressos em tão pouco tempo é muito especial pra gente, num lugar emblemático em São Paulo. A gente fica muito feliz. Casa cheia sempre tem a energia lá em cima e todo músico quer fazer um show cheio. Com a gente não é diferente, estamos bem felizes mesmo. 

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Quais são os planos da Zimbra para o futuro? O que os fãs podem esperar?
Vitor: A gente espera comprar casas luxuosas em condições extraordinárias, carros dentro delas [risos]. Brincadeira! Esperamos viver de música, é claro, e daqui 10, 20 anos continuar a viver bem de música, fazendo o que a gente mais gosta de fazer e o que a gente gosta de fazer. Poder tocar sempre, lançar discos, seguir dentro da música não só tocando e lançando, mas em outros ramos com gravação. Tem muitas coisas dentro da música que temos vontade de fazer. Acho que o principal mesmo é viver de música pro resto da vida e ser feliz.

Gostariam de deixar um recado aos leitores da Nação da Música?
Pedro: Com certeza! Quero agradecer imensamente a todos os leitores da Nação da Música que toda vez que lançamos alguma música, disco, material, vocês estão sempre acompanhando juntinho com a gente. Muito obrigado sempre, Marina, pelo interesse, por acompanhar nosso trabalho e dar espaço pra cena independente de cena autoral no Brasil, que está sempre ali, nunca desiste, e arranjando mais espaço. Muito obrigado a todo mundo. Se forem de São Paulo, a gente se vê no Auditório Ibirapuera, se não forem de São Paulo, a gente se vê logo numa casa de shows pertinho de você.

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Jornalista e apaixonada por música desde que se conhece por gente.