Resenha: “Bloom” – Troye Sivan (2018)

Troye Sivan
Foto: Hedi Slimane

Na última sexta-feira, 31 de agosto, Troye Sivan liberou, em todas as plataformas digitais, seu segundo álbum de estúdio, intitulado “Bloom”.

Em resenhas que foram disponibilizadas antes do lançamento, o cantor australiano viu notas fantásticas de grandes veículos como The Guardian e NME, alcançando a média de 90 no Metacritic.

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Com 10 faixas, “Bloom” explora um lado bem mais maduro de Sivan, tanto nas letras quanto na própria musicalidade. Enquanto “The Neighbourhood” tem um ar mais menino e fala do descobrir dos sentimentos, o segundo disco traz o florescer – já escancarado no título.

A primeira canção é “Seventeen”, falando exatamente do acordar de um menino de 17 anos na vida sexual com um homem mais velho. Além de perder a virgindade, Troye também deixa a inocência. Com produção de Bram Inscore, a música tem os sons eletrônicos feitos por sintetizadores que já eram bem característicos no primeiro trabalho, que também teve Inscore como produtor.

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Em “My My My!”, o primeiro single a ser lançado, o ritmo acelera um pouco, mas mantém as características das batidas eletrônicas. A pegada da música é de festa e implora para que paremos de “correr do amor”. “The Good Side” ainda traz os sintetizadores no começo e efeitos na voz em outras partes, mas é toda baseada e guiada por um violão lento e tranquilo. Ela difere, acredito, de tudo o que Troye Sivan já havia feito.

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O próprio cantor disse que algumas partes da letra se referem ao primeiro disco. “Eu levei ‘Blue Neighborhood’ em turnê e ‘as pessoas dançaram ao som do seu coração e o mundo cantou junto a ele caindo aos pedaços’ [como diz a letra]; Foi essa experiência super surreal de eu estar no palco e cantar essas músicas sobre algo tão pessoal e atual. Estava sendo cantado de volta para mim com esses grandes sorrisos e pessoas dançando e para mim foi uma experiência realmente curativa, mas também super estranha. Eu acho que isso me ajudou a superar um pouco, mas ele não tinha isso”, contou.

A faixa-título, “Bloom”, é mais uma que toca no quesito sexualidade. Além de ser dançante e ter um refrão que pega, a maior representatividade desta música é, com certeza, falar sobre assuntos que não são tão explorados, como a vida sexual de um garoto gay e todas as suas descobertas.

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“Postcard”, com participação de Gordi, diminui o ritmo novamente. Agora um piano acompanha a voz de Troye enquanto ele canta sobre seu namorado. Apesar de ser uma balada que parece triste, Sivan canta sobre relevar pequenos problemas e focar no lado bom do relacionamento.

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A segundo parceria vem logo em seguida, dessa vez na já divulgada “Dance To This”, com Ariana Grande. Uma música feita realmente para dançar, apesar de não ser explosiva, a batida é muito bem explorada, assim como a complementação das vozes, que caiu muito bem com os dois artistas. “Plum” também é boa para dançar, especialmente o refrão. A letra, mais uma vez, faz referência à natureza, usando isso como analogia para falar de uma relação.

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“What A Heavenly Way To Die” faz menção a The Smiths (“There’s a Light That Never Goes Out”). Ela tem um piano distorcido guiando Troye Sivan, enquanto ele canta sobre passar o resto da vida com o parceiro. O cantor inclusive confirmou que a canção foi feita para eles ouvirem futuramente. “Lucky Strike” também fala sobre o namorado de Sivan, Jacob Bixenman, fazendo referências diretas ao garoto. Já o título faz alusão a uma marca de cigarros, comparando que o amante do australiano é tão viciante quanto ao fumo.

Para encerrar, “Animal” diminui o ritmo mais uma vez e dança nos ouvidos de quem usa fones. Cantando sobre amor, sexualidade e sexo, Sivan explora “Bloom” com excelência e traz uma representatividade que falta. O álbum é excelente e não foi feito somente para atingir o topo das paradas, apesar de ter também este potencial. As letras são muito bem feitas e se encaixam com perfeição na vida de muitas pessoas, e essa é, de fato, a relação que a música quer criar.

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RESUMO DA RESENHA
"Bloom" - Troye Sivan
Avatar de Giovana Romania
Música é uma das minhas coisas favoritas do mundo. Formada em Jornalismo, amante da cultura pop e little monster sofrida.
resenha-bloom-troye-sivanCantando sobre amor, sexualidade e sexo, Sivan explora “Bloom” com excelência e traz uma representatividade que falta. O álbum é excelente e não foi feito somente para atingir o topo das paradas, apesar de ter também este potencial. As letras são muito bem feitas e se encaixam com perfeição na vida de muitas pessoas, e essa é, de fato, a relação que a música quer criar.