Resenha: “My Name Is Michael Holbrook” – MIKA (2019)

Mika

No início de outubro, MIKA lançou ao público seu mais recente disco, “My Name Is Michael Holbrook”, o quinto de sua carreira. O cantor britânico chega com o desafio de superar seus antigos grandes hits e mostrar que pode continuar relevante com um pop mais maduro.

O trabalho é iniciado com a suave e delicada “Tiny Love“, que é regida somente pela voz de MIKA e o piano. Mas não se engane, durante toda a sua duração ela passa por diversos gêneros e ritmos, sendo já de cara um dos grandes destaques do disco.

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Bem humorada, “Ice Cream” brinca com a sensualidade tanto em sua sonoridade quanto em sua produção visual. É admirável que o cantor tenha tido tanto cuidado em unir as duas coisas e transformar as faixas e videoclipes em uma única coisa.

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Fortemente inspirada nos anos 90, “Dear Jealousy” tem muito charme e funciona até de maneira introspectiva, abordagem diferente da que estamos acostumados a ouvir do músico. Apesar do título instigar ciúmes do outro, durante o decorrer da música podemos perceber que o sentimento vem de si próprio.

Também temos espaço para a belíssima homenagem feita em “Paloma“, nome da irmã de MIKA, que quase faleceu durante um acidente, mas que felizmente sobreviveu e hoje está bem. A balada mais lenta é guiada pela belíssima letra em forma de poesia.

Fugindo do óbvio, canções experimentais são muito bem-vindas, e é aí que nos encontramos com “Sanremo“, que se difere um pouco do que ouvimos no restante do álbum. Apesar do clima tenso projetado no videoclipe (com uma mensagem importantíssima), a sensação trazida pela música é de ar fresco e tranquilidade.

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O início de “Tomorrow” já é de arrepiar, com aquele clássico falsete perfeitamente executado que é a marca de MIKA. Esta é inclusive uma das poucas canções em que o cantor canta em primeira pessoa, falando sobre não se preocupar com o amanhã e aproveitar a vida o máximo que pode.

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A única partipação especial neste disco é ouvida na belíssima “Ready to Call This Love“, num dueto com Jack Savoretti que funciona extremamente bem e é mais um destaque da produção. Sensível na medida certa, é certamente uma das que você sente vontade de ouvir novamente.

Flertando um pouco com o R&B, “Cry” poderia ser ouvida numa balada e é daquelas faixas feitas para dançar sem maiores preocupações. Apesar de não ser inteiramente fraca, ela acaba caindo na repetição a partir de determinado momento e se torna um pouco cansativa.

O novo disco capta também a essência de projetos passados do cantor, como por exemplo “Platform Ballerinas“, que é rápida e tem vocais divertidos. Letras empoderadoras que tratam a pressão vinda da sociedade e a necessidade de se adaptar aos padrões de beleza impostos.

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As baladas mais lentas aparecem com frequência no fim do disco, como “I Went To Hell Last Night“, e é impossível pensar que isso não tenha sido previamente planejado por MIKA.

Figuras de linguagem são utilizadas em peso na canção “Blue“, que apesar de interessante por destacar bastante a potente voz do músico, acaba se tornando devagar demais e talvez um pouco mais dramática do que deveria.

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Por fim, “Stay High” chega com toda a energia que foi deixada de lado por um momento, e é provavelmente uma das faixas mais animadas que ouvimos até aqui, remetendo ao verão, vontade de viver e positividade.

Desafio cumprido e disco bem balanceado, com um lado mais sério e pessoal, mas sem deixar para trás algumas extravagâncias que foram a receita de seu sucesso anteriormente.

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