Lollapalooza Brasil: Fãs do festival contam suas expectativas para a próxima edição

O aquecimento da Nação da Música para o Lollapalooza Brasil 2015 continua a todo vapor. Dessa vez, promovemos uma entrevista com fãs, que nos contaram tudo o que nos espera na próxima edição do festival, que acontece nos dias 28 e 29 de março, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo.

Entrevistamos a paranaense Raísa Boing, o carioca Vinícius Cunha e o goiano Pedro Henrique Miranda para nos falarem um pouco mais sobre a experiência, as surpresas e a emoção de estarem presentes em todos as edições do Lollapalooza que aconteceram no Brasil – e claro, dizer para os leitores da Nação porque esse evento é imperdível!

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O Lollapalooza veio ao Brasil pela primeira vez em 2012 com a organização da GEO Eventos. Porém, a partir de 2014, a Time For Fun passou a ser a realizadora do festival. Com essa mudança, o que melhorou no evento?

Raísa tem 21 anos, é de Foz do Iguaçu e acredita que houve muitas melhorias: “Apesar de parecer do contra, acredito que a mudança de local teve sim seus benefícios. Por ser um lugar muito menor, considerava o Jockey Club sem muitas atrações a parte. Em Interlagos foram criadas muito mais atrações culturais, além de os palcos serem longe uns dos outros, não interferindo no som de shows ao mesmo tempo. A minha mudança preferida foi o Chef Stage, um gigante espaço criado com diferentes opções de comidas e bebidas.”

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Pedro Henrique tem 26 anos, é de Goiânia e curtiu a mudança de estrutura do evento, e também elogiou os novos pontos de alimentação do local: “Com a mudança de empresa, veio logo a mudança de espaço para a realização do evento. O Jockey era um lugar muito bom, porém começou a ser pequeno para a quantidade de ingressos que eram disponibilizados para o público em geral. Portanto a mobilidade com rapidez dentro do evento começou a ficar prejudicada. A mudança trouxe mais espaço, mais banheiros, e um entretenimento fantástico, os patrocinadores de 2014 souberam usar de artificios para que o público fosse integrado dentro do festival a partir de stands e coisas legais. O ponto positivo pra mim foi a estrutura física do local que ficou ampla e meio termo planejada, recheada de coisas legais, não podendo esquecer que o espaço para comida ficou sensacional!”

Vinícius Cunha tem 26 anos, é do Rio de Janeiro e, além de fã, ainda foi assessor de imprensa e trabalhou com estrelas como Josh Homme! Ele elogiou as áreas criadas para público em Interlagos e acredita também que a distância entre os palcos não é um problema: “O amplo espaço de Interlagos resolveu um dos grandes problemas do Jockey: o vazamento de som entre os palcos. Sem contar que é um local bem mais refrescante, que mesmo debaixo de sol forte é suportável. A mudança nos trouxe a grama/asfalto. Nunca mais afundar na lama como em 2013! (risos). Se julga a distância entre os palcos um erro, você não tem espírito de festival de música. Porque, seja no Brasil, Europa ou Estados Unidos, a palavra de qualquer evento desse porte é “andar”. A questão é outra: o mau aproveitamento na circulação, como entre os palcos Skol e Interlagos. A mudança de produção também trouxe áreas bem localizadas para merch, locais de descanso, banheiros funcionais, boa comida (Chef Stage) e diferentes atividades espalhadas, que deram ao Lollapalooza uma “cara de festival” inexistente nos outros anos.”

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O festival é conhecido por um line-up com bandas pouco populares e que costumam agitar o público tanto ou até mais do que os headliners. Quais bandas te surpreenderam nas últimas edições e quais você espera que surpreendam esse ano?

Raísa aproveita bastante a oportunidade de conhecer bandas novas “Para mim, tirando os grandes headliners, sempre gostei da variedade de bandas pequenas e novas no Lollapalooza. Temos a chance de conhecer vários prodígios sem precisar gastar com apenas um show solo de cada vez. Tive a chance de conhecer bandas menores que me fizeram se tornar fã, como o Cage the Elephant, Of Monsters and Men, The Temper Trap, Jake Bugg e Johnny Marr.”

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Pedro Henrique nos contou sobre a emoção de presenciar shows incríveis, como o do Of Monsters And Men: “Bom, tem duas bandas em especial que no ano de 2013 me encantaram bastante que foram Of Monsters And Men, que até então era pouco conhecido e que teve uma energia linda e fantástica num show de pura emoção, embaixo de uma chuva fina que até hoje não sai da minha cabeça; e o show do Foals que foi muito lindo. Sem contar que o do Major Lazer foi o MELHOR show de música eletrônica que eu já fui na vida! Em 2014, a brazuca Apanhador Só me fez ficar debaixo de um sol escaldante e cantarolar durante todo o show! Esse ano espero que The Kooks, Kasabian e Far From Alaska sejam minhas maiores surpresas no palco de um festival como o Lolla.”

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Muitas pessoas saem de outros estados para viver a experiência de ir ao festival. Conte um pouco sobre como foi essa experiência pra você e nos diga: por que todo mundo deveria ir ao Lollapalooza?

Raísa nos contou que a ida ao Lollapalooza em 2012 foi a sua primeira viagem de avião e sozinha, e que é muito divertido conhecer pessoas de outros lugares do país: “Fui ao Lolla pela primeira vez em 2012. Sou de Foz do Iguaçu-PR e nunca na vida havia viajado de avião, e muito menos sozinha. Fui para ver o Foo Fighters, e acabei conhecendo amigos de outras cidades, outras bandas e uma cidade gigantesca e cheia de opções. Depois fui novamente em 2013 e 2014, e o festival me fez crescer e me tornar mais independente, já que sempre vou sozinha para encontrar amigos de longe na cidade. O Lollapalooza reúne fãs de todo o país, além de bandas para todos os gostos. É uma experiência multicultural incrível. Fiz amigo de vários estados, todos com sua cultura e sotaques diferentes, e isso foi divertido demais.”

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Pedro Henrique diz que a energia que o festival promove é uma experiência imperdível: “Bom acho que todos deveriam ir ao festival pelo simples fato de que a energia do lugar é algo que não dá pra descrever. Estar num local associado a boa música e rodeado de amigos não tem preço, só de pisar no evento você se sente livre, para amar e se perder por horas numa vibe em que só cabe a felicidade. O local é de se fazer amigos e de celebrar a vida! Portanto todos tem que viver experiências assim!”

Vinícius não dispensa mais nenhuma edição do Lollapalooza e diz que vale a pena guardar dinheiro e sair de casa para o Lollapalooza, seja de onde você for: “Vou para o quarto ano e todas as edições, até agora, com passagens de avião compradas com antecedência e hotel reservado não passei por perrengue neste quesito. No Jockey, não havia muitos lugares para descansar no intervalo entre os shows. Problema resolvido com a imensidão do Autódromos e seus diversos pontos de descanso para o público.Como é um evento anual, e sempre vai ter uma banda ou artista que você realmente acha imperdível, vale o investimento (vai dizer que você não guarda uma graninha todo mês?) – seja ele um mainstream como Pharell ou a revelação eletrônica SBTRKT.  Então, você que mora no Sul, no Nordeste ou no Norte, pode vir que não vai se arrepender.”

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Como mencionado anteriormente, o carioca Vinícius Cunha é formado em Jornalismo e trabalhou na assessoria de imprensa de algumas bandas que tocaram no Lollapalooza de 2013. Ele nos contou um pouco sobre o backstage e como é trabalhar com sua paixão por música.

Vinícius, queremos saber também como foi sua experiência como assessor das bandas e o que mais te surpreendeu no Lollapalooza por trás dos palcos.

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“2013 foi inesquecível. Desde a o pré, um mês antes do festival, agendei, junto com meu colega de função, todas as entrevistas e comunicados a serem feitos pelas bandas que a LAB 344 tinha no Lolla: Alabama Shakes, Queens Of The Stone Age e Hot Chip. Nos bastidores é tudo muito corrido. São dias que passam num piscar de olhos de tanta agitação.  Acompanhar cada banda na coletiva com a imprensa, o cuidado com cada pergunta que está sendo feita pro grupo. No caso do QOTSA foi mais delicado ainda, pois tocariam pela primeira vez música inédita de “…Like Clockwork” no festival. Foi montada toda uma estrutura no Salão Nobre do Jockey com imprensa e a banda. Entusiasmo à flor da pele pois estava trabalhando para Josh Homme, mas é preciso separar e profissional do pessoal. Tudo perfeito e shows elogiados das três bandas e boa repercussão na mídia. Por trás dos palcos, toda entusiasmo da plateia fica na plateia. É tudo muito profissional para que tudo saia dentro do script planejado. Nada pode dar errado. Da saída da banda do hotel até o percurso até o backstage depois da apresentação. O sentimento que temos é que se está ali por paixão à música. Trabalho, que trabalho? (risos)”.

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Júlia Canedo: Estudante de jornalismo na cidade louca que é o Rio de Janeiro. Curte festinhas, futebol, cerveja, não é referência comportamental pra ninguém e gosta de dar pitaco em tudo. Apaixonada por música, do funk ao punk rock, pretende seguir a carreira de fã por muito tempo. Escreve pro Nação da Música, passa o seu tempo no twitter e ainda sofre por não ter conseguido ir à um show do Oasis.