Resenha: “A Head Full of Dreams” (2015) – Coldplay

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É como dizem: depois da escuridão, vem a luz. Coldplay já teve suas fases e depois do álbum “Ghost Stories”, lançado em 2014, que mostrava um momento um pouco conturbado, recebemos “A Head Full of Dreams”.

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O disco lançado no dia 04 de dezembro pode não agradar tanto os fãs da época do “Parachute”, mas é bem convidativo para quem curte um pop bem produzido. Sendo esse o sétimo álbum – e talvez o último – do Coldplay, podemos escutar um som bem para cima, com uma vibe divertida e aquela aura colorida. Aqui vemos então um distanciamento do rock e um passo a mais para o pop.

O disco é aberto por “A Head Full of Dreams”, canção que dá o título do álbum e já nos introduz ao tom que seguirá por algumas músicas na sequência. Uma harmonia típica do grupo, muito eletrônico, animação e tudo que te faça se empolgar para uma festa, e claro, vários “ôôôs”. “Birds” chama a atenção pela sua batida – que até se assemelha ao estilo indie. O sentimento de liberdade está presente na canção, que se tivesse um refrão um pouco mais chamativo, teria sido 100% para mim. “Hymn For The Weekend” é a música que conta com a participação da Beyoncé. Não é uma música ruim, mas não sinto que os dois artistas tenham combinado. Fora isso dá para se divertir um pouco escutando a canção.

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As vezes quando escutamos um novo trabalho de uma banda ou artista, sentimos que uma música ou outra pertencem ao seu disco antecessor. Esse é o caso de “Everglow” um dos singles do álbum. Do nada saímos de músicas animadas e para cima, para algo mais melancólico. Confesso que eu gostei da faixa, não tenho nenhuma reclamação, musicalmente falando sobre ela, tanto que a melodia do piano ainda está em minha cabeça, só acho que não combina com o contexto do álbum no geral. “Adventure Of a Lifetime”, o single já conhecido, é composta por uma guitarra que vai lidando com uma melodia aparentemente simples, mas que assim como as canções passadas, anima bastante. Chegamos a mais uma participação especial do álbum. “Fun” conta com Tove Lo e pareceu estar mais em harmonia do que “Hymn For The Weekend”. Não tem nada de muito novo e que chame a atenção, mas só os vocais de Chris Martin e Tove Lo já bastam.

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“Kaleidoscope” é um exemplo de boa transição entre uma faixa e outra. Por mais que Chris Martin esteja apenas recitando trechos de um poema, a melodia nos convida a parar por um momento e refletir. “Army of One” vai crescendo aos poucos, chega ao seu grande momento, mas deixa um gostinho de quero mais. “Amazing Days” traz aquele tom de nostalgia ao percebermos que ainda existe um pouco do velho Coldplay preso por aí. O piano, a bateria, a melodia, tudo isso compõe uma das mais belas músicas do disco. “Colour Spectrum” é mais como uma transição para a próxima – e última faixa do disco “Up & Up”. Mais uma das surpresas do álbum, é uma música que conquista por ser muito bem composta. Um belo refrão, belo solo de guitarra e uma bela forma de encerrar esse álbum.

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Tracklist:
1. “A Head Full of Dreams”
2. “Birds”
3. “Hymn for the Weekend”
4. “Everglow”
5. Adventure of a Lifetime
6. “Fun (feat. Tove Lo)”
7. “Kaleidoscope”
8. “Army Of One”
9. “Amazing Day”
10. “Colour Spectrum”
11. “Up&Up”

Nota: 8

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Metade campograndense, metade paulistana, jornalista e apaixonada por música. Escreve para o Nação da Música desde 2012, estuda música desde pequena, é obcecada por reality shows musicais, odeia atender telefone, mas não vive sem seu celular. Seriados, livros e comida também não podem faltar em sua vida.