Resenha: Death Of A Bachelor (2016) – Panic! At The Disco

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Com ou sem a exclamação, o Panic! At The Disco passou por diversas mudanças desde seu surgimento em 2005, com o álbum “A Fever You Can’t Sweat Out”. Mesmo assim, excentricidade, imprevisibilidade e originalidade são palavras que nunca saíram do vocabulário da banda, definindo perfeitamente o vocalista Brendon Urie, que hoje trabalha sozinho. “Death Of A Bachelor”, lançado na primeira quinzena deste novo ano, representa bem a nova fase do músico, personificando essa independência e liberdade, que soa até solitária em alguns momentos.

O novo álbum consegue unir o melhor de todos os trabalhos do grupo, desde a temática circense, até mistura de sons clássicos, pop e eletrônico, juntando com o tom mais sério tomado em “Too Weird To Live, Too Rare To Die!”. A cada disco, podíamos notar diferenças em sua imagem e sonoridade, e desta vez, a evolução vocal de Brendon tem o maior destaque.

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O single “Victorious” abre o disco de forma ousada e grandiosa. Os trompetes são sucedidos por sons eletrônicos e uma bateria energética, criando um hino otimista, envolvente e essencialmente divertido, que não será esquecido tão facilmente. Mesmo com todo o tom de ironia, Urie pode sim se considerar vitorioso por conseguir se reinventar e se manter original após tanto tempo de carreira. Em seguida, “Don’t Threaten Me With a Good Time” mantém o espírito festeiro, usando o sample de “Rock Lobster” (1978) junto de referências a drogas e bebidas, com um vocal trabalhado de forma surpreendente.

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“Hallelujah” foi a primeira prévia divulgado do novo trabalho, marcada pela já conhecida teatralidade do Panic! e completa por palmas e um coral gospel. Extremo oposto, “Emperor’s New Clothes” é ácida e sombria, com um instrumental mais pesado e marcante. Brendon arrisca (e se sai muito bem) em notas mais altas, acompanhado de sons e vozes sombrias, que desejam tomar sua coroa de volta a qualquer custo.

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Sem dúvidas o ponto alto do álbum (e talvez de toda sua carreira), “Death Of A Bachelor” da nome ao disco com uma canção impecável e construída sobre um vocal limpo e performático para ninguém botar defeito. Clássica e contemporânea ao mesmo tempo, o single é sincero e solitário, celebrando a morte de uma parte de si para para dar um novo passo em sua vida. Trompetes iniciam a louca “Crazy=Genius”, com a mesma energia e dramaticidade presente no começo da carreira, soando como trilha para um musical.

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A devoção por Los Angeles fica explicita em “LA Devotee”, representando diversos aspectos da Cidade dos Anjos em uma canção divertida e puramente pop. “Golden Days” é outro destaque do álbum, trazendo uma certa sensação de nostalgia acompanhada de um instrumental muito bem trabalhado, com acordes de guitarra no pré-refrão que vão crescendo ao decorrer da música. Repetições constroem “The Good, The Bad And The Dirty”, iniciando apenas com a voz de Brendon, recebendo os instrumentos nos versos seguintes.

Os últimos momentos de “Death Of A Bachelor” são mais maduros, como em “House Of Memories”, tendo um relacionamento baseado apenas em memorias como pauta, com uma forte mudança no instrumental em sua ponte – tudo de forma um pouco sombria e nebulosa. A solitária balada “Impossible Year” fecha o disco de forma (mais uma vez) imprevisível. O conjunto piano + vocal dá o toque de melancolia que a faixa pede, enquanto as cortinas lentamente caem, anunciando o fim do espetáculo – que ouso chamar de o melhor do Panic! At The Disco.

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Tracklist:
01. Victorious
02. Don’t Threaten Me With A Good Time
03. Hallelujah
04. Emperor’s New Clothes
05. Death Of A Bachelor
06. Crazy=Genius
07. LA Devotee
08. Golden Days
09. The Good, The Bad And The Dirty
10. House Of Memories
11. Impossible Year

Nota: 8.5

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